sexta-feira, 7 de julho de 2023

A CABECINHA JÁ ENTROU, FALTA O RESTO!

 

A CABECINHA JÁ ENTROU, FALTA O RESTO.

 

A tal de Reforma Tributária, que particularmente acho que é muito mais um engodo para aumentar nossa já imensa carga de impostos, foi aprovada ontem na Câmara Federal, por boa maioria de votos.

É obvio que nosso sistema tributário é um saco de gatos, criado e sempre aditado para complicar, exigindo que especialistas cobrem o olho da cara para interpretar as entrelinhas da farta legislação, driblando a Receita, conseguindo isenções ou abatimentos significativos.

A Reforma é mesmo necessária, porem não feita assim as pressas, sem debates e questionamentos, aprovada por deputados cuja maioria sequer tem instrução para ler e compreender o escopo do projeto.

Com toda certeza, a maioria nem chegou a ler, aprovando o texto calhordamente, a troco de liberações de verbas paroquiais (em dois dias, mais de 4 bilhões foram liberados) e garantindo cargos nos segundos e terceiros escalões, protegendo apadrinhados já alocados e abrindo novas opções para acoitar parentes e teudas.

No momento, estamos “meio fodidos”, pois a gangue de Mula, o maior ladrão de nossa história,  encastelada na Câmara, “já enfiou a cabecinha no rabo dos brasileiros”, faltando o restante da estrovenga, que ficará a cargo do Senado, “que com ou sem cuspe”, com Pacheco ajeitando a estrovenga, completará o  premeditado estupro do nosso azarado povo.

Eu meto o bedelho e dou pitacos sobre o assunto, baseado no pouco que sei por formação, mas principalmente pelo que li e ouvi, de pessoas muito mais qualificadas, que analisaram com acurácia o documento, apontando os inconvenientes dessa tentativa afoita de Reforma, que segundo eles, implicará em aumento de impostos, dando maior força ao governo central, na liberação do dinheiro arrecado.

Um sólido reforço ao nosso sistema presidencialista, dando maior poder de barganha ao titular da ocasião, hoje, para nossa desgraça, o perigoso Descondenado.

Tentando abrir um pouco meus horizontes, pois tenho a forte tendência de abominar tudo que vem de Mula e de sua equipe de vigaristas, li também opiniões de outros renomados economistas, que enxergam méritos na proposta, alegando ser um passo importante para a simplificação de um sistema complexo, que deverá ser ajustado aos poucos.

Eu tenho cá minhas dúvidas, porem, no presente caso, pela importância do assunto que refletirá no bolso de todos os brasileiros, indistintamente, não ficarei chateado se estiver redondamente enganado e que mais uma vez tenha errado em minhas tendenciosas opiniões.

Vamos dar tempo ao tempo.

Fora Mula!

 

José Roberto- 07/07/23

 

 

 

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