quinta-feira, 12 de setembro de 2019

BYE BYE CPMF


BYE BYE CPMF

E já vai tarde, abatida no nascedouro, pois caso vingasse seria o atestado de óbito político de Bolsonaro e seus agregados.
Do moderníssimo hospital(dizem que é uma beleza, coisa para poucos) em convalescença, percebeu que o desagradável assunto tinha extrapolado os limites da razoabilidade.
CPMF ou qualquer outro apelido para esse imposto maldito, tornou-se um palavrão impronunciável para os brasileiros.
Se alguém perto de mim dizer que é favorável a essa espoliação, perigo sair no tapa com o diletante.
O Secretário da Receita, Marcos Cintra, tornou-se figura conhecida por pregar a simplificação de impostos, substituindo a maioria deles pelo IVA(Imposto sobre o Valor Agregado), pago somente no ato da compra de um bem ou produto, como ocorre em muitos países evoluídos.
Bastou assumir um cargo importante no novo governo, eleito justamente para eliminar o ranço petista de corrupção e extorsão do povo, para ser atraído pela empreitada suicida de tentar relançar o maldito imposto.
Foi ousado, assumiu riscos desnecessários e inoportunos. Acabou achando o que procurava, sendo exonerado sem aviso prévio ou mais delongas.
Por ter falado tanto sobre o desagradável assunto, ficou a impressão de que o Ministro Paulo Guedes, seu superior direto, lhe concedia uma certa liberdade, sendo até mesmo um pouco favorável ao retorno dessa sangria nos bolsos do povo.
Ao menos teve juízo para não confrontar o Presidente, seguindo de imediato suas instruções e defenestrando o infeliz secretário metido a besta.
Percebemos que Bolsonoro, demonstra algumas vezes ótima percepção e lucidez, qualidades que caem por terra no trato com seus filhotes, que continuam dizendo asneiras e portando-se de forma inconveniente.
Nessa família complicada basta o chefe ter a língua solta e pavio curto, senão fica difícil tolerar.
Todavia, nessa jogada o Capitão saiu-se muito bem.

José Roberto-12/09/19






2 comentários:

  1. Se tem uma coisa que esse governo não pode fazer é aumentar os impostos ou criar uma CPMF, ou até algo parecido.

    ResponderExcluir