segunda-feira, 1 de outubro de 2012

NÃO DEIXE SEU FILHO CHORAR


NÃO DEIXE SEU FILHO CHORAR

 

A revista Veja publicou em 19 de setembro, uma reportagem com o título “Berreiro Liberado”, na qual, pesquisadores americanos, liderados pelo pediatra Richard Ferber, tentavam vender a idéia para pais relapsos, que deixar os bebês chorarem durante as noites e madrugadas, ensinavam os pequeninos a serem comportados, não perturbando o sono dos pais.

Um pediatra que escreve uma barbaridade dessas, só pode ser um filho de proveta, pois existem muitos “filhos das putas” que recebem o carinho  necessário carinho de suas mães.

Um tema tão absurdo só poderia ter algum destaque nos dias atuais, tempos malucos, com o enfraquecimento da relação familiar, perdendo espaço para a TV, jogos eletrônicos e redes ditas sociais.

Quem se propõe a ter filhos está ciente, que alem das alegrias proporcionadas por aquela “coisinha maravilhosa”, um pedaço da gente, terá arcar com o ônus de noites mal dormidas, preocupações, pois até poder se comunicar com mais clareza, aquele pequeno ser requer muito da nossa atenção.

Se um bebê chora durante a noite, é porque algo o está incomodando. Talvez uma dor, o frio, o calor, ou mesmo a ansiedade pelo toque materno, pois o simples pousar das mãos em sua  fronte, transfere ao pequenino a segurança necessária para reencontrar o sono.

Como um pai e uma mãe, que ansiaram pelo esperado filho, podem, em sã consciência, deixar o bebezinho chorando por duas horas(tempo médio recomendado pelo artigo), até que, prostrado pelo cansaço, o pobrezinho finalmente durma?

Atitude inadmissível, somente praticada por pais desnaturados, que tiveram filhos ao acaso, pois quem tanto esperou por seus herdeiros, jamais praticaria um ato brutal, contra uma criaturinha tão indefesa e querida.

Tenho o orgulho de afirmar, que jamais nossos filhos choraram, reclamando por nossa presença, sem que prontamente estivéssemos a seu lado.

É natural que tenha havido muito choro, por gripes, resfriados e outras doenças comuns da infância, amenizadas pelo embalo de nossos colos e o aconchegado de nossa cama.

Um pai ou uma mãe, que consegue dormir, ou deixar de conferir as causas do choro do rebento, não são pessoas normais, pois nem mesmo os animais deixam de atender o apelo de suas crias, sacrificando a própria vida para garantir sua segurança e conforto.

Fico entristecido ao constatar que uma leitora, teve o desplante de enviar uma carta para a Revista, alegando que aplicou essa técnica de tortura em seu filho de apenas 7 meses, esclarecendo que na primeira noite, o bebê chorou das 4,00 as 6,00 da manhã, mas aos poucos, o berreiro foi diminuindo e atualmente, com 1 ano e 3 meses, a criança dorme normalmente.

O que falar dessa mãe, que sacramenta em público a barbaridade que perpetrou contra um filho pequenino, indefeso e talvez repleto de medos, de um mundo a descobrir?

Tomara que esse bebê consiga vingar, sem mais choros, sem recalques, que seja um forte, atravessando todas as tormentas que virão por seu caminho.

Num mundo perfeito, numa utopia impossível, Deus, somente deveria habilitar para a maternidade/paternidade, aqueles que reunissem qualidades mínimas para tal.

Com certeza, essa mãe não seria uma das escolhidas.

 

José Roberto- 01/10/12

 

3 comentários:

  1. Ser pai e mãe moderninhos, que veêm os filhos só no final de semana é moleza, principalmente para quem tem grana para contratar empregadas e babás.
    A maternidade/paternidade tem que ser encarada como um dádiva de Deus, e temos que honrar nossos compromissos de pais, zelando e educando nossos filhos, e não delgando essas obrigações para terceiros.

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  2. Essa de deixar o filho chorar é a famosa teoria da mãe relapsa, daquela que provavelmente nem queria o filho, que dever ter vindo por descuido.
    Filho é para ser cuidado, desde o nascimento até sempre, com amor, exemplos e bons conselhos.

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  3. Enquanto o "estepe" Dilma estiver bom para rodar, o Lula, mui amigo, estará usando o estepe. Depois fará como já fez com outros companheiros, não dará valor nenhum pois ele é Deus, como disse a Martaxa, que foi colocada para escanteio e depois acabou ganhando um prêmio de consolação. Esta é a pura verdade.

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