quarta-feira, 1 de novembro de 2023

TODOS OS SANTOS E FINADOS

 

TODOS OS SANTOS E FINADOS

 

Dia 01 de novembro, dia de Todos os Santos.

Estamos chegando a mais um final de ano, cuja única satisfação é ao menos ter a certeza, que são 10 meses a menos desse maldito governo de corrutos, onde Mula, o maior ladrão de nossa história, já conseguiu aparelhar todos os Ministérios, Estatais e Fundos de Pensão, com eficientes membros de sua imensa quadrilha, que já estão a todo vapor, depenando os fundos da viúva e o fundo dos Fundos.

Torço e rezo para que o infortúnio dos brasileiros honestos, não dure os três anos previstos, pois se Deus lembrar dos tempos em que era realmente brasileiro, vai nos dar uma mãozinha e antecipar o pé na bunda dessa canalhada.

Depois dessa pequena introdução desopilatória, lembro que hoje e dia de Todos os Santos, devidamente comemorados pela Igreja Católica, e que nos meus tempos de menino era também feriado, antecedendo Finados, um dia a mais de folga escolar.

É uma data celebrada em todos os países onde o catolicismo é predominante, alguns ainda mantendo sua solenidade e liturgia, com missas festivas e outras comemorações.

Quando pequeno, adorava o feriado, mais um dia sem escola. Citávamos a data, como uma boa escapatória, quando não queríamos fazer algo, dizendo, “só no dia de São Nunca”, apesar, de tradicionalmente, o dia de Todos os Santos ser também o dia de São Nunca(ao menos nos velhos tempos, no interior paulista).

Como o Brasil sempre foi muito pródigo em feriados nacionais, sem esquecer dos estaduais e municipais, que até hoje engrossam esse exagerado número, Todos os Santos foi rebaixado para a segundona, permanecendo em alta, Finados, 02/11,dia dos mortos.

Amanhã, os cemitérios do país amanhecerão “em festa”, com superlotação de público e de flores, cujos perfumes se misturam numa confusão de odores um tanto enjoativos, que se expandem pelo local de luto e respeito.

Pais, mães, filhos e parentes vêm rezar e homenagear seus mortos, os quais, com toda certeza, gostariam de ter recebido essas homenagens e agrados em vida e não abaixo de sete palmos, quando suas almas já estão desfrutando das maravilhas celestiais, ou penando no fogo do inferno.

Interessante, como no meio familiar e no convívio dos amigos, a morte nivela pessoas boas, com a chatas e até com as de hábitos ou costumes pouco recomendáveis.

Morreu, virou bonzinho!

Me lembro, que num velório em Monte Alegre, nos inícios dos anos sessenta, onde fui por curiosidade, escutei a conversa entre dois conhecidos do finado: “ Era um sujeito bom, parceirão. Quantas vezes emprestei dinheiro à ele, e ele nunca pagava”. Elogio “in natura”, digno de constar na lápide do falecido.

Confesso que não sou chegado a cemitérios. Não por medo ou alguma outra cisma, apenas porque considero um local triste. Prefiro lembrar das pessoas das quais gostava, em momentos de reflexão e de saudades, ou mesmo em conversas com verdadeiros amigos.

Não costumo ir a enterros. Só abro exceção à pessoas bem chegadas e próximas, ou em respeito aos parentes que ficaram, e que como eu, sentirão falta do querido(a) que se foi.

Porem, apesar de um tanto cético, respeito a vontade e o costume de todos, que nessa data, dedicam parte de seu precioso tempo para de uma forma ou outra, lembrar e homenagear aqueles que não estão mais entre nós, torcendo para que estejam num lugar melhor.

Hoje, em respeito as duas datas, apenas um até mais.

 

José Roberto- 01/11/23

 

 

 

 

 

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