segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O GRANDE DUELO DE ZÉ, CONTRA O LEÃO DA MALDADE


O GRANDE DUELO DE ZÉ CONTRA O LEÃO DA MALDADE

Quem acompanha meus escritos, os poucos que tem paciência para tal, alem dos velhos e fieis amigos, sabe que eu e a Receita Federal temos uma “picuinha” que se arrasta desde longa data.
De tempos em tempos escrevo um texto para externar meus aborrecimentos, pois a danada não me deixa em paz.
Suspeito, que tenham destacado algum “ super agente secreto” para fiscalizar as despesas lançadas em minhas declarações, com um telescópio adquirido diretamente da NASA, não deixando passar nem um centavo deduzido a maior por engano e logo me tascam uma multa mesmo sem qualquer embasamento, pois “in dúbio, pro Receita”.
E assim, no decorrer dos anos e dos inúmeros embates com o Orgão diabólico, fui me aprimorando na arte de defender meus direitos e de questionar as dezenas de multas que me foram aplicadas.
Posso afirmar sem modéstia, que tornei-me um especialista em contestações e recursos em todos os níveis, tendo frequentado tantas vezes o Posto de Ipanema que sou figura manjada, tendo feito inclusive algumas boas amizades com os agentes do fisco que recepcionam minhas demandas.
Também já frisei diversas vezes, que não consigo entender porque minhas declarações de ajuste anual e meus questionamentos são sempre analisados por agentes de Fortaleza.
Será que a Receita mantem na capital do Ceará, um grupo especial para perseguir e fiscalizar contribuintes problemas?
Outra tática que adotam em parceira com os Correios, é entregar todas intimações as sextas-feiras, no período da tarde, estragando meu humor e o final de semana.
Um bando de sádicos!!!
Nessa última sexta, por volta das 15,30, eis que toca a campainha e a vítima aqui, vai atender na porta da cozinha, com o coração apertado.
Um funcionário do prédio, com uma “missiva bomba” em uma das mãos e na outra o protocolo de correspondências, me passa o malfadado envelope pedindo em troca minha assinatura, sacramentando a entrega.
Tremulo, com o coração a mil, abro e me deparo com uma intimação que estranhamente não citava valores, mas ameaçadora, pois caso não resgatasse as pendências em 75 dias, meu nome e CPF seria incluído no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Publico Federal-CADIN”, informando ainda, que no prazo estipulado, o processo poderia ser remetido a “Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para inscrição em Divida Ativa da União”.
Com o fiofó cortando linha 100 pensei que tivesse feito alguma grande cagada, pois jamais havia recebido uma intimação da Receita, estranha como essa.
Rapidamente, entrei no site da Receita Federal para tentar descobrir o objeto dessa sinistra e inoportuna missiva.
Alívio imenso ao constatar que referia-se a dois valores insignificantes relativos ao ano de 2013, um de R$ 43,68 e outro de R$ 24,30.
Com a alma lavada, respirando e raciocinando normalmente, lembrei que em janeiro deste ano, recebi uma Notificação de Compensação de Oficio n. 2017/237194499492619, esclarecendo que como tinha direito a restituições relativas ao exercício de 2015 e 2016, a Secretaria da Receita “fará a compensação de ofício dos débitos vinculados ao seu CPF, inclusive débitos objeto de parcelamento, com valor de imposto a restituir faturado
Tinha 15 dias para me manifestar, caso contrario, implicaria em concordância com a mencionada compensação de oficio.
Obviamente não me manifestei e meses depois recebi uns 7 mil de devolução.
Ora, essa Notificação de Compensação de Ofício deixou claro que abateria todos o eventuais débitos que tivesse com o Orgão, e portanto, essa cobrança intempestiva e ameaçadora de dois valores ridículos não se justifica.
Já tenho agendado nova visita ao Posto de Ipanema, no próximo dia 07/12/18 as 12,21 horas, para tentar solucionar definitivamente mais essa encheção de saco.
Caralho!!!
Gostaria que a Receita tivesse essa mesma disposição na fiscalização de políticos e empresários, especialmente nos filhos do ex-melhor Presidente Mula, que de catadores de bosta de zoológico tornaram-se bilionários.
A Receita Federal é perversa com velhotes que gastam o que não podem, com remédios e médicos.

José Roberto- 26/11/18


2 comentários:

  1. Caro amigo Gimael, eu também, não tanto quanto você, as vezes, tenho de me dirigir à receita Federal para regularizar situações com o IR. Nós fazemos parte da turma que o IR gosta e escolhe a dedo de "encher o saco" só porque não temos e nunca usamos "laranjas". Coisa utilizada por políticos, empresários, ministros, artistas e por aí vai... Os que possuem "laranjas" são os foras da lei e consequentemente conseguem proteger as propinas e outras falcatruas. C'est La Vie!

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    1. CARO VANDECO
      SOMOS AMIGOS E SOLIDÁRIOS ATÉ NESSE TRISTE INFORTÚNIO.
      ABCS.
      GIMA

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