quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

A HERANÇA MALDITA DE BRIZOLA

 

NOTA= TEXTO ESCRITO HÁ 15 ANOS. REPLICADO PARA RELEMBRAR UM POUCO DA HISTÓRIA DO RIO E DO DESASTRADO BRIZOLA.TRAIDO POR MUTOS, TENDO A INFELICIDADE DE ENTREGAR A CIDADE DE BANDEJA, AO CRIME ORGANIZADO.

RIO/03/01/24

 

 

A HERANÇA MALDITA DE BRIZOLA

 

A seu modo, Leonel Brizola foi um nacionalista ferrenho   que defendia suas ideias com paixão, coragem e um imenso espírito de luta.

Ao longo de sua trajetória política, tentando a todo custo implantar em nossas plagas o seu conceito do “socialismo moreno”, permitiu que a sua sombra, pessoas inexpressivas, porém ungidas com sua benção, pudessem despontar no cenário nacional.

A história demonstra que Brizola não foi muito feliz em suas escolhas com raras exceções, pois com o decorrer do tempo seus apadrinhados se rebelaram, cuspindo no prato que os alimentaram.

Vamos relembrar dos traidores mais famosos, começando por Saturnino Braga, que após ter sido senador pelo PDT foi eleito, nos meados de oitenta, prefeito do Rio de Janeiro, conseguindo a inédita façanha de quebrar as finanças da cidade maravilhosa, decretando sua falência. Esse inepto gestor da coisa pública, conseguiu ainda ser vereador e até senador novamente, mostrando quão curta é a memória do eleitor.

Marcelo Alencar brizolista de primeira hora foi outro que deu uma rasteira em seu mestre, filiando-se oportunistamente ao PSDB para conquistar o governo do estado. Entregou a seu filho a chave do cofre, de onde sugiram inúmeras “maracutaias” enquanto se deleitava na companhia do legítimo “escocês”.

Não podemos nos esquecer do sorridente Garotinho, radialista caipira de Campos, que amamentado pelo apoio e carisma de Brizola conseguiu chegar ao governo estadual, implantando uma política eivada de vícios e tramoias, conseguindo eleger sua parceira Rosinha como sucessora, custando ao estado oito anos de penúria e retrocesso.

Todavia, um dos mais ingratos foi sem dúvida nosso alcaide Cesar Maia.

Um economista inexpressivo que com o aval do caudilho gaúcho conseguiu ser deputado federal e prefeito de nossa cidade, conseguindo projeção nacional, fama e riqueza. O tempo demonstrou que o orgulho maquiavélico desse pretenso “Cesar” esgotou a paciência dos cariocas, abandonando a administração da cidade, deficitária em todos os setores.

Leonel Brizola, que até sua morte atribuía todos os males do país as “perdas internacionais” e a dívida externa, não abria mão desses dois axiomas em todas suas perorações. Batia insistentemente nessa tecla, qualquer que fosse o assunto abordado.

Na realidade, o grande político e idealista gaúcho não soube escolher os companheiros e auxiliares em sua longa jornada, que na primeira oportunidade se bandeavam para o lado que oferecia maiores vantagens na partilha dos cargos públicos. 

Se estivesse vivo, morreria de vergonha aos ver seu caricato sucessor no comando do PDT, essa figura ridícula chamada Carlos Lupi, trambiqueiro de primeira, que ainda vai dar muita dor de cabeça ao governo federal, com seus favorecimentos à Ongs fantasmas e decisões altamente equivocadas à frente do Ministério do Trabalho.

Lupi trabalhava na banca onde Brizola comprava seus jornais e  graças a ele, conseguiu estudar e subir dentro do partido. Uma pena. O país sairia ganhando se tivesse continuado como dono da banca.

Todavia, o grande erro de Brizola que prejudicou sobremaneira a cidade maravilhosa, foi a proibição, durante seu governo, da polícia  subir os morros, permitindo a implantação do tráfico e o florescimento do crime organizado. Por sinal, muito bem-organizado.

 

José Roberto- 26/02/08

 

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