quarta-feira, 28 de agosto de 2013

LEI SECA, LÍNGUA MOLHADA

LEI SECA, LÍNGUA MOLHADA

Embora concorde que a instituição da Lei Seca, tenha reduzido substancialmente o numero de acidentes no trânsito, sempre a considerei impositiva e exagerada.
Nivelar punição a um sujeito que tomou dois copos de chopp ou um cálice de vinho, com outro, demonstrando sinais evidentes de embriagues é um exagero.
Alem do teste do bafômetro, outros testes físicos podem aquilatar o nível da manguaça.
Uma pequena tolerância seria bastante oportuna, conforme ocorre na maioria dos países, pois é inadmissível jantar fora, ir a uma festa, sem tomar uma leve “talagada”.
Dirão os radicais: “vá de táxi”.
Existe momentos e locais que é muito chato depender de um táxi, principalmente se você for a um motel, até mesmo acompanhado de sua esposa, para apimentar a relação.
Esse assunto me veio a cabeça, devido a um email que recebi, sobre um fato inusitado, publicado num jornal de Vitória-ES, dando nomes e estampando as fotos dos personagens envolvidos, que caíram na malha da Lei Seca, cujo texto transcrevo a seguir:
DESORANTE ÍNTIMO FAZ MOTORISTA PERDER CARTEIRA DO CNH”
Em Cariacica, município capixaba da região metropolitana, um motorista teve sua carteira de motorista apreendida em função de o bafômetro ter indicado índice de alcoolemia igual a 0,60 g álcool/L. O condutor do veículo alegou que não fez uso de bebida alcoólica na noite do flagrante e que a possível causa do delito seria a presença de álcool na composição do desodorante íntimo de sua namorada.
Otávio Oliveira Dutra, 49 anos, professor universitário, voltava do motel com sua namorada na madrugada da última segunda-feira (12/08/13) quando foi abordado por uma blitz do batalhão de trânsito da Polícia Militar do Espírito Santo na rodovia BR 262.
Diante da acusação de embriaguês proferida pelo etilômetro o professor revelou que momentos antes do flagrante estava fazendo sexo oral em sua namorada e que a mesma usava um desodorante íntimo que poderia conter álcool em sua composição. Bruna Barbosa Vianna, 19 anos, estudante de Pedagogia, confirmou o uso do higienizador íntimo e revoltada acusou os policiais de preconceito.
Segundo Bruna “estes caras são uns idiotas. Devem gostar de mulher fedida. Com tanto bandido na rua eles ficam querendo prejudicar quem se cuida e é cheirosinha. Preconceito puro. Aposto que a mulher deles deve ter até catupiry na virilha”.
O sargento Vellozo em entrevista afirmou que “a forma como o álcool é ingerido não faz diferença para o código nacional de trânsito. Fica o alerta para moças que fazem uso deste tipo de produto. Além de tirar o sabor natural ainda podem incriminar namorados criminalmente”.



É obvio, que alem da degustação clitoriana, o professor deve ter tomado umas e outras.
Muito interessante a recomendação final do Sargento Veloso, que pelo jeito, prefere saborear um grelo ao natural.
Porem, essa pitoresca ocorrência serve de alerta aos adeptos de uma boa chupada.
Vivendo e aprendendo!

José Roberto- 28/08/13



4 comentários:

  1. Seu blog é mesmo de utilidade pública.
    Fica aí um aviso aos navegantes.
    Todo cuidado, é pouco.

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  2. Espero que algum congressista safado leia seu blog, e considere essas atenuantes numa eventual revisão da Lei Seca.
    Seca, mas nem tanto!!!

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  3. Em São Paulo temos blitz, diárias, ao redor dos principais bairros boêmios. Sem dúvida logo mais teremos blitz também nas redondezas da região dos motéis.Pessoal, fiquem alertas! Chupar, só com preservativo. Se chupar sem não dirija!

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