quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SAI ANA, ENTRA MARTA


SAI ANA, ENTRA MARTA

 

Caso o título fizesse referência ao futebol feminino, estaria tudo nos conformes, pois a craque veterana Marta, apesar de desgastada, é bem melhor que uma Ana qualquer.

Mas, em se tratando do nosso complicado Ministério da Cultura, substituir Ana de Hollanda(irmã do grande Chico Buarque) por Marta  “Botox, Relaxa e Goza” Suplicy, é complicar ainda mais uma pasta cujos titulares vivem pisando em ovos.

Mexer com artistas, escritores, intelectuais, músicos, compositores, é tarefa inglória, pois todos sempre querem achar um jeitinho de dar aquela mamada gostosa nas tetas do governo, com patrocínios, verbas a fundo perdido, autorização para captações de recursos via Lei Rouanet, e outras mamatas, tudo  a pretexto de zelar e valorizar a cultura do país.

Está certo que Dona Dilma, preocupada com a falta de fôlego do candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, atendendo provavelmente apelo do Batráquio manhoso, tenta cooptar a recalcitrante Marta, ferida em seus brios quando foi afastada da disputa no pleito da capital paulista.

Oferecendo a Marta esse premio de consolação, que pode se tornar um grande abacaxi, Dilma tenta obter a adesão da “esticada” senadora, acreditando que a dita cuja consiga transferir votos cativos, melhorando a performance do ex-péssimo Ministro da Educação, outra invenção do Ex-melhor Presidente.

Antes mesmo de ser empossada, a “remendada” Marta já começa pisando na bola, ao declarar que “Lula é um deus...e eu tenho apelo”.

Deve ter aprendido com o “Ex- Nosso Guia” o cacuete de falar sem refletir, deixando escapar asneiras e gafes, difíceis de serem consertadas e que a marcaram durante sua tumultuada vida pública.

Marta deve ser mesmo um “pé no saco”, pois até mesmo o xarope do Eduardo Suplicy escapuliu de suas garras. Teve um “afair” com Luiz Favre, um argentino metido a francês, arranjando-lhe bons empregos e outras mordomias, mas mesmo assim, o gringo escafedeu-se, pois deve ter arranjado coisa melhor lá pelas bandas do Peru.

Não acredito que a entrada de Marta na campanha do Fernando Haddad surta efeitos positivos, pois o bonitão fez um monte de “cagadas” quando esteve no Ministério da Educação e São Paulo, com certeza, não vai querer provar dessa meleca.

Mesmo não gostando muito da Ana de Hollanda, que foi indicada pela força do irmão, o grande Chico, milionário que se diz petista e socialista, inclusive adora o regime cubano(de longe e em rápidas visitas), a preferia no ministério, ao invés dessa “botoxada”, que em breve, aprontará muitas e boas.

É só uma questão de tempo!

 

José Roberto- 13/09/12

5 comentários:

  1. Lula prova que ainda manda no governo, pois trocar Ana por Marta foi uma tremenda furada.
    Se uma não era grande coisa, a outra é muito pior.
    Vai causar muita dor de cabeça ao governo, gerando atritos com a classe artística e com a demais, abrangidas em sua jurisdisção.

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  2. Os artistas gostam mesmo de mamar no governo, sempre querem grana para patrocinar seus espetaculos, e ainda cobram uma nota dos que assistem essas peças.
    Não arriscam nada do seu e só ficam no lucro.

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  3. Nossa cultura nas mãos de Marta será uma zorra total.
    Essa joga em todas as posições, melhor que a original.

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  4. A eleição para prefeito em São Paulo está “Russo Mano”!
    O Serra depois de desistir no meio do caminho da condução da prefeitura de SP, para disputar a presidência, queimou completamente o filme, mas os eleitores dele estão mais para “Russo Mano” do que para Haddad. Como o “Russo Mano” é da mídia e tem nas mãos muitos eleitores do Lulinha paz e amor, sua eleição está quase certa, depende dele mesmo não dar nenhuma mancada, ou até mesmo aparecer uma grande denúncia contra ele. O que não acredito.
    Quanto à cultura, o governo precisa parar de gastar somas enormes com shows de Rock, sertanejos e outros piores ainda, de beira de praias e de festas no interior do país, que na realidade não passam mais do que diversão e não mesmo manifestações culturais propriamente ditas. Em resumo, é mais fácil arrumar patrocínios para estas “orgias” com o dinheiro público, do que para peças teatrais, publicações culturais, exposições de arte e por aí vai. Isto sem falar na grana que as estatais jogam nestas diversões, que de culturais são de uma pobreza quase que total.

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  5. Ler no site abaixo:

    Dilma autoriza captação de apoio político pela Lei Rouanet

    http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/herald/cultura/dilma-autoriza-captacao-de-apoio-politico-pela-lei-rouanet

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