terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

AS MULHERES DE VITÓRIA

AS MULHERES DE VITÓRIA

Ao invés de mirarem no “exemplo das mulheres de Atenas”, que ficavam sentadas, cuidando da casa e dos filhos, aguardando o regresso dos maridos após longas e intermináveis batalhas, as mulheres dos PMs de Vitória sentaram praça na porta dos quartéis.
Essas “ntrépidas e rebeldes senhoras”, acampadas nos portões dos batalhões, conseguiram barrar a saída dos soldados, que dóceis, foram facilmente subjugados, limitando-se a ficar confinados nos quartéis, enquanto a cidade e o estado eram entregues de bandeja aos bandidos e traficantes.
As valentonas, mesmo diante do clima de terror que se instalou em todos os recantos, não arredaram pé, continuaram firme no cerco aos PMs, enquanto os criminosos aterrorizavam tranqüilamente a população.
Ora, essas senhoras ao contrário das cariocas, não tem como justificar essa atitude temerária, responsável por inúmeras mortes, saques , prejuízos incontáveis, que provavelmente levarão diversos pequenos empresários a falência.
Seus maridos escolherem a profissão de livre e espontânea vontade, talvez até por falta de opção, sabendo que alem do risco o salário não era lá grande coisa.
Inversamente ao que ocorre no Rio, onde salários, décimo terceiro, gratificações, estão sendo pagos a conta gotas e com bastante atraso, no Espírito Santo os salários estão rigorosamente em dia.
Como PMs estão impedidos de fazer greve constitucionalmente, armaram esse engodo com as esposas para pleitearem melhorias, justamente numa época difícil, onde os governos estão obrigados a refrear seus gastos.
Para conter o caos e a onda de crimes, foi necessária a intervenção das Forças Armadas e Força Nacional, que aos poucos restabeleceram a confiança da população, que tenta retomar a vida cotidiana.
O cerco aos quartéis persiste, todavia os PMs sentindo que o governo adotará medidas duras para puni-los por essa insubordinação, aos poucos, vão retornando ao trabalho.
A punição a cadeia de comando da PM e aos principais cabeças do movimento deverá ser exemplar, a fim de coibir que atos semelhantes se espalhem pelo país.
Essa encenação das mulheres, que tentam dar uma de “João sem braço”, não cola, pois tudo foi orquestrado pelos maridos das ditas cujas, que temerosos, buscam esconderijo sob suas saias.
Deveriam buscar outras coisas nos horários de folga, cumprindo com suas obrigações e respeitando o juramento que fizeram ao ingressar na tropa.
Como se já não bastasse a insegurança que nos rodeia em nosso dia a dia, não podemos tolerar atos de insubordinação daqueles cuja obrigação é nos proteger, garantindo nosso direito de ir e vir, o que infelizmente, mesmo em condições normais, é executado toscamente.
Já vivemos sob risco constante!


José Roberto- 14/02/17


2 comentários:

  1. Excelente, ridículas essas mulheres que subestimam nossa inteligencia.

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  2. A situação da segurança pública, em todo o Brasil, todos nós conhecemos. Vai de mal para a pior!
    As "Mulheres de Vitória" e a PM esqueceram da Lei de Murphy: Segundo o Wikipédia:Lei de Murphy é um adágio ou epigrama da cultura ocidental que normalmente é citada como: "Qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível".
    "Se algo pode dar errado, dará."


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