A TARDIA VOLTA DOS CUBANOS

A TARDIA VOLTA DOS CUBANOS

Não ouso chamar esses quase oito mil cubanos espalhados pelos cafundós do país, de “médicos”.

Quando muito, são enfermeiros e paramédicos, formados as pencas nas universidades cubanas, desprovidas de equipamentos e de profissionais competentes, pois essa conversa que Cuba possui ótima medicina pública é uma grande balela, pois está altamente defasada.

Nem mesmo pela Internet conseguem informações e atualizações, pois o acesso é praticamente impossível.

Já contei em texto anterior, que um amigo cirurgião dentista e médico, passou alguns meses em Cuba para se especializar em cirurgias de recuperação da face e maxilar, pois costumava atender em convênio com o DER paulista, emergências de acidentados em algumas rodovias.

Esse amigo ficou espantado com a falta e velhice dos equipamentos, inclusive dos livros de medicina, quase todos russos, da década de 50.

Mas se já era bom, voltou “bamba”, pois teve a chance de operar mais de 200 pessoas, pobres cobaias acidentados ou que necessitavam de cirurgias reparadoras, com instrumentação e equipamentos deficientes.

É óbvio que talvez tenha cometido algumas barbeiragens, mas lá pelas bandas do velho e finado Fidel, ninguém ousa reclamar de “erro médico”.

Não sei o tempo de duração dos cursos de “medicina” ministrados em Cuba, mas não devem passar de 4 anos, pois alem dos quase oitenta mil pretensos médicos espalhados por países pobres da America Central, do Sul e África, quem vai ao país caribenho topa com“médicos” trabalhando como taxistas, garçons, porteiros de hotéis, etc.

A grande receita de Cuba, extremamente carente de divisas desde que foi desmamada pela extinta União Soviética, é a grana extorquida desses “curandeiros” espalhados mundo a fora.

A maioria absoluta desses “médicos” nunca viram um tomógrafo moderno, um aparelho de ultra som digital e outros desses aparelhos enjoados pelos quais passamos, quando fazemos nosso check-up anual.

Esses paramédicos só servem mesmo para atender populações pobres de rincões distantes e periferias, sem recursos e chances de serem atendidos por um bom hospital público.

Dos que tiveram a coragem de fazer o exame para revalidação do diploma, apenas 10% conseguiram passar pela tangente, o que comprova a baixa qualificação desses “profissionais”

Esses “médicos” chegaram ao Brasil através de mais um dos incontáveis golpes do PT, forçando os coitados a viver e trabalhar capengamente, deixando suas famílias reféns em Cuba, para garantir que ficassem quietinhos quando expropriados em 70% do seu salário, destinado a seu “gobierno de mierda”.

O novo governo brasileiro, acena com a chance para que os aprovados no “renova” tragam suas famílias e recebam salários integrais, procedimento correto e justo de qualquer país civilizado e democrático, justamente o oposto de Cuba,  que fingindo-se de ofendida, encerrou intempestivamente esse mal fadado Convênio Caça Níquel.

Pelo bem dos nossos pobres coitados do interior, já vão tarde.

José Roberto- 19/11/18