segunda-feira, 5 de setembro de 2022

QUANTO CUSTA NOSSA JUSTIÇA ELEITORAL?

 

QUANTO CUSTA NOSSA JUSTIÇA ELEITORAL?

 

Já disseram inúmeras vezes que nossa Justiça Eleitoral é uma jabuticaba, fruta que só dá em nosso país.

Todavia os sabichões de plantão, os que tem interesse na mamata retrucam rapidamente, enumerando as “potências democráticas” que possuem aberração semelhante, listando-as: Costa Rica, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Caralho! Como se essas republiquetas latino-americanas mencionadas, servem como parâmetro para qualquer comparação séria.

Quer queiram ou não, nossa Justiça Eleitoral é uma aberração, um cabide de empregos, uma jabuticaba azeda e muita cara, sugando o suor dos brasileiros pagadores de impostos.

O TSE, o órgão superior de nossa Justiça Eleitoral, localizado num majestoso prédio de Brasília, com salas de 150 m2 para a diretoria, é composto por 7 felizardos; 3 do STF, um dos quais é sempre o presidente, 2 do TSE e 2 “juristas” que exercem a advocacia particular. Por “jurista”, apto a ocupar o cargo, entende-se um sortudo que tenha ótimos padrinhos, que nos finalmente pode ser qualquer cabeça de bagre, como ocorre no STF, a última e mais importante instância de nossa vesga justiça.

Tentei pesquisar no Google sem sucesso, não conseguindo saber o número estimado total de funcionários da Justiça Eleitoral. Tentei de várias formas chegar a um montante, porem vi apenas que no TSE, em Brasília, estão lotados aproximadamente 900 funcionários, para acompanhar eleições que são realizadas a cada 2 anos.

Talvez, se pesquisasse o número de funcionários dos TRTs estaduais, pudesse ao menos dar um “chute”, mas não tenho tempo e saco para gastar com essa “jabuticaba”, além do que já estou gastando ao escrever este texto.

O importante e sabermos que essa Justiça custou em 2020, 9,8 bilhões, correspondendo a 27 milhões por dia, uma nota preta para um troço que atua para valer apenas a cada biênio, deixando muito a desejar.

Um problema sério, é que os 3 ministros componentes da diretoria, originários do STF, chegam com a manguinhas de fora, criando novas regras e determinações que agridem direitos sagradas dos eleitores, ameaçando prender e outras punições, que já estão virando moda, por esses sátrapas que se julgam os tais.

Temos uma outra aberração semelhante, que é a famigerada Justiça Trabalhista, que também não deixa de ser uma jabuticaba bem cara e amarga.

Ao invés de comparar nossa Justiça Eleitoral com as republiquetas de bananas mencionadas, deveriam se espelhar nos países democráticos, desenvolvidos, do primeiro mundo, onde para supervisionar e coordenar as eleições, criam-se Comissões Provisórias, com elementos da justiça comum, desfeitas após as apurações, cada um retornando a seu posto de origem.

Fica registrada minha posição e minha opinião, que deve bater com a de milhões de brasileiros, que não reclamam alto o suficiente e que continuam escolhendo mal seus representantes.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 05/09/22

 

 

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