segunda-feira, 16 de outubro de 2017

COMEÇOU O DANADO DO HORÁRIO DE VERÃO

COMEÇOU O DANADO DO HORÁRIO DE VERÃO

Passei a semana em Itanhaém tentando me preparar para a droga da mudança de horário que tanto detesto.
Como bom cristão(hummmm), penso que deveríamos respeitar o ritmo da natureza, o horário de Deus, deixando de lado essa invencionice da turma que curte o lazer, uma horinha a mais de sol para exercícios, caminhadas e exibir corpos sarados.
Pela centésima nonagésima vez, torno a afirmar que o horário de verão não traz nenhuma economia de energia elétrica, conforme gostam de apregoar políticos e autoridades, pois coordenei uma ampla pesquisa há anos atrás, provando que o resultado da alteração do horário era de exatamente zero.
O governo e autoridades do setor elétrico finalmente reconheceram a verdade inevitável, porem teimam em insistir nessa mudança que mexe com o ritmo biológico de milhões de pessoas, causando distúrbios, redução da capacidade produtiva e intelectual e aumentando os riscos de acidentes.
Provando a importância do relógio biológico humano, a academia sueca concedeu o Prêmio Nobel de Medicina a três cientistas que estudaram  e comprovaram que nossas reações funcionam dentro de uma sintonia pré-establecida e qualquer alteração nos parâmetros que regulam esse funcionamento leva nosso corpo e nossa mente a desajustes, causando transtornos, mal estar e até doenças.
A França é pioneira em contestar essa mudança intempestiva, com o trabalho de um grupo de médicos, psicólogos, pedagogos, e outros estudiosos, que pesquisaram a fundo as alterações sofridas pela população,  advindas dessa mudança, resultando no famoso “Livro Negro do Horário de Verão”,  provando os graves inconvenientes dessa alteração.
Finalmente médicos brasileiros, embora tardiamente, tiveram a coragem de demonstrar os males causados ao nosso organismo pelo adiantamento de uma hora nos relógios, pois levamos tempo para nos adaptar a essa alteração e muitos não conseguem, sofrendo durante todo o período de vigência dessa anomalia temporal.
As crianças são as mais afetadas, mas todos que levantam cedo penam para se acomodar com essa mudança, mas insistem em mantê-la, sob a alegação que beneficia o comércio, alem de proporcionar mais uma hora de lazer para a turma que não faz nada.
Eu que já não faço nada há um bom tempo, não preciso e não quero essa hora extra, mas como não tem jeito, como um velhote teimoso continuarei reclamando, madrugando e penando com essa horinha adicional que não vou curtir.
Vick, meu fiel e velho escudeiro, compartilha solidariamente desse infortúnio.

José Roberto- 16/10/17



Nenhum comentário:

Postar um comentário