A POSSE

A POSSE

A posse da ministra Carmen Lúcia na presidência do STF foi realmente um acontecimento.

Presentes, de um lado as maiores autoridades do país e do outro, os maiores corruptos do país.

A presença indigesta do Batráquio apedeuta, chefe da gangue petista conspurcou o evento, somando-se ainda aos ladrões de casaca, Cachaço Renan Calheiros e o bode velho Sarney marimbondo de fogo do Maranhão, dando ao ambiente, a impressão de uma reunião da cúpula da máfia brasileira.

Vale a pena mencionar outras figuras indiciadas pelo Lava-Jato, que por terem foro privilegiado, por “incrível” coincidência, serão julgadas pelo STF, dentre eles, o Saco Roxo Collor de Mello e aquele governadorzinho picareta de Minas Gerais e mais uma turma corruptos perfeitamente reconhecidos pelas fotos e imagens.

Esses caras de pau devem acreditar, que fazendo as honras e bajulando os ministros, conseguirão que seus processos fiquem enfurnados, aguardando a caducidade, a exemplo dos 10 ou 12 de Renan, que por razões estranhas, dormitam num escaninho cuja chave foi perdida.

Os discursos foram de lascar, principalmente o do “decano” Celso de Mello, que falou mais de uma hora, rasgando elogios ao ministro que deixava o cargo e a empossada,  alem de rebuscar o palavreado, ressaltando a nobre missão dos membros do Supremo.

Achei petulante o discurso do presidente da OAB Cláudio Lamachia, insistindo na tese de conceder aos acusados recursos em todas as instâncias, antes de serem presos, garantindo assim um faturamento extra para seus pares, protelando a aplicação das penas, principalmente aos mais ricos, que podem pagar os melhores e mais bem relacionados no ramo.

A nova presidente, Carmem Lúcia, fez um discurso sóbrio, dentro do esperado, prometendo apenas mais agilidade e dinamismo nas questões que transitarem pelo órgão.

Apesar de criticar o desacerto da ministra, convidando para sua posse elementos indesejados,  temos que torcer para que sua gestão seja útil e profícua ao país.

Ao menos nesse evento, mocinhos e bandidos conviveram pacificamente, trocando afagos e tapinhas nas costas, situação surreal, somente possível em nosso país, que sabidamente não é sério.

José Roberto- 14/09/16