PUTA QUE PARIU

 

PUTA QUE PARIU

 

Peço desculpas a meus minguados leitores e amigos, principalmente aos novos, pois os velhos já me conhecem e sabem que sou desbocado.

Me esforço para fingir que sou um coroa fino, educado, mas como diz Dona Regina, apesar de uma camada de verniz de instrução e cultura, não consigo esconder minhas origens de um “street Kid” caipira do interior.

Depondo a meu favor, esclareço que nos meus tempos de menino, as ruas de Piracicaba eram o parque infantil das crianças, onde obviamente aprendíamos praticamente tudo, porem eram tempos de inocência, nada a ver com a terrível e perigosa situação atual.

Que nossa justiça é uma droga é fato notório. Em nosso fodido país o crime compensa.

Nossas leis penais, além de frágeis, são invariavelmente modificadas sempre a favorecendo os bandidos, pobres vítimas da sociedade que não tiveram as oportunidades de pessoas comuns, não restando alternativa senão enveredar na trilha da criminalidade.

Esse chavão é a desgraça de nosso país, levado ao extremo pelos filhos da puta que atuam nas entidades fajutas de “direitos humanos”, que só se interessam pelos direitos dos bandidos e criminosos, sendo incapazes de um gesto de solidariedade às famílias das vítimas desses canalhas.

Caso, em alguma operação policial morram 10 traficantes e 2 policiais, a mídia impregnada e insuflada pelos calhordas de “direitos humanos”, critica a violência policial, a desproporcionalidade da força utilizada, colhendo depoimento dos parentes dos criminosos abatidos, que juram que eram estudantes e trabalhadores, porem injustamente presos e fichados dezenas de vezes.

E ainda de quebra, a inocente vítima da bala perdida, que infaustamente passava pelo local durante o confronto, foi certamente atingida por disparos da polícia, juram as mães e “testemunhas” da comunidade.

Desgraçadamente temos que reconhecer, que o país está entregue aos bandidos, pois a coisa começa lá no alto, atingindo todos os escalões de nossos três phoderes. Pouca se salvam nessa avalanche de concupiscência entre a ganância, falta de vergonha e zero de amor a pátria.

A situação chega ao extremo ridículo, de um traficante preso em flagrante em Roraima, aos ser inquirido na audiência de custódia, pela juíza Lana Martins, notando que o coitadinho do bandido estava com frio, a bondosa juíza pede para desligar o ar-condicionado, que tragam um café quentinho ao traficante e ainda ordena que arranjem um agasalho para esquentar o pobrezinho.  Somente após serem cumpridas essas formalidades, condizentes com as regras da cambada de direitos humanos, é que a infeliz vítima da sociedade opressora, foi ouvida. Desconheço o desfecho da infeliz palhaçada, retrato boçal de nossa deturpada justiça.

Diante desse absurdo e de todo o situação geral, só nos resta, como dizem no interior, “bestemiar” . Puta que pariu, porra, caralho, pica de sapo, sacatrapo de urubu....

Fora Mula!

 

José Roberto- 15/01/24