terça-feira, 7 de junho de 2022

A QUINTA DOSE


 

A QUINTA DOSE

 

Como homem da ciência sempre tive um pé atrás com essas vacinas da Covid, desenvolvidas a toque de caixa, com poucos testes e pouco tempo para se avaliar eficácia e efeitos colaterais.

Fui obrigado a tomar 3 doses, forçado por minha mulher.

Tentei arrepiar a crista, mas não teve jeito, sendo conduzido coercitivamente ao posto de vacinação por Dona Regina e filhos. E ainda por azar, as duas primeiras doses foram da Coronavac, aquela que o “Calça Apertada” dizia ser a melhor, mas que nos finalmente foi aprovada com nota mínima. Uma bela porcaria que manchou a reputação do Butantã.

A única vantagem de tomar essa vacina aguada, é que não tive reação alguma, ao contrário da terceira, Astra Zeneca, que me deixou indisposto por 2 dias.

No geral, apesar de meio “caquético”, tenho ótima saúde, e meus exames são todos normais, talvez fruto das sete vitaminas que tomo diariamente, há mais de trinta anos.

Quase todos os amigos da turma do tênis pegaram a peste chinesa. Apesar da convivência e das manguaças,  fui o único a escapar ileso, prova cabal que estou com a imunidade nos trinques.

Quando vieram com a conversa da quarta dose, estava pronto a fechar a questão e finalmente dar uma de machão. Por sorte, minha mulher consultou nosso clínico geral, sendo informada que as 3 doses já eram suficientes, evitando assim seríssimo confronto familiar.

Como se não bastasse, leio que em São Paulo, começaram a ministrar a Quinta Dose, numa primeira etapa,  nos velhotes depauperados, passando depois as idades avançadas e demais fodidos, em ordem decrescente.

Pura sacanagem.  O governo de São Paulo quer desovar os milhões de doses de Coronavac produzidas e encalhadas, rejeitadas pelos demais estados da federação, que preferiram adquirir vacinas com melhor eficácia, embora em última instância, todas sejam experimentais, só que a do Butantã é a piorzinha.

Considerando que o grosso da população brasileira já foi vacinada diversas vezes, atingindo e superando os índices do famoso “efeito manada”, não deveria ocorrer volume expressivo de novos casos, embora saibamos que o vírus é mutante, reaparecendo mais fraco e menos letal de tempos em tempos, como toda e qualquer gripe.

É obvio, que todos os grandes laboratórios que faturam bilhões durante a pandemia, não querem perder a boquinha, azeitando a mídia, para superdimensionamento dos novos casos e suas consequências.

Na realidade, temos que conviver com o vírus chinês e suas mutações, combatidos da mesma forma que as gripes comuns, incorporados a vacinas normais que tomamos anualmente.

Quarta, quinta, sexta dose,  é o caralho! Somente antes da extrema-unção.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 07/06/22

 

Um comentário:

  1. Antes de tomar tal "4ª dose" conversei com o médico o qual faço meus check up anualmente. Ele pediu para fazer o exame de anticorpos para o SARS-CoV-2. Fiz e não é que tenho imunidade excelente de 93%. Ou seja, ou as vacinas que tomei ( 2 Coronavac e uma Pfizer) funcionaram ou o peguei o COVID e nem senti. Ou seja, me falou que eu já estava bom demais e que não deveria me sujeitar a uma nova dose de vacina.

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