sexta-feira, 18 de agosto de 2017

REFLEXÕES NUMA SEXTA-FEIRA CHUVOSA

REFLEXÕES  NUMA SEXTA-FEIRA CHUVOSA

Embora as previsões não tenham sido boas, logo que acordei, ainda com a madrugada escura, dei uma espiada na Lagoa constatando que infelizmente, dessa vez as a mulher do tempo havia acertado.
Tinha alguma esperança que os ventos arrastassem as nuvens pesadas para longe, pois sábados e domingos são dias de tênis e de tomar umas e outras jogando conversa fora, após as “épicas” partidas.
Mesmo contrariado, reconheço a importância dessa chuva intermitente, que molha as plantas e a grama seca dos parques e jardins da cidade, embora o cinza do céu e ausência do sol, tire um pouco da alegria que costumava transpirar na face dos cariocas.
Sentado aqui no escritório do condomínio, penso no atentado de Barcelona, a que ponto chegou a estupidez e o desrespeito pela vida humana.
Não dá para entender como pessoas iludidas pela distorção de uma pretensa fé, se transformem em assassinos cruéis, sanguinários, bárbaros, covardes , matando e ferindo inocentes que nada tem a ver com a causa e interesses que esses malucos alegam defender.
Causa insana, que nada tem  a ver com religião,  conforme pregam clérigos e aiatolás malucos, que fazem do ódio, do terror e da morte seu único deus.
Embora esse atentado choque pela crueldade e irracionalidade, não podemos fugir do nosso dia a dia, do medo e da insegurança que nos atormenta, do quotidiano de violência que causa mais mortes que dezenas de atentados,  transformando o Rio em praça de guerra, onde os criminosos levam nítida vantagem sobre as forças da lei.
Senti falta do meu fiel escudeiro, que já velhinho, com 13 anos e meio,  tem falhado em me acompanhar no banheiro, durante a hora de leitura no trono, no banho e no café da manha. Algumas vezes, arranha a porta chegando com atraso. Atraso perfeitamente compreendido e perdoado.
Vick sofreu a semana passada com dores nas pernas, devido a artrose que o atormenta. Teve uma crise brava, andando com muita dificuldade. Aumentei a dose diária de glucosamina e condroitina já apresentando bons resultados, pois  Vick está bem mais lépido.
A tarde, alem de acompanhar o torneio de tênis de Cincinati, farei uma nova fornada de pães, pois os de quarta-feira já acabaram, graças a meu filho que tem sido fã dos meus recentes dotes de padeiro.
A noite uma sessão de teatro, peça escolhida por minha mulher que exigiu essa escapada, pois há um bom tempo não vamos ao teatro,  reduzindo as saídas noturnas premidos pela violência que nos cerca.
Enquanto estou aqui matutando, pensando no que fazer, aproveitando melhor meu tempo de ócio e preguiça, não podemos esquecer dos políticos, que apressados, tentam nos impingir um arremedo de reforma política, que atenda apenas os próprios interesses, garantindo suas reeleições e metendo a mão nas verbas públicas pouco se lixando para a penúria do país.
Bem que poderia acontecer um dilúvio em Brasília, sem arca, sem sobreviventes. Apenas os não políticos flutuariam até  o paraíso.
Reflexões a parte, penso no amanhã.
 Amanhã..., bem amanhã é outro dia, e seja o que Deus quiser.

José Roberto- 18/08/17


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