quarta-feira, 20 de março de 2019

O NOVO FORO PRIVILEGIADO


O NOVO FORO PRIVILEGIADO

A decisão do Supremo de transferir para a Justiça Eleitoral, os processos de todos políticos e principalmente ex-políticos envolvidos em dezenas de crimes perfeitamente tipificados, desde que aleguem desvio da bufunfa para o Caixa 2, foi a “salvação da lavoura” para essa grande safra de corruptos que espoliou o país.
Essa grande jogada da parte “suspeita” do STF(opa, preciso tomar cuidado), foi o maná que jorrou da nossa alta corte de Brasília, para aliviar o “cagaço” dos corruptos que tinham perdido o foro privilegiado.
Na verdade, foi a criação de um “novo foro privilegiado”, que está fazendo a festa dos políticos rejeitados na última eleição e das bancas de advocacia, que também já sonham com polpudos pró-labore, pois até os corruptos já condenados e cumprindo pena, estão animados para pedir a revisão de seus processos…
Querem anulação das sentenças e novo julgamento pela Justiça Eleitoral.
A Justiça Eleitoral é composta por juízes cedidos pela justiça comum, que de quebra, recebem polpudos adicionais extra-teto para fazer nada mais que sua obrigação; como não são bobos(nossos juízes), devem também estar pensando em aumentar o número de agraciados com essa transferência, pois com a enxurrada de processos a caminho, deverão dar um fôlego extra para essa “Justiça” e para seus gordos contracheques.
As “fake news” andam dizendo, que essa foi uma jogada de mestre, atendendo aos anseios de corruptos de todos os matizes, inclusive os de toga, juntando a fome com a vontade de comer(grana pública).
Quero deixar bem claro que o parágrafo acima não é de minha autoria, apenas o transcrevi para melhor ilustrar o texto. Tenho certeza que Toffoli, Gilmar, Lewandoviski, os dois Mello, e Alexandre de Moraes, votaram pensando no melhor...
O primeiro beneficiado com a pródiga transferência foi o ex-senador Lindinho Farias, corrupto de carteirinha, que todo sorridente, já se antevê, leve, livre e solto.
Pela cobiça que despertou na gentalha corrupta, nossa Justiça Eleitoral deve mesmo ser coisa boa.
É o “novo foro privilegiado”, ou como dizia Silvio Santos, “A Porta da Esperança”.
Eta país de merda!

José Roberto- 20/03/19


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