sexta-feira, 9 de maio de 2014

MÃES

MÃES

Impossível deixar passar em branco uma data tão importante, mesmo levando-se em conta o apelo exacerbado da mídia, mas o lado emocional ganha com imensa vantagem.
A doce profissão de “mãe” não é tarefa de apenas um dia, simbolicamente festejado, mas de meses, anos, de toda uma vida de luta renhida, acompanhando seus rebentos nas alegrias e tristezas, nas vitórias e percalços, até a convocação Suprema, a partir de onde e quando, a vigília materna passa a ser exercida de outro nível, outra dimensão.
Como filho, senti na pele e na alma os cuidados de uma mãe dedicada e vigilante, uma leoa cuidando de sua prole.
Já escrevi diversos textos sobre minha mãe, que nesse exato momento me abençoando lá do céu, sorrindo ao ser constantemente lembrada por um filho muito grato, que deu tanto trabalho, mas encontrou seu caminho de paz.
Sobre minha querida mulher, minha Rê,  mãe exemplar, também já escrevi alguns textos, não na quantidade e sensibilidade merecida, talvez por vivermos na mesma conjuntura, como parceiros e amantes.
Meus filhos assumem com carinho e desvelo essa nobre tarefa, numa reciprocidade de trocas de amor, porem, nesse balanço afetivo, Regina é uma credora imbatível, dando com certeza, muito mais do que recebe.
Na perspectiva de pai e avô, estou tendo a grata oportunidade de ver e conviver, com o sagrado dom da maternidade, exercido com uma doçura incomensurável.
Fico extremamente tocado e comovido, com a forma carinhosa com que minha filha cuida da nossa pequena e querida Letícia, que já completou nove maravilhosos meses.
Como avô, espectador privilegiado, pude constatar a força do instinto maternal, que se manifesta no resultado positivo do teste, se intensifica proporcionalmente ao crescimento da barriga e desabrocha com todo o vigor, como uma benção divina, a partir do nascimento.
Acompanhei de um ângulo mais favorável, a aplicação amorosa de minha filha para com aquela “coizinha” que exigia dedicação exclusiva, a perfeita sincronia de gestos, movimentos e sentimentos, que com certeza, foram treinados mentalmente durante os meses de gestação na doce berço uterino.
Impressiona a naturalidade e a evolução do entendimento mãe e filha, que se identificam e se reconhecem no escuro, a distancia, pelo cheiro, pelo amor invisível, mas imenso.
Como avô, pude perceber a intensidade dessa relação, pois mesmo quando estamos abraçados e as gargalhadas com nossa netinha, basta escutar a voz ou o surgimento da mãe em seu campo visual, para aqueles olhinhos escuros relampejarem, soltarem chispas, emanarem uma luz especial, captada e correspondida em código Morse pelo coração transbordante de uma jovem mãe.
Acompanhar Fernanda e Letícia, mãe e filha, é presenciar duas crianças brincando. A mais velha, apresentado o mundo a pequenina.
Cena comum e freqüente  e tocante, que faz trepidar o coração do velho pai e avô.
Injusto não mencionar o papel importante, desempenhado por meu querido genro, Bruno, nessa prazerosa trama familiar, revelando-se um pai carinhoso e companheiro incansável na labuta familiar.
Mas, o dia é das mães e a elas nossas homenagens e nosso carinho.
A minhas mães especiais, Hercilia(lá no céu), Regina e Fernanda, mil beijos e todo carinho, do filho, marido e pai.
Vocês foram, são e sempre serão especiais!

José Roberto- 09/05/14


5 comentários:


  1. Parabéns pelo texto.
    Mais uma vez uma declaração de amor e respeito a todas as mães do mundo.
    Abraços,
    Pedro Paulo

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  2. (lágrimas!!!) Obrigado Pai!
    Que lindas palavras!!! Fiquei muito comovida!
    Amei! Bjsssss

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  3. Gimael

    Muito bonito amigo Gimael.

    Que vocês tenham um domingo abençoado, junto das queridas Regina e Fernanda.

    Um grande abraço

    Valerio

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  4. Beleza Gimael, mais um texto comovente dentre tantos com que você nos brinda. Parabéns, extensivo às mães citadas, as verdadeiras protagonistas!!!
    Luizinho.

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  5. Se hoje estamos onde estamos foi graças à ajuda de nossas mães. Se não fosse pela dedicação delas talvez não chegássemos onde estamos. Só temos que agradecer as nossas mães, mesmo sabendo que “Mãe só tem uma!”.
    Feliz dia das mães para todos.
    Vanderlei

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