sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A MÃE DE TODAS AS REFORMAS

A MÃE DE TODAS AS REFORMAS

O governo decrépito e corrupto postergou a tentativa de nos impingir essa reforma tosca da Previdência, que estrepa o povão do INSS, mas continua mantendo privilégios para políticos, militares, juízes e assemelhados.
Temer e sua equipe de “lambe cus” enrolados no Lava-Jato e outros trambiques, tentam ganhar um pouco mais de tempo, para juntar algum “dim-dim”, desviado de atividades essências, para comprar os 50 ou 60 deputados que faltam para garantir o corum mínimo de 308 votos.
A cada tentativa de votar o projeto, novas concessões são aventadas, descaracterizando ainda mais um projeto disforme e mal formulado, que apenas dá uma leve maquiada num problema sério e real, ao invés de ir ao cerne da questão, estabelecendo um tratamento igualitário para todos os brasileiros.
Se essa merda de governo quisesse resolver mesmo o enorme déficit das contas públicas, primeiramente não deveria beneficiar as empresas de petróleo estrangeiras que atuarão no Pre-Sal, cancelando multas no valor de 38 bilhões, e concedendo isenções que até 2040 atingirão o valor estratosférico de 1 trilhão de reais.
Que merda é essa que o governo está fazendo? Tirando dos pobres e dando aos ricos, o efeito Robin Hood ao contrário?
Se houvesse interesse real dos políticos em zerar o déficit, as opções já foram sinalizadas, começando por acabar com o auxilio moradia, gerando economia anual estimada em pelo menos 4 bilhões.
Em paralelo, seria desengavetado o projeto do finado Clodovil, reduzindo pela metade o numero de deputados federais, propiciando uma economia inicial de aproximadamente 3 bilhões ano.
Estendendo esse mesmo procedimento ao Senado, poderiam ser eliminados 2 senadores, pois 1 por estado é mais que suficiente, e nesse caso, a economia anual seria ainda maior, da ordem de 4 bilhões ano.
Se essas medidas fossem obrigatoriamente estendidas aos estados e municípios, reduzindo pela metade o numero de deputados estaduais e vereadores, haveria um grande alívio aos orçamentos estaduais e municipais, evitando que prefeitos e governadores continuem mendigando empréstimos e parcelamentos junto ao governo central.
Em sequência, seriam extintos todos os penduricalhos, dos políticos, juízes, procuradores, membros de tribunais de contas, enfim, nada mais seria acrescido aos salários, pois são justamente essas classes, em síntese, funcionários públicos, que se auto-concedem benefícios e vantagens indevidas e indecorosas.
Qualquer iniciativa em manter, criar ou restabelecer vantagens, seria passiva da demissão sumária e perda da aposentadoria.
Outra providência importantíssima, seria a proibição terminante de receber aposentadorias em duplicata, triplicata ou quadruplicata, como acontece com ex-presidentes, ex-governadores, ex-membros de tribunais.
O beneficiado optaria por apenas uma, eliminado-se de vez essas aberrações que existem, inclusive as concedidas a oportunistas pela famigerada Comissão da Verdade, uma vergonha que afronta as pessoas honestas do nosso país.
Podemos imaginar o efeito positivo com a adoção paulatina dessas medidas saneadoras, pois diminuindo-se os agentes públicos, diminuí-se a corrupção, a roubalheira e gastos desnecessários, a burocracia, pois com o estado enxuto, tudo tende a melhorar.
Poderiam ainda ser enumeradas dezenas de opções para redução dos gastos governamentais, inclusive urgênciando a venda ou encerramento das 149 estatais federais, setenta por cento das quais operam no vermelho, cabides de emprego que deveriam ser eliminados de imediato.
Portanto, caminhos para zerar o déficit existem muitos, basta que o governo tenha vontade e coragem para iniciar essa grande e necessária reforma.
Contudo, sabemos que com esse governo fraco e corrupto, com um Congresso repleto de bandidos que apenas defendem seus próprios interesses, e com um judiciário altamente questionável, muito pouco será feito, apenas tentativas esporádicas e diversionistas que tapeiam e prejudicam o povo.
A única solução para a implementação de reformas para valer,  é com a renovação total do Congresso, chance que teremos na eleição que se avizinha.
Temos que dar esse importantíssimo  primeiro passo, renovando e varrendo a podridão que infecta os palácios de Brasília.
A partir daí, voltaremos a “entrar nos trilhos”, restabelecendo a ordem, a segurança, implantando serviços básicos de qualidade, enfim tornando o Brasil um país de verdade, um país decente.

José Roberto- 15/12/17


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