quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

VOLTANDO AO RITMO NORMAL

 

VOLTANDO AO RITMO NORMAL

 

Quase desisto de escrever as bobagens costumeiras, pois além da preguiça carnavalesca de alguns dias de completo ócio e manguaça, o desgraçado do computar “custou a pegar”.

Liguei o danado e o bicho ficou patinando sem sair do lugar. Depois de esperar mais de 20 minutos sem resposta, reiniciei o teimoso que ainda levou um tempão para engrenar.

Já estava pensando em dar uma chegada ao supermercado, quando finalmente aquela porra da “bolinha que fica girando” estabilizou, e o maldito deu sinal de vida.

Quem me indicou essa “máquina temperamental” foi meu amigo Marcelinho, entendido em informática. Troquei um antigo HP de memória curta, por um moderno Dell, com porrada de terabytes e programas mais atualizados, que teimam em ser extremamente lentos, principalmente após o tempão que perco para fazer o aparelho funcionar.

Estou seriamente desconfiado, que Marcelinho, como vingança das sovas que leva no tênis, escolheu esse modelo apenas para me sacanear, ou deve ter levado alguma comissão do vendedor, pois a tranqueira com acessórios, custou uma boa grana.

Por pouco vocês não ficaram livres da embromação de hoje.

Tirando a viagem para Angra dos Reis, os 150 quilômetros mais longos que já percorri, levando 4 horas e muita paciência, graças a um congestionamento imenso, causado por 3 guardinhas da Polícia Rodoviária Federal, que putos de inveja por estarem trabalhando,  propositalmente, queriam infernizar as pessoas que tentavam escapar, para passar um Carnaval tranquilo.

Posso afirmar que os merdas dos guardinhas conseguiram seu intento.

Porem, São Pedro foi bastante generoso, permitindo que o sol desse as caras todos os dias, com apenas alguns chuviscos a noite. Nossa grande sorte foi que a temida e prevista tempestade, lamentavelmente atingiu pesado São Sebastião, estendendo-se até Ubatuba, onde também causou sérios estragos e mortes.

Graças a Deus, nem mesmo ventos fortes chegaram as praias de Angra.

Em hotéis com tudo incluído, inclusive bebidas, temos que tomar cuidado para não passar dos limites, tanto na gula, como na manguaça.

Entre eu, dona Regina e Maria Silvia, sou o mais desregrado, o que tem olho grande, esganado desde criancinha. Portanto me esforcei para não sair da minha rotina de comes e bebes, o que penso ter conseguido, pois se exagerei, foi apenas no jantar, pois normalmente como pouco a noite.

Com relação a manguaça até que fui bem comportado, limitando-se as caipirinhas e batidas, três ou quatro por dia e um copo de vinho as refeições, portanto bem moderado diante de tantas tentações.

Para dizer a verdade, acho mesmo que estou velho, pois seis dias sem fazer nada cansa, pois fui proibido de mergulhar devido ao mal tempo que ameaçou, mas não chegou, porem o suficiente para dona Regina cassar minha licença de homem do mar. Já estava louco para voltar, cansado de ler a beira da piscina.

Ontem, o retorno foi bem melhor, mesmo assim, consumindo 3 horas do nosso valioso tempo.

Resumindo e comentando com meus botões, “se tivesse ficado em casa, com a grana que gastei, poderia ter comido e bebido o que quisesse, do bom e do melhor, e ainda sobraria alguns trocados”.

Já estou me preparando para o próximo ano.

 

José Roberto- 23/02/23

 

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