quarta-feira, 7 de junho de 2023

TÁ TUDO DOMINADO

 

TÁ TUDO DOMINADO!!!

 

Começo reconhecendo que também estou dominado pela merda do meu computador Dell, um grande filho da puta que faz o que quer, as vezes levando mais de hora para ficar operacional. Ontem estava com o “diabo no corpo”, travando a todo momento, impedindo que fizesse qualquer coisa.

Hoje parece estar mais calmo. Levou apenas uns 15 minutos para abrir e permitir meu acesso. Vamos ver até quando.

Bem, mudando de alho para bugalhos, a situação da Polícia aqui no Rio é vexaminosa. Nos subúrbios, principalmente nas “comunidades”, como dizem os bandidos e cantadores de rap, “tá tudo dominado”.

Se existe alguma disputa pelo controle dessas áreas, é entre o Tráfico e os milicianos, pois a polícia se borra de medo, com razão, de entrar nesses domínios, com exceção da obesona Ministro da Justiça, Flávio Dino, que entrou rebolando e papeou com a bandidagem, talvez para entregar a “escritura definitiva” dessas áreas restritas.

Nessas comunidades, o comércio de drogas funciona abertamente, como feiras livres, com ofertas e marcas de grupos de traficantes diversos, originais e genéricos(batizados com farinha ou algo semelhante), em doses e tamanho para todos os gostos dos dependentes.

O roubo de carga que acontece de segunda a sexta, ocorre normalmente, com as equipes de TV filmando os acontecimentos, a distribuição do butim, e finalmente, com tudo limpo e concluído, a chegada da polícia para recuperar timidamente o caminhão vazio.

Nos finais de semana a incidência desses crimes e mínima, pois tanto caminhoneiros como assaltantes tiram esses dois dias para o merecido descanso.

Ontem, terça feira, 06/06/2023, os traficantes demonstraram a PM, sua força e poderio.

Nossos destemidos policiais ousaram, pela manhã, fazer uma incursão na comunidade Bateau Mouche, na região da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Ao invés de solicitarem autorização antecipada aos chefões da região, se meteram a besta e ousaram pisar em terreno minado, para ao menos fazer de conta, que ainda podem dar as caras sem serem convidados, ousadia que terminou muito mal.

Foram recebidos “com pompa e circunstância”, ou seja, com granadas e coquetéis molotovs , causando estrago geral entre os incursionistas e até mesmo a destruição total do “indestrutível” Caveirão, orgulho blindado da corporação, que teoricamente deveria intimidar e romper as barreiras impostas pelo tráfico, saindo incólume, se muito, com leves arranhões na poderosa blindagem.

Foi uma tristeza e desapontamento geral(não para os bandidos), pois o Caveirão ardeu como um fogueira junina, antecipando as datas comemorativas de Santo Antônio, São João e São Pedro.

É uma vergonha!

Tenho certeza, que a reação tímida dos policiais ocupantes do Caveirão, se deve a pressão das malditas Ongs de direitos humanos, pois se responderem ao fogo e matarem bandidos, serão acusados e vilipendiados, pois essas organizações fajutas só defendem direitos dos criminosos, não reconhecendo o direito de legitima defesa dos policiais.  

Independente das facilidades concedidas pelo STF a bandidagem, tentando restringir a atuação da Policia nas favelas do Rio de Janeiro, o município e cercanias, tornou refúgio para criminosos oriundos de outras regiões do país, acolhendo e aumentando o poderio dessas facções, que se não perdessem tempos e “soldados” em disputas internas, já teriam tudo dominado, inclusive as zonas urbanas da nossa bela e perigosa cidade.

Como dizem galhofamente, “O Rio não é para amadores”. Turistas que se cuidem.

Fora Mula!

 

José Roberto- 07/06/23

 

 

 

Um comentário:

  1. Eu não vejo como melhorar a situação. Mas sim vejo que pode piorar, tendo em vista que mais drogas estão sendo introduzidas no "mercaddo das drogas" e grandes grupos tem interesse neste mercado. Tenho acompanhado a desgraça que está virando a Califórnia ( PIB maior que da Alemanha), através do incremento das drogas. Nas grandes cidades como São Francisco e Los Angeles a coisa está degringolando tanto que têm as suas "cracolândias" também. Lá tem lugares que a polícia também já nem vai e deixou de lado.

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