terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

LELÊ CAIU NO SAMBA


  
LELÊ CAIU(DORMIU) NO SAMBA

Sábado, assisti extasiado, o “debut” de minha neta Letícia(Lelê, para os íntimos), por ocasião de sua entrada triunfal no Bloco Spantinha, fantasiada de baiana.
O Spantinha, é a versão infantil do tradicional bloco “Spanta Nenem”, que como de costume, se concentra no Parque da Lagoa.
A formação de blocos de bebês é uma marca registrada do Rio de Janeiro, demonstrando a alegria e gaitice dos cariocas.
 O Spantinha começou as 8,00 se estendendo até as 12,00h, quando os marmanjos assumiram e tomaram conta da folia.
O local de concentração do Spantinha, estava todo enfeitado, animado por malabaristas, trapezistas, mágicos e um grupo de cantores que entoavam as tradicionais canções infantis, que nada tinham a ver com o carnaval, porem faziam a festa e alegria das crianças.
Centenas de bebês ricamente fantasiados, pais orgulhosos, muitos também fantasiados, fazendo parelha com os filhos.
Chamou minha atenção um belo e casal jovem, caracterizados como Fred e Wilma Flististones, tendo ao colo a pequenina Pedrita.  
Certos pais curtem mais que os filhos, pois os pequeninos, ficam meio aturdidos no meio da multidão.
A maioria absoluta das crianças tinha idade média abaixo de cinco anos.
Lelê, acompanhada dos zelosos Bruno e Fernanda, chegou “botando para quebrar”.
Parece que a fantasia de baiana influenciou minha neta, que tomada por uma estranha “malemolência” tirava uma bela soneca, não dando a mínima para o barulho e o intenso movimento das pessoas.
Quando resolveu despertar, o primeiro grande sorriso foi endereçado ao avô, ato contínuo, deu uma olhada no ambiente, sempre sorridente, porem sem demonstrar grande interesse, entretendo-se em brincar com as contas dos colares que pendiam de seu lindo pescoçinho.  
Posso afirmar, com todo o crédito que merece a opinião isenta de um avô coruja e babão, que Lelê, era de longe, a mais bela baianinha do bloco, embora não desse a mínima para o fuzuê do Spantinha, preferindo ficar mais afastada, curtindo seus badulaques e se distraindo com os parentes.
Aos seis meses e meio, o batismo carnavalesco de minha neta foi um sucesso, tranqüilo, sereno, bem a gosto do avô, que rezará para que continue nessa mesma toada.
Sempre calminha, boazinha e uma foliona moderada.
Bem, “sonhar não custa nada” e não tenho tempo nem paciência para me preocupar com o futuro distante.
Pela foto que incluo acima do texto, ninguém em sã consciência, poderá negar, que minha neta era a mais bela cabrocha do Spantinha.
A má qualidade da foto, culpa exclusiva da minha impressora, não faz jus a graça, beleza e simpatia da minha querida netinha.

José Roberto- 17/02/14


4 comentários:

  1. Caro Zé
    Apesar de você apresentar sintomas evidentes de "bobonice aguda", sem dúvida alguma, sua netinha é uma graça, e pelo jeito, uma grande sambisa.
    Abraços,
    Pedro Paulo

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  2. Tem a sorte de ter nascido no Rio de Janeiro, que, apesar de tudo, ainda é e sempre será a Cidade Maravilhosa, cujas manifestações carnavalescas são privativas e fonte de inspiração de seu povo. Dupla sorte, aliás, pelo lar que lhe reservou uma família sem igual!
    Luizinho.

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  3. A bela Letícia já está começando a sentir a folia que é o carnaval do Rio de Janeiro, que nos últimos anos vem recuperando a hegemonia perdida para os baianos. Aliás, frequentei o carnaval da Bahia anos seguidos. Logo mais, como a vida passa muito rápida, ela estará nos blocos que estão revivendo os carnavais de antigamente do Rio, para a alegria dos marmanjos de plantão. Parabéns para ela e todos vocês.

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  4. Meus parabéns meu querido amigo pela sua netinha.

    Eu fui avô aos 36 anos. A minha neta mais velha, tem hoje 33 anos.

    Um grande abraço.

    Valério

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