PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO

PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO

Como estarei ausente nos próximos dias, não posso deixar passar em branco essa data tão especial, uma das mais importantes do nosso calendário afetivo.

Deixando de lado o aspecto comercial e tendo em conta que mãe é para ser reverenciada todos os dias, verdadeiros filhos aproveitam essa data para sacramentar a justa homenagem, devida a essa pessoa que nos trouxe ao mundo e nos ama acima de todas as coisas.

O amor da mãe para com seus rebentos e incomensurável, impossível de ser quantificado, nascido no ventre e perenizado no coração e na alma com laços indissolúveis.

Traduzir, explicar esse sentimento sublime é tarefa impossível, missão que poetas e escritores vem ao longo do tempo tentando descrever com palavras belas, emotivas e singelas, mas sempre deixando espaço para novas tentativas, pois não cabem nas paginas de um livro o tamanho infinito desse amor.

Fui afortunado em ter uma dessas mães especiais, Hercília, sobre a qual já escrevi inúmeras vezes, faltando ainda tanto a contar da história dessa mulher valente, que lá do céu, ao lado do grande Tonico(meu pai) guia meus passos, fortalecendo meu corpo e espírito para cumprir com os desígnios que me foram traçados por Deus.

Sobre minha mulher, Regina, mãe maravilhosa de meus filhos, com certeza não escrevi o suficiente, mas não faltará oportunidade para descrever a imensidão do amor, o carinho, as preocupações, as alegrias e a generosidade dessa grande mulher, esteio do nosso lar e mantenedora dos laços indissolúveis que nos unem.

Todavia, meu coração palpita num ritmo diferente ao ver a sublime relação entre minha filha e minha neta.

A alegria na troca de olhares entre ambas, a risada gostosa de Fernanda diante das atitudes e das respostas inteligentes da filhota(para nós, a criança mais inteligente do mundo), um relacionamento tão puro, tão impregnado de amor e amizade, aparentando ser muito mais que uma relação de mãe e filha,  que nos emociona.

Ficamos ainda mais comovidos quando em nossa casa, esperando pela mãe que aproveitou para dar uma chegada a manicure, ao cabeleireiro ou a supermercado, depois de muitas brincadeiras com a vovó, pergunta com aquela vozinha doce e delicada:”Vovó, a minha mamãe vai demorar para chegar?”.

Fernanda não é apenas a mãe, mas “a minha mamãe”.

Quanta ternura e quanto amor nessa expressão!

Esses momentos enternecem nosso coração, quebrando um pouco da dureza que temos que demonstrar em nosso dia a dia, principalmente vivendo em cidades grandes e atribuladas, com tantas preocupações.

Fernanda recebeu essa grande bagagem amorosa da mãe e das avós, pois Dona Benedita também foi carinhosa, embora de forma mais comedida, externando seu amor mais com gestos que com palavras.

Feliz do bom filho que pôde, ou pode, desfrutar dos carinhos dos “anjos de amor que a vida no guia”.

Para todas as mães, em especial para a minhas, nosso eterno reconhecimento por esse sentimento puro que jamais fenece.

José Roberto- 10/05/17