quarta-feira, 23 de agosto de 2017

CUIDADO COM A ELETROBRAS

CUIDADO COM A ELETROBRAS

O setor elétrico está realmente uma merda.
Bastou o anúncio que o governo pensa em privatizar a Eletrobrás para suas ações dar um pulo, sair do imenso buraco em que se encontravam para atingir patamar normal antes da era PT/Dilma.
Quem conhece realmente o setor sabe que essa euforia não vai durar, pois é jogada de especuladores espertos, que ganham muito no curto prazo, enquanto investidores tradicionais vão como sempre, tomar na tarraqueta.
Sou totalmente favorável a privatização da Eletrobras, só que o negócio é complicado.
A começar por esse ministréco Bezerra Filho, outro abcesso  fruto de negociatas que acabou de para-quedas no Ministério de Minas e Energia.
Filho de político enrolado no Lava-Jato, cuja formação é desconhecida, tem como experiência propor incentivos aos carros híbridos e também um projeto de lei visando incentivar a produção de etanol a partir da mandioca. Consta ainda que o Bezerrinho e muito bom no acionamento do interruptor de energia de sua sala, fatos que o credenciam a ocupar tão importante ministério.
O grupo Eletrobras, que já sofria alguma  influência política antes da era PT, com a chegada de Mula ao poder tornou-se abrigo de políticos rejeitados pelas urnas, compadres, cupinchas e sindicalistas,  corruptos de preferência.  
Eletronorte, Chesf, Eletrosul, Furnas, Itaipu, Eletronuclear e a própria holding, a Eletrobras, foram loteadas entre políticos dos estados próximos a suas sedes, que tentaram inclusive tomar conta das Fundações sem lograr êxito, ao contrário do que ocorreu no Banco do Brasil, Petrobras, Correios, que até hoje amargam prejuízos imensos, devido a má gestão e roubos.
Com Mula a Eletrobras começou a balançar, mas com Dilma, a anta, entrou em ritmo de falência, só não chegando as vias de fato por ser uma empresa do governo.
A dívida da Eletrobras é imensa, difícil de quantificá-la, pois durante a gestão petista, foram criadas na encolha,  diversas empresas no país e no exterior, as SPE- Sociedade Para fins Especifícos(fins específicos de trambicagem), cujos prejuízos até hoje não foram quantificados(coisa beirando a casa do bilhão).
Como alguém em sã consciência pode comprar parte desse monstrengo, pois o governo insiste em ficar com um naco da empresa, as Golden Shares, ações que dão direito a interferir na sua gestão?
Até que as usinas e linhas de transmissão, mesmo superfaturadas, poderiam ser um bom negócio para aventureiros estrangeiros, mas como desvincular esses ativos dos milhares funcionários que lotam as sedes espalhadas das empresas do grupo?
A cargo de quem ficaria esse imenso abacaxi e seus encargos trabalhistas?
O próprio presidente atual da estatal, afirmou há alguns meses atrás, que a Eletrobrás é um cabide de empregos com 40% de vagabundos que recebem altos salários sem fazer porra nenhuma, alem das centenas de cargos comissionados que rendem uma grana para esses apadrinhados.
Que a Eletrobras deveria ser privatizada, não restam dúvidas, porem sem um “saneamento preventivo e limpeza geral” é praticamente impossível.
Quando muito, poderá ocorrer uma oferta maior de ações ao mercado, que não é bobo e logo perceberá a jogada.
Talvez essa conversa de privatização tenha sido um balão de ensaio, para desviar a atenção dos problemas que afligem a Presidência da Republica e tendem a piorar, com a delação do doleiro Lúcio Funaro.
Apesar de ex-funcionário da empresa, não boto um tostão em suas ações.

José Roberto- 23/08/17


2 comentários:

  1. Com certeza alguém botou muita grana ontem na mão e encheu os bolsos. Também duvido que este "desgoverno" tomará rumos para a privatização de empresas. Nossas estatais são dos partidos e dos políticos. Só não enxerga quem não quer ver e o povão domado pelos "esquerdopatas". Mas, se depender do Wilson Ferreira , com certeza a Eletrobrás será privatizada. Ele é que se cuide com a CUT, demais sindicalistas e mais ainda, com os políticos e partido proprietários da Eletrobrás.!

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  2. Po. Jose Roberto põe algum nessas ações vamos prestigiar o Temer.

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