segunda-feira, 9 de abril de 2018

OS ÚLTIMOS DIAS DE MULA


OS ÚLTIMOS DIAS DE MULA

Nunca pensei que a Polícia Federal tivesse tanto trabalho para prender um bêbado(frase corretíssima que recebi pelo Whats App).
O cachaceiro, ao invés de tomar os derradeiros tragos, baixar a crista e se apresentar mansamente em Curitiba para começar a cumprir sua longa pena, pois ainda responde a seis processos, só no Lava-Jato, quis dar mais uma de malandro, refugiando-se no bunker sindical de São Bernardo, posando de perseguido político com o que restou de seu minguado alto comando, pois o grosso já está encarcerado.
O Batráquio ignorante pensa que continuará iludindo os pobres que acreditaram em suas mentiras, fingindo essa falsa resistência e querendo mais uma vez insinuar que é um preso político, ao invés de um reles criminoso, que com sua quadrilha, dilapidou os cofres públicos do país.
O que mais impressionou, alem das arengas cusparentas do manguaceiro visivelmente alcoolizado, foi a portentosa sede do sindicato dos metalúrgicos.
Um nababesco edifício de vários andares, imenso, que deve abrigar centenas de pelegos e vagabundos que vicejaram e se multiplicaram as custas do maldito Imposto Sindical, desfrutando de todos os tipos de mordomias e churrascos, como o oferecido a Mula e seus acólitos, numa tosca simulação de última ceia.
Ao menos o ridículo espetáculo propiciado por Mula, serviu para demonstrar a todos os trabalhadores do país, como era aplicado a suada grana de um dia de trabalho extorquida na marra, e que a muito custo, finalmente findou, gerando uma gritaria desses antros que fingiam defender direitos dos empregados, enquanto se refestelavam na sagrada teta sindical.
Mula fingiu que não ia, mas acabou “fondo”.
Ao invés de jatinho como está acostumado, o safado nove dedos teve que voar num monomotor, borrando as cuecas. Eu francamente não entraria naquele avião, num voo noturno, ainda mais com uma turma de marmanjos para aumentar o peso e os riscos, pois que viaja em monomotor já decola em pane(já dizia um sábio, quem têm dois motores, têm um, quem têm um, têm nenhum).
Para azar de todos, o avião não caiu e Mula apresentou-se mansinho para começar a ver o sol nascer quadrado.
Gostaria que o cachaceiro tivesse outro fim, que passasse seus últimos dias no nababesco sindicato, morrendo não com um tiro no peito, mas afogado num barril de 51.
Pelo jeito e pelo caminhar dos inúmeros processos, o pau d’água vai morrer mesmo na prisão.
Assim espero.

José Roberto- 09/04/18

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