segunda-feira, 6 de julho de 2015

DEMAGOGIA OU DESFAÇATEZ?

DEMAGOGIA OU DESFAÇATEZ?

Os políticos que se servem ao invés de nos servir, são reflexos da nossa insensatez, pois somos nós que elegemos esses trastes que deveriam nos representar.
Questionamos a demagogia, a desfaçatez e a cara de pau desses políticos, embora muitas vezes, nos enquadremos nesses mesmos adjetivos, principalmente quando tentamos nos enquadrar no que hoje tentam nos empulhar como “eticamente correto”
Essa demagogia se acentua na área de direitos humanos, onde pequenos grupos e Ongs corrompidas, defendem apenas os direitos dos bandidos, arranjando mil desculpas para justificar crimes bárbaros praticados, principalmente as de cunho social(falta de instrução, educação, oportunidades)
Exemplo clássico dessa postura falsa e demagógica, é a campanha do desarmamento, que desarmou os cidadãos honestos, enquanto os bandidos desfilam e nos assaltam com armamentos modernos de grosso calibre.
Outro caso flagrante dessa desfaçatez, é a minoria contrária a redução da maioridade penal, como se esses animais de quinze, dezesseis anos, que assaltam, estupram e matam, merecessem tratamento melhor que o oferecido por nossas péssimas prisões.
Os exemplos deturpados nessa área são muitos, tal como um assalto ocorrido semana passada, num ônibus, na Barra da Tijuca,
Três assaltantes armados entraram num ônibus, ameaçaram, intimidaram e humilharam os passageiros, roubando todos seus pertences, até que um policial a paisana que estava indo para o trabalho, aguardando o momento oportuno, sacasse sua pistola e mandasse bala nos bandidos.
Bem treinado, com o primeiro tiro acertou a cabeça do assaltante mais agressivo, ferindo um segundo, enquanto o terceiro, aproveitando que o motorista havia aberto a porta do ônibus, fugiu esbaforido.
Enquanto aguardavam a chegada da rádio patrulha, uma médica que havia sido assaltada, apiedando-se do assaltante ferido na cabeça, prestou-lhe os primeiros socorros, alegando toda emocionada, que cumpria com seu juramento de “Hipocrates”.
Tenho certeza absoluta, que o desprendimento dessa médica não deve ter agradado os demais passageiros, cansados de tantos assaltos e da insegurança constante que nos cerca.
Preferiam mesmo, que o bandido ficasse estrebuchando, pois segundo o ex-deputado estadual e ex-delegado, Sivuca,  “bandido bom, é bandido morto”.
Não consigo ter pena desses marginais, que praticam todos os tipos de crimes hediondos, pois entendo, que agindo com essa frieza, perderam grande parte de sua condição humana, tornando-se bestas-feras.
Junto ao texto, comentário de dois leitores publicados na Seção de Cartas de O Globo,  pois a mídia glorificou a médica, tratando com severidade um policial que fez a ocorrência do caso e dirigindo-se ao marginal ferido, lhe disse essas palavras carinhosas: “Vai encontrar com o diabo, malandro”.
Soube inclusive, que o policial foi suspenso , o que acho lamentável, pois bastaria uma advertência verbal, se bem  que o bandido fez por merecer.
Também espero que essa médica, tão ciente de suas responsabilidade, tenha esse mesmo desprendimento ao atender seus clientes, principalmente os pobres, pois acredito que ela trabalhe num hospital público.
Não sou fingido nem demagogo.
Me situo entre os 90% mencionado pelo leitor de São Pedro da Aldeia.
Vamos deixar de ser hipócritas, respeitando o direito da maioria, pois criminosos não merecem perdão.

José Roberto- 06/07/15


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