quinta-feira, 23 de maio de 2019

MEIA VITÓRIA, MEIA DERROTA?


MEIA VITÓRIA, MEIA DERROTA?

Os cansativos analistas políticos, esbanjando suas capacidades de interpretações e futurologia, afirmaram que a resposta do Congresso a falta de tato e distribuição de cargos do Presidente Bolsonaro, foi um empate técnico.
Ganhou na redução dos Ministérios, mas perdeu na Coaf, que migrando da pasta da Justiça retornou a sua casa de origem, a Fazenda(atual Economia).
Já expressei minha opinião, considerando um absurdo o Congresso interferir na estrutura hierárquica do Poder Executivo.
Poderia sim controlar os gastos do entorno da Presidência, através do orçamento, impedindo acréscimos tanto de pessoal como despesas, contudo jamais dar pitacos na sua organização e reestruturação.
Cada um no seu quadrado, sem interferir na competência do outro.
Sabemos, que quando se trata de aumento de cargos e funcionários, o Congresso aplaude e baba de gozo, pois antevê as grandes chances de alocar pupilos nos novos e importantes cargos, muito bem remunerados, e principalmente nas oportunidades de surrupiar grana da viúva.
Esses “olhudos” estão enganados se acharam uma boa tirar a Coaf de Sergio Moro, transferindo-a para Paulo Guedes, pois a mamata da velha e camarada Coaf dos tempos dos ministros da Fazenda petistas, já se foi.
Bons tempos em que as quadrilhas instaladas no poder, transferiam bilhões a paraísos fiscais sem serem importunadas, pois a Coaf seguia a regra numero um do apedeuta Mula, não via nada, não sabia de nada.
Vão sentir na carne que com Guedes o buraco é mais embaixo.
Com toda certeza se arrependerão da ousadia.
Ao invés de derrotar o governo, botaram lenha na própria fogueira que os assarão, ou seja, tomarão na tarraqueta.
Nessa “batalha de Itararé” não houve empate, mas um vencedor, o Executivo.

José Roberto- 23/05/19




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