quinta-feira, 4 de abril de 2013

A EMINÊNCIA PARDA 3.0


A EMINÊNCIA PARDA 3.0

Em continuação ao “sambinha de uma nota só”, dou um toque de modernidade ao título, tascando 3.0, provando que apesar de velho decrépito, sou um cara cibernético,
País rico é pais sem pobreza”!!!
Marca registrada do atual governo, que abre todos os pronunciamentos e anúncios inseridos na mídia, com destaque para as TVs.
Quanto será que esse João Santana, marqueteiro esperto ,cobrou para elocubrar essa jóia preciosa?
Essa magistral frase de efeito, tão rica em mesmice, caracterizando pobreza de imaginação?
Desgastei meus já combalidos e frágeis neurônios, tentando entender como uma cara que já deu provas de sua esperteza, pode empurrar pela goela de Dona Dilma, uma frase tão ridícula, espelhando o óbvio ululante.
Um mote ou simplesmente um pleonasmo irônico?
Quase entrei em “curto”, para que finalmente se fizesse a luz.
O cerne da questão, é que a frase foi cunhada para tocar o povão e não eu e você, caro e paciente leitor, que em teoria fazemos parte dos 10% razoavelmente informados.
É justamente essa pobreza de espírito, essa singeleza, que demonstra a matreirice do marqueteiro, que se preocupa em atingir a massa manobrável  e não a minoria esclarecida, vacinada contra esses engodos da mídia.
Foi justamente com esse lema de abertura, que a Presidente, em meados de 2012, anunciou com pompa e circunstância, a concessão adicional de bolsas para mais 2 milhões de famílias.
Até o final do ano passado, o governo anunciava como grande feito, o atendimento de aproximadamente 16 milhões de famílias, que se beneficiavam dessas campanhas assistencialistas.
Milhões de votos assegurados, não importa o quanto custa ao país e aos contribuintes, esse ônus adicional.
Ao invés de incrementar essa política paternalista perniciosa, pois inibe, vicia e cria dependência, o governo deveria anunciar justamente o contrário, a redução paulatina dessas bolsas, com  abertura do mercado de trabalho para esses indigentes marginalizados, restabelecendo sua dignidade e amor próprio.
Ao invés de simplesmente oferecer esmolas, o governo deveria se esforçar ao máximo para oferecer trabalho aos menos favorecidos, para que se reintegrem a sociedade como força produtiva e não como peso morto, como ocorre atualmente.
Mas essa opção não consta do manual de nossos arcáicos e oportunistas políticos, que não abrem mão de sua massa de manobra, “gado marcado”, voto garantido nas eleições.
E justamente para manter o “rebanho” manso e pastando, existem os marqueteiros, entupindo o povo de propaganda e orientando os passos do governo para as opções que rendam votos.
Assistimos, uma corrida desenfreada de acordos e conchavos, tendo como objetivo garantir aliados,  maior tempo na TV, palanques múltiplos nas grandes cidades e vencer a eleição a qualquer preço.
Que vença o(a) pior!

José Roberto- 04/04/13





2 comentários:

  1. O Bolsa Familia e um tremendo golpe atual do coronelismo de seculo passado. Toma la mas me da seu voto. Pensando em termos de Brasil. se fosse criado uma obrigaçao do beneficiario de estudar numa escola profissionalizante ou cumprir uma tarefa patriotica, teriamos 16 milhoes sendo educados e criando uma geraçao melhor em tudo. Acho que nosso papel e criticar para construir um pais melhor, mesmo que o PT dele se apodere...

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  2. Você botou o dedo na ferida, pena que na nossa ferida, mantida aberta por esse políticos safados que nos espoliam.

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