quarta-feira, 10 de abril de 2013

TAMANHO É OU NÃO DOCUMENTO?


TAMANHO É OU NÃO DOCUMENTO?

O velho ditado “tamanho não é documento”, deve ter sido inventado por algum baixinho, sem intenção de faltar com o respeito a meus amigos menos favorecidos na “altitude”.
Num entrevero, ou até mesmo no dia a dia, o “comprido” leva alguma vantagem, pois com os braços mais longos, tem maior alcance em seus “catiripapos’, ou mesmo para apanhar um livro na estante superior.
Posso afirmar com certeza, que em se tratando de charutos, tamanho é documento.
Um bom charuto tem que ser comprido e grosso, feito manualmente, enrolado nas coxas, devendo ser degustado tranqüilamente por duas horas ou mais, após um café(ou um pedacinho de chocolate), acompanhado de um bom conhaque.
A parte que fica me nos lábios, não dever ser molhada por nenhuma bebida, se bem que alguns, a exemplo de um famoso ex-presidente americano, prefere umedecer o charuto com sucos libidinosos.
Se permanecer mais de quinze minutos apagado deve ser jogado fora, pois amarga, não adiantando cortes, na tentativa de reaproveitá-lo
O motivo de toda essa arenga rançosa, é um preâmbulo para o assunto tratado ontem com destaque, no caderno de “Ciência de O Globo”, afirmando que “Tamanho é Documento”, tendo em vista uma pesquisa demonstrando que as mulheres, consideram os homens com pênis maiores, mais atraentes.
Um grupo de cientistas, estudiosos da genitália masculina(hummmmmm), reunidos em alguma cidade australiana, apresentaram a 105 mulheres,  imagens de 53 pênis gerados por computador, em tamanho natural.
Esses pênis foram agregados a 343 combinações de figuras humanas, sem mencionar que a genitália era o objeto principal do estudo.
Segundo os entendidos, a maioria absoluta das mulheres entrevistadas, escolheu os modelos mais bem dotados, denotando uma preferência pelos calibres de grosso porte.
Conforme o ideário feminino, foram escolhidos os modelos de homens mais altos, fortes e obviamente bem dotados, porem na prática, na vida real, normalmente ocorre o contrário.
Muitas vezes, o fortão,  alterofilista, o amante da academia que cultua o corpo, tem o instrumento diminuto, tal qual um “anjinho barroco”, pois toda sua energia é canalizada para o bíceps, enquanto um baixinho, para compensar a falta de crescimento em altura, cresceu justamente no apetrecho principal masculino, sendo normalmente apelidado de “tripé”.
É o caso dos anões, que em se tratando de pênis, normalmente batem os homens de estatura normal.
“Hors Concours” são os afro-descendentes, pois em matéria de genitália, são extremamente bem dotados, sem qualquer explicação cientifica para esse fato,
Atribuir importância, ou mesmo chamar de pesquisa científica, um experimento realizado com apenas 105 mulheres é uma temeridade. Só pode ser um balão de ensaio por falta de assunto.
Não acredito que o tamanho do órgão seja preponderante na relação sexual, pois como dizia Jorge Amado em seus apimentados romances, o que importa é ter uma “estrovenga competente”.
Para completar, o jornal publica o resultado de outra pesquisa realizada em 100 paises, onde cientistas “chegados” mediram o tamanho das “ferramentas”, ficando o Brasil em décimo quarto lugar, atrás da Bolívia e Colômbia, mas felizmente, ganhando dos argentinos, que pelo jeito, são grandes apenas no “gogó”.

José Roberto- 10/04/13

Um comentário:


  1. Você está numa semana porno-erótica, com bons textos sobre assuntos muitos sérios.
    O importante é mesmo a competência, o resto são (pequenos ou grandes) detalhes.

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