terça-feira, 2 de janeiro de 2024

UM ANO NOVO QUE PROMETE


UM ANO NOVO QUE PROMETE

 

Começ0 o ano encucado, pois essa reforma tributária aprovada não me agrada, embora somente comece a valer a partir de 2026, causa nos pagadores de impostos e até mesmo nos incautos e incultos consumidores finais, alguma preocupação, pois embora o sistema de cobrança do IVA funcione bem em países desenvolvidos, aqui, como não poderia deixar de ser, copiamos de forma equivocada, pois teremos dois IVAs, um federal e outro estadual, o que naturalmente implicará em aumento de impostos.

O governo Mula, o maior ladrão da nossa história, todavia já começa  o ano suspendendo por decreto, a desoneração que beneficia vários setores, dando uma rasteira no Congresso e estimulando diretamente o aumento de preços dos ramos afetados, gerando além de aumento da inflação, insegurança jurídica, afastando investimentos dos setores produtivos.

Por falar em insegurança jurídica, imaginem o rebosteio geral a que estaremos submetidos, com a chegada de um novo traste ao STF, o bufão Flávio Dino, juntando-se a um grupo cuja absoluta maioria não vale o que o gato enterra, piorando o que já era péssimo.

O STF já sacou há tempos, que nosso Congresso é dominado por um amontoado de covardes, a começar pelo presidente das duas casas, deixando que tomassem conta do país, invadindo atribuições dos outros poderes e cagando regras, mesmo atropelando nossas leis e a Constituição.

No decorrer de 2023, sem pestanejar e dar bolas ao povo brasileiro, habeas corpus foram concedidos a renomados corruptos, chefes de facções criminosas, políticos e outros criminosos de colarinho branco, que dispusessem de grana para contratar “bons advogados”, com livre trânsito em nossa mais alta instância judicial.

Assistimos a esses atos impuros, excrecências jurídicas, boquiabertos, porém sem reação alguma, demonstrando que somos cordeiros rodeados por lobos, que nos acossam e fustigam por todos os lados.

A meu ver, depois da ousadia incomensurável de Fachinzito, ao descondenar Mula por uma suposta questão de CEP, conto de fadas ou melhor de fodas, referendado posteriormente pelo colegiado, talvez o ato mais vil de nossa história, com um toque de mestre do Beiçudo Gilmar, colocando em suspeição todos os atos do pessoal do Lava Jato; no ano passado, Alexandre, o pequeno, foi o grande destaque, ao capitanear a farsa dos “atos golpistas” de 08 de janeiro.

Se o ano começou mal, terminou pior, obviamente por conta e obra do nosso “querido” STF

Agora, no finalzinho do ano, com o início do recesso, Toffoli temerariamente, acolhendo alegações da Banca de Advogados da qual sua mulher é associada, cancelou o acordo de leniência no valor de 12, 3 bilhões de reais, pelo qual os brothers corruptos Batista, para não serem condenado a muitos anos de prisão, concordaram em devolver parte do que roubaram do erário nacional, bilhões desviados de Bancos e Fundações estatais.

O absurdo e ousadia dessa decisão monocrática, sob alegação que os manos foram pressionados, é que Toffoli premia os corruptos, com bilhões, que reverteriam aos cofres públicos e entidades lesadas, inclusive as Fundações que tiveram prejuízos bilionários, prejuízos esses que estão sendo cobertos com descontos abusivos nos contracheques dos funcionários e aposentados, que pagam na marra, pela corrupção e propina recebida pelos diretores dessas Fundações.

Não podemos esquecer do grande prêmio, a mega sena da virada para a família do Ministro, pois sua sortuda esposa, provavelmente meterá a mão numa grana de fazer inveja aos ganhadores da loteria, após o rateio do bilionário bônus da sucumbência.

E o brasileiro só olhando, resmungando, ficando puto e tomando na tarraqueta.

Fora Mula!

 

José Roberto- 02/01/24

 

 

 

 


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