O DESPERTAR DO COAF

O DESPERTAR DO COAF

Volto ao assunto, porque estou gostando do “jeitão” do COAF, que finalmente acordou do berço esplêndido e vem a público relatar as maracutaias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Os motivos dessa repentina valentia, de não apenas gerar centenas de relatórios, enviá-los a “chefia” e deixar que o assunto morra, revela uma sadia mudança de postura do órgão fiscalizador que não fiscalizava.

Funcionava apenas como um burocrático emissor de relatórios de inconsistências financeiras, sem acompanhar o trânsito e o desfecho das discrepâncias constatadas.

Criou coragem “por razões que só as engendrações políticas conhecem” e atualmente, alem de gerar relatórios, mete a boca no trombone, enviando súmulas dos prováveis maus feitos à imprensa, para que as divergências sejam investigadas e esclarecidas.

No caso do filhote Bolsonaro, origem  dessa mudança de postura, que esperamos seja a tônica de ora em diante, a cada dia fica mais desconfortável a situação do futuro Presidente, pois Eduardinho está demorando demais para explicar as peripécias de seu assessor/motorista.

Quem cala, consente, e tudo leva a crer que tem “caroço nesse angu”, tentando-se ganhar tempo para “inventar” uma justificativa deglutível, que obviamente não irá colar.

Como todos os envolvidos nos estranhos e coincidentes depósitos mensais na conta do assessor/motorista são funcionários do gabinete do deputado, bastaria colocar a cambada numa sala e exigir explicações rápidas e honestas, caso o titular realmente estivesse por fora dessas sinistras transações.

Que Pai e Filho não sigam os péssimos exemplos do corrupto nove dedos e presidiário Mula, que nunca sabia de nada, atribuindo todas as roubalheiras e safadezas de seu governo aos subordinados e assessores, tirando o fiofó da reta, até topar com um juiz fodão de primeira instância.

Essa droga de assunto já rendeu mais que o suficiente.

Que se faça a luz com a devida urgência.

José Roberto- 13/12/18