segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A NAU DOS INSENSATOS

A NAU DOS INSENSATOS

Ontem, as 6,30 horas da manhã, passando o café na cozinha em companhia do fiel Vick, que me encarava com o olhar sonolento, lembrei-me do titulo de um velho filme, que tem muito a ver com essa situação insustentável a que chegou nosso ridículo STF.
“A Nau dos Insensatos”.
Não sei se cheguei a vê-lo, mas o nome está muito vivo em minha memória.
Após o rápido desjejum, pesquisei na Internet alguma informação sobre o filme.
O filme se baseou no quadro “O Navio dos Loucos”, do pintor holandês Hieronimus Bosch(1.450/1.516), cuja história é pouco conhecida, mas famoso por retratar cenas tristes e macabras.
Por acaso, já tinha alguma informação sobre esse pintor, através dos ótimos livros de Michael Connelly, cuja personagem principal aparecendo normalmente em todos seus romances, tem o mesmo nome, sendo conhecido como Harry Bosch.
A pintura retrata um bando de homens perturbados, remando desesperadamente um barco, com destino incerto.
Espelha exatamente o que ocorre em nossa Suprema Corte.
Alguns, com olhares céticos, remam para a frente, outros com olhares ensandecidos, remam para trás, mantendo o barco num torvelinho que não leva a lugar nenhum.
O epíteto de “Barco dos Loucos” vem bem a calhar para esse tribunal, que em total desvario, acabou com nossas esperanças.
Quero lembrar a esse ministro novato arrogante e ao velho decano senil, que devem sim satisfação à opinião popular e que deveriam respeitar a pressão das massas, pois somos nós que pagamos seus salários e as incontáveis mordomias de que desfrutam.
As 18,00 horas, assistindo a missa dominical pela TV Aparecida, num dia muito especial, aniversário da nossa primogênita, querida filha e teimosa assistente, Maria Silvia, ao escutar a primeira leitura do Evangelho , tirada do Livro do Profeta Amós, que transcrevo abaixo, fiquei com absoluta certeza de que era uma resposta divina  ao que vem ocorrendo em nosso país:
“Ouvi isto, vós, que maltratais os humildes e causais prostração dos pobres da terra, vós que andais dizendo, Quando passara a lua Nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos e adulterar balanças, dominar os pobres com o dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para por a venda o refugo do trigo?
Por causa da soberba de Jacó, jurou o Senhor: Nunca mais esquecerei o que eles fizeram”.
O jovem padre que rezava a missa, na hora do sermão, mencionou comedidamente e até com certa ironia essa passagem, salientando, que qualquer semelhança com os fatos atuais, não era mera coincidência.
Coincidências não existem.
Até o sagrado evangelho repudia o comportamento da nossa egrégia corte, que caiu em total descrédito.
Mas, fiquem atentos para o final da profecia “Nunca mais esquecerei o que eles fizeram”.
Eu também não esquecerei!!!
Prometo que essa é a última abordagem que faço, sobre esse desagradável assunto, pois passou para alçada divina.
Essa é a ultima, até a próxima.

José Roberto- 23/09/13



6 comentários:

  1. Ótimo título e texto muito bom, para definir um bando de desorientados e outros teleguiados que frustraram nossas esperanças.

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  2. Aquele ministro pernóstico, dono da verdade e arrogante, durante mais de duas horas desfiou um rosário de perorações, para mistificar o assunto e enganar os trouxas, fazendo-se crer douto e acima das coisas terrenas. Aquela baboseira de cerca de 180 minutos, poderia ser válida em caso de crimes duvidosos, mas nunca neste caso onde se ficou provada a autoria dos delitos.
    Luizinho.

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  3. O STF ainda vai virar "Bolivariano", falta pouco!

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