DISPUTA COR DE ROSA

DISPUTA COR DE ROSA

Rio e São Paulo travam uma disputa acirrada, em busca do
título de cidade mais acolhedora para a turma GLS, BT e mais algumas letrinhas.
Sob patrocínio da RioTur, clips foram divulgados na imprensa
internacional, mostrando um casal gay se beijando em plena luz do dia, em
diversos cenários do Rio, com os dizeres “Come to live the Rio sensation”.
A prefeitura do Rio tentou substituir o antigo chamariz, que
eram as belas mulatas, por parrudos gays, mas a farra durou pouco, pois a
gritaria geral da igreja e das alas conservadoras, exigiram a retirada desses
vídeos pouco convencional, pois convenhamos, o Rio, a cidade mais bela do mundo
não é apenas o paraíso para a turma GLS.
A cidade maravilhosa encanta a todos que arribam em nossas
praias.
Ate o pessoal do Afro-Regae, veiculando um vídeo contra a
discriminação racial, que terminava com dois marmanjos se acariciando. Também
logo foi suprimido devido sua inconveniência.
As paradas gays do Rio e São Paulo são famosas, atraindo
pessoas do mundo todo.
Apesar de existir por aqui algumas boates prafrentex,
exclusivas para o publico gay, parece que São Paulo deu o pulo do gato, segundo
informações que recebi de meu querido amigo Perubú, que acompanha de perto esses
assuntos.
Segundo Perubú, o Estadão do dia 22 de março, informou que
São Paulo, ganhará no dia 30 de abril, um hotel dedicado exclusivamente ao público
gay masculino, o Chilli Pepper Single, um prédio de 2,3 mil metros quadrados,
situado no Largo do Arouche.”
Não será permitida a entrada
de mulheres, nem mesmo as lésbicas e sapatonas. Nesse hotel só entrará “macho man”.
Com três andares, ele terá
visual “tecnológico”, inspirado em hotéis japoneses. Serão 113 quartos
modulares, “caixas” individuais de madeira de 2 metros por 1,60, sem teto, com
cama de solteiro e televisão de LCD, com diária estimada em R$ 120.
Haverá ainda duas suítes com banheiros privativos e três
presidenciais, com custo estimado em R$ 1,5 mil. Quem não quiser
pernoitar, como visitantes da Parada Gay, poderá alugar um armário no térreo
por R$ 60 para deixar suas coisas, com direito a banho.
O ambiente interno deverá
lembrar um avião, com cores que imitam as da companhia aérea espanhola Ibéria –
preto, amarelo, cinza e laranja televisores espalhados e som abafado pelo ar-condicionado,
que deve
reduzir a falta de privacidade causada pela ausência de teto dos
quartos menores.
A iluminação será indireta e no tom
âmbar e haverá requintes
valorizados pelo público gay, como
aromatização do ambiente com essência de capim limão. Apesar disso, o ambiente
não será hostil a heterossexuais, que têm entrada liberada. “Eles devem ser 20%
do público”, diz Drumond(o dono-mineiro), que acredita existir um nicho de
homens que não se importará de estar num ambiente gay, onde se pode nadar ou
pegar uma sauna nu.
Para dar conta dos mais
animados e evitar constrangimentos, haverá 40 cabines no segundo andar para
encontros íntimos. O Chilli Pepper deve ter cerca de 60 funcionários diretos,
divididos igualmente entre gays, transexuais e héteros, que devem ficar na
manutenção.
Um Hotel do cacete!!!

Pelo Jeito, ao menos
temporariamente, São Paulo vai sair na frente, ou atrás, ou como queiram os
entendidos.
Coisas da modernidade!!!

José Roberto- 30/03/12