terça-feira, 14 de novembro de 2017

A GASOLINA MAIS CARA DO MUNDO

A GASOLINA MAIS CARA DO MUNDO

Obviamente nossa gasolina não é a mais cara do mundo, devendo perder para alguns países da Europa extremamente dependentes da importação de petróleo, mas mesmo assim, é cara para caralho!!!
No começo da semana passado escutei na CBN, que a gasolina havia subido 2% e que o preço médio no Rio era de R$ 3,85 o litro.
São tantos os aumentos que a imprensa perdeu o interesse em noticiá-los e uma vez aumentando não abaixa jamais, mesmo caindo o preço do barril no mercado internacional, permanecendo firme no patamar, só alterando para maior.
O assunto apenas voltou a ser notícia devido ao movimento da população de Goiânia, inconformada com o preço cartelizado de R$ 4,39 e segundo a Globo, o maior do país.
A Globo anda mesmo ruinzinha de pesquisa, pois na zona sul do Rio, não existe um posto que forneça gasolina  comum, com preço inferior a R$ 4,50 o litro, a exemplo do posto Petrobras quase em frente nosso prédio, cujos precinhos são de arrepiar, custando o litro da comum R$ 4,689 e a aditivada R$ 4,789 e da super   R$ 5,999.
Como já disse, preços altos pra caralho!!!
Não consigo entender como o preço em São Paulo e quase R$ 1,00 por litro inferior ao do Rio, pois nossa refinaria fica em Duque de Caxias, colada a cidade, diferente da capital paulista que depende do combustível vindo de Paulínia ou Cubatão.
Em São Paulo o preço médio deve ser realmente de R$ 3,85 e não no Rio, que fica bem acima desse valor.
Quais as razões da nossa gasolina custar tão caro, pois teoricamente somos auto suficientes na produção de petróleo, e até exportamos gasolina para o Paraguai e Bolívia a preços de banana?
A única explicação plausível é que pagamos caro para suprir a ineficiência e corrupção que corroeu a Petrobras, acumulando prejuízos bilionários e destruindo o valor da empresa.
Embora razoavelmente saneada e na UTI tentando a recuperação, continua sendo uma empresa monstruosa e cabide de empregos, difíceis de serem extirpados pelos laços políticos que os mantem aferrados a essas sagradas tetas.
Só mesmo a privatização para nos livrar desse triste estigma, pois quem viaja para os USA constata irritado a diferença de comportamento entre as petroleiras, todas privadas, observando o preço oscilar para mais ou para menos em sintonia com os preços praticados no mercado internacional, o que nos dá uma grande inveja, sem mencionar que é bem mais barata que a nossa e os Estado Unidos é o maior importador de petróleo do mundo.
Uma eventual  privatização da Petrobras seria um balsamo se bem que na atual conjuntura ela não valha praticamente nada, dado o tamanho de sua dívida, duas a três vezes o valor patrimonial.
Mesmo vendida a 1 real, seria um grande lucro para o país, a exemplo do ocorrido com a Vale do Rio Doce, que após privatizada, multiplicou por 10 sua produção, contratando mais funcionários, pagando mais impostos e secando um importante fonte cabide de empregos, onde corruptos eram acoitados por seus padrinhos políticos, e depenavam a empresa, cujos prejuízos bilionários eram transferidos ao contribuintes.
Não há outra saída.
Para baixar o preço dos combustíveis, só vendendo ou doando a Petrobras, mesmo contrariando os falsos nacionalistas e interesseiros, tipo petistas e assemelhados.


José Roberto- 14/11/17

2 comentários:

  1. Que a Petrobrás tem que ser privatizada não resta menor dúvida. Mas, não da mesma forma que foi feita a privatização da Vale do Rio Doce. No caso da Vale do Rio Doce o BNDES patrocinou a formação da Valepar S.A., que controla o Conselho Administrativo da Vale, com 53,3% do capital votante. A Valepar é controlada por quatro fundos de pensão estatais, encabeçados pela Previ, que é o fundo dos funcionários do Banco do Brasil e maior fundo de pensão brasileiro, com 58% das ações. Além dos fundos de pensão, a Valepar ainda é controlada pelo Bradesco, pela multinacional Mitsui e pelo próprio BNDES, que possui 9,5% de suas ações. Ou seja, a Vale foi privatizada não privatizando, pois é literalmente comandada pelo governo do Brasil. Prova do fato foi a demissão do presidente Roger Agnelli da empresa em 2011 por pressão do próprio governo petista.

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    1. BEM LEMBRADO VANDECO. NADA DE AJUDA DO BNDES E NADA DE MOEDAS PODRES.

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