terça-feira, 21 de novembro de 2017

O PREÇO DA PSEUDO REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O PREÇO DA  PSEUDO REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Temer, nosso espectro ambulante de Presidente insiste em se desgastar cada vez mais, chegando ao extremo de dividir suas atribuições com o cara de bolacha balofo, Rodrigo Maia.
Para apaziguar o nervosinho presidente da Câmara, Temer delegou ao rechonchudinho o direito de indicar ministros, ocupantes de cargos de confiança e sabe-se mais lá o que, abrindo mão de suas prerrogativas, rebaixando-se, demonstrando sua fraqueza e incompetência.
Não discuto o mérito da reforma da previdência, necessária principalmente no aspecto de igualar as aposentadorias futuras em todos os níveis, privadas, funcionalismo público, políticos, judiciário e militares.
Para deixar claro e ilustrar essa aberração que castiga o trabalhador, a classe média e o contribuinte brasileiro, conforme dados levantados pelo jornal Valor Econômico, no ano de 2015, o déficit da Previdência para atender 1milhão de servidores públicos, foi de 90,7 bilhões, enquanto para atender 33 milhões de aposentados do INSS, o déficit foi de apenas 85 bilhões, um verdadeiro acinte.
Enquanto um servidor público aposenta com o valor do último salário na ativa, o trabalhador privado aposenta com o teto máximo de R$ 5.531,319(poucos conseguem o teto), a média do funcionalismo público é muito maior, em especial do Legislativo e Judiciário, que ultrapassa os 25 mil mensais.
A situação chega a extremos ridículos e incríveis, a ponto de um criminoso como José Dirceu, condenado no Mensalão e Petrolão, estar se aposentando como deputado com 17 mil mensais.
O canalha, alem de ter desfrutado das mordomias de quando era deputado, aproveitou-se do cargo para roubar a nação e agora pleiteia a “merecida recompensa pelos seus feitos”.
Ao invés de receber, o filho da puta deveria perder todos seus bens, sequestrados e leiloados para ressarcir o patrimônio público.
Mudanças são necessárias para garantir o futuro dos aposentados, mas políticos, juízes, ministros, deveriam começar dando  exemplo, abrindo mão de penduricalhos vergonhosos como o auxilio moradia e outros, que turbinam seus salários, isentos de impostos, que somados, ultrapassam o teto legal sem constranger essas ilustres figuras.
Temer, o equilibrista esquálido, tenta desesperadamente emplacar uma tosca reforma previdenciária, incompleta e mal ajambrada, fazendo pactos com a escória do Congresso, escolhendo os piores dentre os piores, expondo a nação a gana dessas bestas famélicas que não veem a hora de dar o bote, de meter a mão no dinheiro público.
Ao invés de denegrir ainda mais sua péssima imagem, Temer deveria ter coragem de lutar por medidas paralelas efetivas, cortando os super salários abundantes nos três poderes, cortando acúmulos de aposentadorias, redirecionando os bilhões arrecadados pelo PIS, COFINS e outros impostos, originalmente criados para cobrir os eventuais déficits da Previdência, hoje aplicado em outras áreas.
Todavia, coragem e desprendimento não são atributos do nosso fraco Presidente, que prefere ceder, compartilhar o poder e comprar congressistas para fingir que governa e que o faz, para o bem do povo.
Triste a sina do povo brasileiro.

José Roberto- 21/11/17


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