quinta-feira, 7 de abril de 2016

TEMPOS ESTRANHOS

TEMPOS ESTRANHOS

Nuvens escuras pairam sobre Brasília nesses tempos de impeachment, onde foi montado um balcão de negócios patrocinado por Dona Dilma, sob a tutela do Batráquio Nove Dedos, barganhando despudoradamente cargos do segundo e terceiro escalão, por votos.
Os prêmios mais cobiçados, os ministérios, serão leiloados após o resultado da votação na Câmara Federal, pois a Presidanta sabe, que não há honra entre ladrões, não se aventurando a pagar adiantado.
Nunca na historia desse país se viu tamanha falta de vergonha.
Deputados e senadores se vendem por mixarias, realçando a falta de caráter já sobejamente evidenciada ao longo de suas corruptas atuações.
Esses canalhas que deveriam nos representar, só pensam em assentar um teleguiado num cargo chave, com um gordo orçamento, para se refestelar em negociatas, enchendo suas cuecas de moedas fortes.
A situação é tão escrachada que até Paulo Maluf, o príncipe dos corruptos, um ladrão de classe, sentiu-se constrangido diante de tamanha desfaçatez, pois o corrupto que se preza faz suas tramóias na surdina, por traz dos panos, não assim tão abertamente.
A ralé petista conseguiu essa imerecida façanha, roubando e negociando descaradamente, a ponto de deixar envergonhados corruptos de estirpe, do naipe do Maluf, Sarney, Quércia(finado) e outros que me fogem a memória.
Tempos estranhos, sujeito a chuvas e trovoadas.
Chuva de merda, emporcalhando cada vez mais Brasília e seus políticos, que deixam a nação uma herança hedionda, um exemplo abominável do aviltamento de uma classe, que deveria ser o alicerce de um regime democrático.
Por alguma praga ou castigo, o político brasileiro tem o dedo podre.
Ao contrario de Midas, tudo em que ele toca vira porcaria.
Culpamos nossos políticos, mas nós somos os verdadeiros culpados.
Nós que escolhemos esses ratos, essa escumalha, essa excrescência, para teoricamente, nos representar.
Tempos estranhos...
Em minhas elocubrações não consigo encontrar uma saída digna.
Chego a pensar que até Deus deve estar de saco cheio com os brasileiros, um povinho que não vale grande coisa, que recebeu como morada um país maravilhoso, de riquezas mil, mas por preguiça e outros pecados capitais, está esculhambando com tudo.
Tempos estranhos, muito estranhos...
O que será que o futuro nos reserva?

José Roberto- 07/04/16


2 comentários:

  1. A charge define bem a situação nos tempos atuais.
    Os ratos tomaram conta de Brasília.
    Que vergonha!!!!

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  2. Que falta faz o StanislaW Ponte Preta:"A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento." Hoje não são alguns homens públicos são praticamente 99.99%.

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