quinta-feira, 14 de agosto de 2014

AGOSTO TRÁGICO

AGOSTO TRÁGICO

Para os nascidos no interior, agosto sempre foi um mês de fama duvidosa, mês dos ventos fortes e principalmente, mês de cachorro louco.
Até o mar demonstra seu mau humor nesse período, pois açodado pelas tempestades se lança enfurecido contra as praias, em ondas gigantes, numa insana tentativa de avançar sobre o continente.
Pensei em tocar nesse assunto ontem, quarta-feira 13, enfocando o  desinteresse da população diante das eleições que se aproximam, quando seremos obrigados a cumprir nosso dever cívico.
Os institutos de pesquisa tem observado um crescente desinteresse dos eleitores, com aumento significativo na previsão de votos nulos ou em branco, pois a atual safra de políticos não é das melhores, com raras exceções.
Os escândalos sucessivos que pipocam no Congresso, nos governos estaduais, nas prefeituras e principalmente nas empresas estatais, contribuem para estimular o desencanto com nossas Instituições e Poderes, impregnados de corruptos de todas as matizes.
Agosto, ao longo de nossa história, é um mês permeado de acontecimentos infaustos, de perdas e danos, tanto no panorama político quanto pessoal.
Até mesmo você, caro amigo e leitor, se puxar pela memória vai se lembrar daquela ocorrência que lhe causou dissabores, de um ato ou opção que acarretou preocupações e dores de cabeça, todavia não vale a pena gastar nosso precioso tempo rememorando desgraças.
O destino ontem nos pregou mais uma desagradável peça.
Tirou prematuramente de cena um jovem e promissor político, Eduardo Campos, que ensaiava vôos mais amplos, após ter conquistado seu estado natal.
Uma perda irreparável, caso raro, após transitar com mandatos sucessivos pela Câmara Estadual, Federal e Governo do Estado, jamais teve seu nome envolvidos em atos lesivos ao patrimônio público.
Se a safra de políticos honestos já era restrita, fica ainda menor com a ausência dessa jovem promessa.
A presença de Eduardo Campos na campanha presidencial era de suma importância, possibilitando a realização de um segundo turno, com boas chances de acabar com o nefasto e longo reinado do PT.
Será praticamente impossível achar um substituto a altura, pois era o único representante do PSB com relevância nacional.
Sua vice, Marina Silva é uma incógnita, que mete medo pelas suas posições radicais contra ações desenvolvimentistas, uma eco-radical, preferindo preservar uma rã que construir uma usina hidrelétrica, ou estrada, que beneficiaria milhões de brasileiros.
Recomendo a Aécio Neves, a meu ver, o melhor candidato, ou como queiram alguns, o menos pior, pois sempre devemos ter “um pé atrás” com políticos, que se cuide nesse resto de mês, que procure um padre e uma benzedeira, não desgrudando de um “pé de coelho”, pois mesmo não sendo supersticioso, é bom não abusar.
“No creo en brujas, pero que las ay, las ay”
Para completar as evidencias negativas do mês em pauta, ontem dia 13 de agosto, o ministro Lewandovisky, petista de carteirinha, foi eleito presidente do STF.

José Roberto- 14/08/14









2 comentários:

  1. Agosto é realmente um mês danado, se bem que tem muita gente boa que nasceu e nasce nesse mês.
    Ainda bem, que depois vem setembro, mês da primavera, onde as esperanças renascem.
    Lamentamos a perda de um dos raros e bons políticos.
    O Brasil, fica mais pobre!

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  2. Quando aparece um líder com a capacidade de falar E entender de forma clara o que o Brasil precisa, vem a morte e o leva embora deixando o país órfão de um líder jovem. Eduardo Campos com certeza seria muito importante para o futuro do Brasil e uma pedra no sapato do ex-melhor presidente nas eleições de 2018.Mas, deixou o recado de que "O Brasil ainda tem jeito" e colocou muito bem que a Dilma entregará o governo em 2015 pior do que ele encontrou.

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