PLÁGIO

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Hoje vou dar um refresco para a canalhada petista, escrevendo sobre um sujeito que já vem me decepcionando nos últimos tempos.

Trata-se do decadente Roberto Carlos, que se mantém a tona graças a generosidade da Globo, pois não produz nada que preste há muito tempo.

Para ficar ainda pior na fita, tentou por todos os meios emplacar um decreto, proibindo a publicação de biografias não autorizadas, travestindo-se de censor mor da era petista.

Graças a reação da quase totalidade do meio artístico/literário, com exceção de alguns veteranos senis, esse projeto fascista foi sepultado no Congresso.

Até que curtia alguma simpatia por esse cara, que vivendo de sucessos passados estacionou nos anos sessenta, tentando manter a mesma fachada do período da jovem guarda, com cabelo e vestuário ridículos, mais parecendo uma das estatuas embalsamadas do Museu da Madame Trousseau.

Depois de algumas porcarias de primeira grandeza, o decadente conseguiu um sucesso estrondoso com “Esse Cara Sou Eu”, graças a providencial ajuda da TV Globo, que incluiu a música como tema de uma de suas novelas em horário nobre.

Julguei que o “cara” tivesse tido uma recaída para melhor, pois mesmo com uma letra chinfrim, o sucesso tinha um certo apelo.

Ledo engano.

Sepultando definitivamente o mínimo respeito que tinha pelo decrépito cantor/compositor, recebi um email, provando de forma cabal e insofismável,

que “Esse cara sou eu” é um plágio vergonhoso de uma musica cantada por Elvis Presley em 1972(http://www.youtube.com/watch?v=xDw-X4lOyKw).

Pelo vídeo, eu que não entendo porra nenhuma de música, não tenho dúvida tratar-se da mesma melodia e com letra bastante similar, em que pese meu inglês claudicante.

O “Cara” mudou apenas algumas notas e palavras e se deu muito bem, pois faturou horrores por conta desse vergonhoso plágio, desencalhando CDs antigos e conseguindo aumentar seus shows pelo país, pois ainda conta com a preferência de coroas e velhotas, saudosas dos bons tempos que não voltam mais.

Pelo email, tomei conhecimento que esse vício “copiativo” já era antigo, pois outro sucesso dos tempos da jovem guarda, “O Calhambeque”, também é um plagio escarrado.

Está mais uma vez provado, que em nosso país, só os espertos tem vez, como se não bastasse na política, até mesmo na música.

Por essas e muitas outras, fico balançado.

Se por acaso, daqui para frente, gostarem muito de um texto do meu Blog, não tenham dúvidas:

É plágio.

José Roberto- 13/02/14