VEM AÍ, O ELETROLÃO!!!

VEM AÍ, O ELETROLÃO!!!

Demorou um pouquinho, mas está pintando no pedaço o Eletrolão.

Esse juiz porreta Sérgio Moro é um danado!

Com sua ótima equipe de procuradores e com a colaboração efetiva da Polícia Federal, vai desfiando gradativamente o novelo da corrupção brasileira, encastelada em todos as grandes estatais, obviamente também nas menores, mas são as grandes que possuem as melhores tetas, sugadas gananciosamente por bocas sequiosas de políticos e administradores teleguiados.

Com a chegada dos petistas ao poder, as empresas do Grupo Eletrobrás tornaram-se alvo de disputa ferrenha entre PT e PMDB, que entre tapas e beijos dividiram cargos e diretorias, entregues a cupinchas e fantoches, todos imbuídos da sagrada missão de passar a “mão grande” nos contratos e aditivos, desde o cafezinho até as grandes obras.

Convém esclarecer, que apenas no papel a Eletrobrás funciona como holding, pois não prática, não manda bulhufas em suas subsidiarias, dominadas pelas forças políticas regionais.

Durante décadas, o Marimbondo de Fogo Sarney mandou e desmandou na Eletrobrás e na Chesf, indicando sua patota para as diretorias, que nunca deixou de lhe pagar o dízimo, em grana, ou em patrocínio aos seus projetos  megalomaníacos de culto a personalidade.

Furnas sempre foi dominada pelo governo do Rio e por algumas personalidades sinistras, a exemplo de Eduardo Cunha, que alem de indicar alguns diretores, quis tomar de assalto a Fundação Real Grandeza, sendo contido a tempo, devido a brava resistência dos funcionários de carreira da empresa.

A Eletrosul é terreiro de políticos rejeitados pelo voto, do Paraná e Santa Catarina, que arrancam o podem, seguindo a cartilha das grandes negociatas. Itaipu binacional, com nossos cinqüenta por cento que deveriam ser cem por cento, pois pagamos arcamos com todos os custos de sua construção, é também leiloada entre políticos refugados da região sul, que se ajustam com os paraguaios para nos prejudicar, concordando em rever antecipadamente contratos tarifários que já eram amplamente favorável ao país vizinho. Deve haver razões secretas para essa boa vontade e perdularismo.

A Eletronorte é feudo dos políticos do Pará e Amazonas, onde o notório trambiqueiro Jader Barbalho deita e rola. Nessa empresa, com já disse alguém que não sei quem é, “basta puxar uma pena, que sai uma galinha”, traduzindo: puxando um nota de 1 real(que anda sumida) surge um bilhão em desvios e mutretas.

Seguindo o fio da meada, chegamos na Eletronuclear,  a primeira a entrar na roda, ou melhor dizendo, na peneira dos bravos “Caçadores da Grana Perdida”, que de Curitiba, sinalizam para todos os corruptos de plantão, que seu dia está chegando.

Para não ser muito extenso e cansativo, é preciso deixar claro, que a Eletrobrás é uma colcha de retalho, onde cada uma de suas subsidiarias tem seu próprio time de corruptos, devidamente amparados por governadores e pela turma de políticos que coabitam na grande “casa da mãe Joana”, em Brasília.

Seria oportuno que nosso “brilhante” ministro da Justiça, antecipasse a construção de mais uma ou duas prisões de segurança máxima, pois pelo andar da carruagem e pelos desdobramentos da Operação Lava-Jato, surgirão muitos hospedes para ocupar suas celas.

Só do Grupo Eletrobrás, com certeza, vão superlotar uma.

José Roberto- 29/07/15