quarta-feira, 9 de março de 2016

O ACERVO DO MULA

O ACERVO DO MULA

Que acervo pode ter um semi-analfabeto que nunca leu um livro?
Quando se fala em acervo, pensamos imediatamente em bibliotecas, coleções de cartas, pinturas, fotografias, esculturas, cinemateca, pois essa palavra tem uma forte conotação com as artes e a literatura.
A cada dia uma nova revelação.
Ficamos sabendo, que desde seus tempos de líder sindical, Mula utilizava a cobertura vizinha para guardar objetos de seu acervo.
Mas que porra de acervo poderia ter o sindicalista manguaceiro que necessitasse de tamanho espaço?
Mais que uma suposição, afirmo com quase total certeza, que só poderia ser um grande estoque de aguardente, pinga de marcas variadas, alem de revistas ilustradas de sacanagens(sem textos), camisas e chuteiras velhas de ex-craques corintianos e outros badulaques imprestáveis.
Suponho ainda outras utilizações, que por pudor, prefiro não externar.
Como sempre adorava um favorzinho, obviamente não pagava aluguel do apartamento vizinho que também ocupava.
Durante anos, o aluguel foi pago pelo sindicato dos metalúrgicos, depois quando Presidente, pago pelo governo e atualmente, o Batráquio diz que paga o aluguel, declarando inclusive em seu imposto de renda(acredite quem quiser) .
Por uma feliz coincidência, o amigo Bumlai, arranjou um primo laranja para comprar o imóvel, que segundo o próprio, jamais teve intenção de ocupá-lo, mantendo-o sempre a disposição do Ex-melhor Presidente, que não gosta de vizinhos.
Esse Mula é mesmo um cara de sorte, com amigos tão bons e desinteressados!
Bumlai, diretores de empreiteiras, Delcídio e muitos outros.
Voltando ao dito acervo, é bom deixar claro que essa palavra não pode ser assim banalizada, pois o que existe na cobertura vizinha, bem como nos depósitos da Granero, são tranqueiras, bagulhada, coisas que já deveriam ter ido para o lixo há muito tempo.
Juntamente com o dono.

José Roberto- 09/03/16


2 comentários:

  1. Ninguém me dá nada, nem uma garrafinha de vinho nacional. Não consigo nem um apartamentinho, emprestado para sempre, de frente para praia. Pode ser qualquer praia. Aceito da Peruíbe, em São Paulo até as praias do Rio Grande do Norte. Será que não aparecerá nem um amigo para me emprestar, prá sempre? Considero que tô mal de amigo mesmo!

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    Respostas
    1. Caro amigo
      Vou encaminhar sua queixa para o Okamoto, que está acostumado a pagar conta dos outros.
      Quem sabe ele dá um jeitinho, apanha uma garrafa de 51 na moita, e lhe envia.
      Se não gostar pura, dá pra fazer uma caipirinha.
      Abcs

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