segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

FIÓFOS DELICADOS

FIÓFOS DELICADOS

Semana passada, o Palácio do Planalto abriu licitação para a compra de 50 mil reais em papel higiênico.
Em se tratando de material de uso nobre, deduzo, que o memorial descritivo foi preparado com muito esmero, percorrendo todas as etapas hierárquicas até obter aprovação final da própria Presidente.
A licitação especifica de forma clara, a exigência de “matéria-prima virgem”, ou seja, não será aceito papel higiênico feito com material reciclado(será que o fiofó detecta se o papel e reciclado ou não?).
Continuando, o edital determina que “os pacotes devem conter papel branco, macio, resistente e com folhas intercaladas(o que será essas folhas intercaladas?). Os rolos precisam ter alta qualidade e sem perfume”
Finalizando, o edital também exige que os interessados em participar da concorrência deverão apresentar amostras, para testes de qualidade.
Os ascepones do Planalto, preocupados em não causar irritação nas áreas de “escape” da enfezada Presidente, escalaram uma equipe de dez especialistas para compor a equipe de testes.
Todos com doutorado em exame de fezes e portadores de hemorróidas, pois somente os cultivadores da solitária flor intestinal, podem avaliar corretamente a dor de expelir um abacaxi ou um cactus, sendo realmente extremamente cuidadosos no trato do “breoco”.
Apesar de ser um critico contumaz desse governo petista, tenho também o meu lado patriota e justamente nessas horas de precisão que dou minha modesta contribuição, tentando auxiliar a equipe de testes, na escolha do “limpa rabo” mais indicado.
Recomendo o Papel Higiênico Neve, aprovado por 9 entre 10 compradores, inclusive pelo próprio Reinaldo Gianecchini, ator global que faz propaganda do bom produto.
O papel Neve é branco, macio e tem folhas duplas, permitindo uma suave higienização das partes baixas.
Utilizado de maneira correta, com a folha dobrada(4 camadas), evita a desagradável sujeira no dedo, não rompendo mediante o contato forçado com as pregas anais.
Cada rolo custa aproximadamente 1 real, e posso atestar, que o produto “dá conta do recado”.
Todavia, se os testadores forem muito rigorosos, poderão optar pelo modelo “Neve Supreme”, que apesar de eu nunca ter usado, pois custa o dobro, calculo que seja ainda melhor, mais macio e absorvente, deslizando suavemente pela rabeta.
Estimo, que com 50 mil, comprando-se no atacado, o Palácio do Planalto poderá adquirir, pelo menos, 50 mil rolos de papel higiênico de alta qualidade.
Pensando seriamente no assunto, poderemos concluir, que talvez o volume seja insuficiente, dada a quantidade e tamanho das cagadas que emanam daquelas bandas.

José Roberto- 10/02/14




3 comentários:

  1. Texto oportuno para começar a semana.
    Aviso, que pelo mau cheiro que vem de Brasília, acabou o estoque de papel higiênico.

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  2. Fazem tanta Merda em Brasília, que o problema do papel higiênico só se resolverá com a construção de uma fabrica lá.

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  3. Tem uma marca que atende perfeitamente essas exigencia
    de nome FRU-FRU e o marketing tem como slongan -
    FRU-FRU LIMPA E NÃO ARRANHA A PELE DO CÚ.
    É mole!!!
    Quem sabe se esse fabricante não foi o vencedor!
    A gente comenta essas asneiras para não morrer
    de infarto...

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