segunda-feira, 12 de março de 2018

QUANTO VALE UM SENADOR?


QUANTO VALE UM SENADOR?

A resposta está na ponta da língua para a absoluta maioria do povo brasileiro, pois com raras exceções, não valem mesmo nada.
Não valem quase nada, mas custam uma fortuna aos cofres públicos, aos impostos que sofridamente pagamos e que deveriam reverter em nosso benefício, mas revertem em benefícios e mordomias absurdas para os calhordas que legislam em causa própria.
Em 2017 os danados custaram 4, 3 bilhões, uma média de 52,5 milhões por senador. Um despautério!
Oitenta e um senadores, três por estado, um desperdício de dinheiro com tipos que não tem um mínimo de consciência pública, que entram na política para enriquecer, que usam de todos os artifícios para se locupletar.
Um por estado seria mais que suficiente, proporcionando um economia de quase 3 bilhões por ano, dinheiro suficiente para construção e manutenção de dezenas de hospitais para atender a população carente que morre as pencas nas filas e nos corredores, por falta de médicos, recursos e remédios.
Temos que lutar para reduzir o número desses sanguessugas e de suas vantagens descabidas, pois alem do salário de 34 mil mensais aproximados, recebem ainda, isento de imposto de renda:
-4 mil de auxílio moradia;
-15 mil para despesas diversas;
- 6 mil para despesas com correio;
- 24 mil para passagens áreas;
-25 litros de gasolina por dia;
Alem desses penduricalhos imorais, o que vale mesmo e o Plano de Saúde dessa turma de folgados.
Após 180 em exercício no cargo, os espertalhões passam a ter direito a Plano de Saúde Ilimitado e Vitalício, inclusive para mulher e filhos, um descaramento total.
Também, após esse curto prazo podem se aposentar com salário integral, outra total falta de vergonha.
Devido a essas excrescências, é muito comum que o Senador eleito se licencie, dando lugar para seu suplente ocupar a vaga por 6 meses, beneficiando-se dessas vergonhosas mordomias Muitas vezes, até mesmo o segundo suplente entra nessa boca escandalosa, uma nojeira somente possível em país com um povinho de merda como o nosso.
Sem esquecer de mencionar os quase 7 mil funcionários, copeiros, médicos, massagistas, motoristas, ascensoristas,  seguranças, garçons, todos com salários invejáveis, ganhando o dobro ou triplo de um professor universitário. Outra vergonha nacional.
É por aí devem começar as reformas, reduzindo o número de senadores e eliminando todas as mordomias e penduricalhos.
O mesmo deveria também ocorrer na Câmara Federal, outro antro com 513 oportunistas(com raras exceções), que poderia ser enxugado em dois terços, propiciando também larga economia ao país, alem de diminuir o número de corruptos que se associam em Brasília, para dilapidar nossas finanças.  
Só de pensar e escrever sobre esses tipos,  já ficamos com a bílis em ebulição.
Pena que tudo isso que mencionei seja um triste e inatingível utopia.

José Roberto- 12/03/18



2 comentários:

  1. Para jogar um pouco mais de Bílis:
    Governo Lula criou gratificações que atualmente correspondem a 70% dos salários dos servidores federais
    O governo Temer quer mudar tudo isto, mas o projeto de lei que desenha já é alvejado dentro do próprio Palácio do Planalto.

    O jornal Folha de S. Paulo revelou dados surpreendentes sobre a remuneração total dos servidores federais, porque constatou que 70% dos salários são formados por gratificações, todas elas criadas pelo governo Lula a pretexto de estimular a eficiência, mas que visaram também conceder aumentos salariais indiretos, atendendo os clamores do corporativismo público.

    Eficiente e eficaz como costumava ser, o governo lulopetista atribuiu aos próprios beneficiários a definição do que seria a produtividade a ser premiada.

    O resultado da desordem administrativa é que de cada R$ 100 em despesas com salários, o governo gasta outros R$ 77 com grafrificações e incentivos para servidores dos três Poderes e do Ministério Público da União.

    No ano passado, os gastos com os benefícios somaram R$ 41,3 bilhões, enquanto os salários totalizaram R$ 54,5 bilhões.

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