terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

ANTA

ANTA

Apesar de considerá-la uma anta, acho saudável essa tentativa de Dona Dilma de cortar o cordão umbilical que a mantém ligada e encabrestada ao “ex-melhor Presidente do Brasil desde Cabral”, o insuperável cachaceiro Mula.
Apesar de ser um caipira do interior, não tenho conhecimento de que a pobre  anta seja um animal realmente burro, se bem que o burro não é burro, sendo muito mais inteligente que o cavalo.
Porem, entre usos e costumes, “anta” em nossa língua pátria,  é uma pessoa de inteligência limitada, atrapalhada, obtusa, sem jogo de cintura, um retrato escrito e falado da nossa ilustre “Presidenta”.
E nesse infeliz começo de segundo mandato, essa Senhora faz de tudo para confirmar sua condição “antológica”, escolhendo um time de ministros mequetrefe, de sexta categoria, se bem que dos 39, uns 30 jamais passarão pela porta de seu gabinete.
Errando ou sendo forçada a errar em suas escolhas, numa vã tentativa de assegurar a maioria no Congresso, Dona Dilma, errou espontaneamente quando insistiu em manter DesGraça Foster na presidência da Petrobras, depois de tantas lambanças.
Errou duplamente ao indicar como substituto de Gracinha, Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil,  que deixou a instituição capenga,  piorando sensivelmente a qualidade do atendimento nas agências.
A PresidAnta, sabendo de antemão que os antecedentes do escolhido serão escarafunchados pela mídia, escolhe um sujeito que ano passado, foi investigado pela Receita Federal por evolução patrimonial incompatível com seus rendimentos e pela compra de um apartamento pago com dinheiro vivo.
Para escapar do fisco, pagou multa de 122 mil, alegando que guardava em casa os 280 mil não declarados, grana extra para pequenas emergências.
Segundo um ex-motorista, Bendine tinha o hábito de pagar suas contas em espécie, estranho e suspeito hábito de um diretor de banco.
Como se não bastasse esses estranhos costumes, o Sr. Bendine já havia sido objeto de manchetes em jornais, por conceder a uma grande amiga e companheira de comensais, Val Marchiori, um empréstimo de 2,7 milhões, de uma linha subsidiada do BNDES(outro balaio de gatos), com juros de apenas 4% a.a.
Moleza invejável, concedida sem as devidas precauções e exigências, a toque de caixa, para uma socialite que se dizia milionária, mas que andava muito mal das pernas.
Essa generosa concessão feita a uma amiga do peito(só do peito?) está inclusive sob fiscalização do TCU, tendo em vista o descumprimento das normas e garantias normalmente exigidas para tão volumoso empréstimo.
A indicação pegou tal mal junto ao mercado e investidores, que as ações da Petrobras que já estavam no fundo do poço, afundaram ainda mais.
Na realidade, tudo leva a crer, que Bendini, será mais um capacho do governo, seguindo a risca as orientações equivocadas do Palácio do Planalto, esquecendo que a Petrobrás é um empresa aberta, sendo obrigada a prestar contas aos acionistas pelos seus atos.
Vai pagar muito caro nos tribunais!
Resumindo, essa Senhora tem o “Toque de Midas ao Contrário”, tudo que toca vira porcaria(ia escrever merda).
Pobre da coitada da anta, está mesmo com o nome depreciado.


José Roberto- 10/02/15




2 comentários:

  1. Vamos de mal a pior!
    Concordo que as escolhas da Presidente tem sido infelizes.
    Porem, é difícil achar nos quadros petistas, algo que valha a pena, e quem é de fora está com medo de entrar numa grande fria.
    Talvez seja até mesmo falta de opções.

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  2. Com a presidente Dilma pode ocorrer alguma coisa mais ou menos assim: Uma renúncia, o impeachment, que não depende dela ou ainda ir para cadeia. Ela continua “presidente” também da PeTrobrás. Alguém duvida? Ela jamais irá abrir m ao do controle da PeTrobrás, pois sabe da imensa encrenca que se meteu e quer de qualquer jeito tirar o seu da reta.

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