sexta-feira, 7 de novembro de 2014

TROMBADINHAS E TROMBADÕES

TROMBADINHAS E TROMBADÕES

As cenas transmitidas pelas TVs são impressionantes.
Bandos de trombadinhas como matilha de hienas famintas, rasteiam suas prováveis vítimas, escolhendo os mais velhos, os mais fracos, mulheres e os distraídos.
Sorrateiros, cercam o eleito, que é agredido a soco e pontapés, não raro com golpes de estiletes e cacos de vidro, ferindo, humilhando, roubando e algumas vezes até matando, mesmo que vitima não tenha oferecido qualquer resistência.
Covardia desmedida, ímpia e desumana, filmada repetidas vezes em poucas horas por equipes de jornalistas postadas no alto dos prédios.
Essa cena degradante se repete num moto contínuo na zona central da cidade, a vista de todos, menos da polícia, que nada vê e nada faz, omissa no cumprimento de seu dever.
Acredito que situação idêntica ocorra nas ruas centrais de todas as grandes capitais do país, pois nossas leis e nosso sistema repressivo são frágeis, estimulando a prática de crimes numa escala progressiva, pelos “dimenores”.
Presos hoje, soltos amanhã, as vezes no mesmo dia. Saem sorrindo, com a certeza da impunidade, garantida pelas Ongs imbecis de direitos humanos, que impedem a redução da maioridade penal e só protegem direitos dos bandidos.
Pobre do cidadão que reagir e machucar um desses terríveis malfeitores. Esse sim terá de se haver com a nossa equivocada justiça.
Não tenho a mínima compaixão para com esses bandidos mirins, assassinos do amanhã.
Mesmo pequenos já tem os corações e mentes empedernidas, cientes e felizes com o mal que praticam.
São irrecuperáveis.
A medida que envelhecem, tornam-se especialista em crimes ainda mais bárbaros.
Ainda ontem, voltando para casa na hora do almoço, cruzamos no Aterro do Flamengo com um bando desses trombadinhas, que atravessaram correndo as pistas.
Uns oito, de todas as idades, comandados sempre por um trombadão galalau.
Confesso que senti ganas de acelerar e atropelar ao menos uns três bandidinhos, que em desabalada carreira provavelmente estavam fugindo, após assaltar algum incauto turista.
Ainda bem que fiquei só na intenção, pois caso contrário estaria em maus lençóis.
Reafirmo não ter a mínima compaixão por  esses  infelizes, mesmo sabendo que são frutos de famílias abusivas, da miséria, da falta de educação. Independente da infância sofrida, são cientes da maldade que praticam, e o fazem com prazer e sadismo.
Sou um cético. Não acredito que possam ser ressocializados.
Após internamentos retornam ainda mais cruéis, aptos a praticarem toda espécie de crimes hediondos.
Indefesos e amedrontados, estamos num beco sem saída!



José Roberto- 07/11/14

2 comentários:

  1. A situação na zona central do Rio, rua da Alfandega, Saara, Rio Branco, Presidente Vargas está de lascar.
    Assaltos a todo momento, sem qualquer ação da PM e da Guarda Municipal, que ninguem sabe para que serve, alem de multar veículos.
    Somos mesmo cordeiros, caçados por lobos esfomeados.
    É triste, mas essa é nossa infeliz realidade, sem qualquer reação dos poderes publicos, que insistem em proteger bandidos menores, mais igualmente ou mais perigosos que os maiores.

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  2. Os bandidos, na sua maioria jovens, fumantes de crack são tão perigosos quanto aos menores de idade, que por sua vez também usam o crack. Eu sofri uma assalto com três bandidos jovens e cheios de crack sei muito bem o que é. Nossas leis são extremamente benevolentes com os bandidos. O crime no Brasil compensa. Estamos fudidos!

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