segunda-feira, 4 de setembro de 2023

A VOLTA DA MAMATA SINDICAL PIORADA

 


A VOLTA DA MAMATA SINDICAL PIORADA

 

Em qualquer país do mundo civilizado, o trabalhador escolhe se quer ou não participar de um determinado sindicato, sabendo obviamente, que sua adesão implicará na cobrança de uma taxa mensal ou anual.

Num lampejo de lucidez, durante o governo tampão de Michel Temer, em 2017, uma Reforma Trabalhista foi sacramentada a fórceps, conseguindo extirpar um câncer de alta malignidade, que consumia todos os trabalhadores brasileiros, o famigerado Imposto Sindical.

Por lei, até 2017, todo trabalhador com carteira registrada, era obrigado a pagar na marra, aos milhares de sindicatos que floresciam com ervas daninhas, um dia de trabalho, independente de ser ou não sindicalizado.

A situação era tão surreal, pois no Brasil existiam 11.257 sindicatos, enquanto em países desenvolvidos, como Estados Unidos (191 sindicatos), Reino Unido(168), Dinamarca(161) e até mesmo na Argentina(90), o total  dessas entidades oportunistas eram muito inferiores.

Aqui em nossa terra a farra sindical era um maná, pois malandros criavam sindicatos absurdos, com meia dúzia de membros, como por exemplo, Sindicatos dos Garçons Ambidestros e sobreviviam com uma fatia do Imposto Sindical, que arrecadava anualmente bilhões, propiciando boa vida e mordomias incontáveis, aos dirigentes desses sindicatos fajutos.

A mamata era tão boa, que em 2007, com Carlos Lupi do PDT, ex-jornaleiro e sindicalista profissional, lambedor de botas do Brizola, sendo indicado para o Ministério do Trabalho, a geração de sindicatos foi incrementada, sendo criados em 3 anos dessa corrupta gestão, 1.457 novos sindicatos, que Lupi, em conluio com o deputado Paulinho da Força, outro notório picareta, cobrava 150 mil por concessão, safadeza que resultou num inquerito, que como de costume, deu em nada.

Quando imaginávamos que o trabalhador brasileiro estava definitivamente livre desse câncer maligno, eis que o probo STF, julgando um caso aventado por um sindicato de Curitiba, que pleiteava a cobrança de uma taxa assistencial dos empregados que eram favorecidos pelos acordos salariais da classe; resolveu o STF, colocar em apreciação do plenário, a extensão dessa “Contribuição Assistencial”, compulsoriamente, a todos os trabalhadores brasileiros, retornando de forma disfarçada, o maldito Imposto Sindical, ainda mais danoso aos empregados, podendo chegar ao triplo da penalidade anterior.

Até o momento, 6 ministros do STF se manifestaram, todos a favor da cobrança, formando maioria, garantindo o retorno dessa espoliação abjeta, ainda mais agressiva e danosa aos brasileiros, que sustentam a nação pagando impostos extorsivos.

Os ministros que votaram a favor de enrabar ainda mais os trabalhadores brasileiros, até o momento ,foram as figurinhas manjadas, que cheios de mordomias, querem que o povão se foda: Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Roberto Barroso, Carmem Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli.

Se fossem realmente peitudos, André Mendonça e Nunes Marques deveriam pedir vistas do processo, sentando em cima dele, ao menos um ano cada um, como costuma fazer Gilmar Beiçudo em casos que não sejam de seu interesse.

Não tem jeito. Só notícia ruim.

Fora Mula (esperança boa)!

 

José Roberto- 04/08/23

 

 

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário