quarta-feira, 21 de novembro de 2018

AINDA SOBRE OS PARAMÉDICOS CUBANOS E OUTRAS HISTÓRIAS


AINDA SOBRE OS “PARAMÉDICOS” CUBANOS E OUTRAS HISTÓRIAS

Como deixei bem claro no texto anterior, os “médicos” cubanos que realmente queriam ser médicos, estudam e estudaram em livros russos da década de cinquenta, e se especializavam em alguns tipos de cirurgias pelo famoso método de “tentativa e erro”.
Aleijavam e matavam algumas centenas, mas no final aprendiam, mas esses não vieram para o Brasil.
No acordo safado feito com o PT, devem ter combinado enviar os paramédicos com alguns conhecimentos razoáveis de medicina, o suficiente para receitar remédios para dor de barriga, de cabeça, frieira e hemorroida.
Obviamente esses “enfermeiros” foram alocados nos rincões mais distantes, em locais desprovidos de médicos e hospitais, para realizarem atendimentos dentro de sua limitada competência.
E assim durante todos os catastróficos anos petistas enganaram nossos pobres, medindo pressão, fingindo ascultar pulmões e receitando algum xarope para tosse.
Os poucos destinados a cidades grandes, foram alocados em periferias e zonas de conflito, onde os médicos brasileiros não ousam nem passar por perto.
Que serviam de algum consolo para nossa população menos favorecida, não resta duvida, pois pobre gosta de procurar hospital ao mais leve sintoma de qualquer dorzinha, principalmente para conseguir um atestado que os libere do serviço por alguns dias.
Gostam mais ainda quando a fila de espera é grande, para reclamar e conversar.
Gozações a parte, recordo de um atendimento de urgência que necessitei há alguns anos atrás, quando estava em Miami-USA.
Tenho uma bursite ferrada nos dois ombros, principalmente no direito. Talvez o frio da cabine do avião tenha desencadeado uma crise, pois quando chegamos ao hotel mal conseguia levantar o braço.
Acordei ainda pior e como conhecíamos uma brasileira dona de uma ótica em downtown, perguntamos a ela se poderia nos indicar um médico que fizesse uma infiltração de urgência em meu ombro, pois aquela altura não conseguia nem pentear os cabelos.
Ela explicou que nos Estados Unidos esse procedimento era mais complicado, requeria internação e outras formalidades, mas que num bairro distante cujo nome não lembro, clinicava um médico cubano que poderia fazer a infiltração desejada.
Ligamos para o consultório do médico e fomos informados que não havia marcação de hora, que os atendimentos eram feitos por ordem de chegada.
Nos mandamos para o local e chegamos numa clínica com a sala de espera lotada. Nos identificamos e aguardamos por uma duas horas.
Todos os pacientes eram cubanos, discutindo os problemas da ilha ainda com Fidel vivo, na época.
Contavam, que quando algum parente ia ser operado, ligavam pedindo o envio de medicamentos e até mesmo linha para sutura, tal era a carência devido aos embargos sofridos.
Argumentavam, que no tempo do ditador Fulgêncio Batista, o atendimento médico era muito melhor.
Finalmente fui atendido pelo doutor Portuondo, em velhinho de uns 80 anos que estava em vias de se aposentar, tendo ao lado uma jovem médica, que estava aprendendo para assumir seu inúmeros clientes.
Expliquei o caso ao velhote que de pronto, encheu boa parte de uma seringa com a milagrosa Cortizona, engatou uma agulha grossa que me fez tremer de cagaço, pois no Brasil, a inúmeras infiltrações que fiz, foram com agulhas fininhas, com anestésico agregado a cortizona.
O Velho gagá, tremulo, apalpou a junção do ombro com o braço justamente no lugar que doía, e mandou brasa, enterrando a agulha com gosto.
Quase desmaiei, pois alem da dor vi escorrer um grosso filete de sangue pelo meu peito chegando até a barriga, alem do mais, sou um cagão rematado, pouco chegado a agulhas e assemelhados.
Retornei ao hotel passando o resto do dia “de molho”, acreditando que tinha feito uma grande burrada.
Contudo a surpresa. Acordei com o braço soltinho e sem dor.
A Cortizona é mesmo milagrosa. Não cura, mas elimina temporariamente a dor e os sintomas. Todavia a longo prazo, é bastante prejudicial.
O importante é que pude curtir o resto da viagem sem qualquer incômodo, e o velhote para clinicar nos USA, realmente devia entender do riscado.
Resolvi o problema das dores definitivamente com Pilates, duas vezes por semana, que indico a todos meus velhos amigos e minguados leitores.
Voltando aos “enfermeiros” cubanos que tapeavam em nossa terra, já vão tarde, embora muitos desejem ficar, não o fazendo pelos seus pais, esposas e filhos que ficaram reféns do governo, para garantir a extorsão dos 70% da grana de seus salários e evitar debandada geral.

José Roberto- 21/11/18



Um comentário:

  1. E os médicos cubanos, tidos como Humanitários, estão tirando o time de campo imediatamente. Eles receberam e-mails de Cuba, mandando levantar acampamento de imediato e fizeram isto. Estão deixando tudo que fizeram e conseguiram para trás. Pelo visto não deixarão saudades no Brasil. O acordo entre o PT e Cuba não é um acordo entre nações , mas sim entre um partido autoritário e uma ditadura. Deu no que deu, graças a Deus! Esta página será virada o ano que vem.
    Você deu sorte em ser bem atendido por um médico cubano porque foi nos EUA, caso contrário não sei não se continuaria com as dores.

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