CUIDADO COM A ELETROBRAS
O setor elétrico está realmente uma merda.
Bastou o anúncio que o governo pensa em privatizar a Eletrobrás
para suas ações dar um pulo, sair do imenso buraco em que se encontravam para
atingir patamar normal antes da era PT/Dilma.
Quem conhece realmente o setor sabe que essa euforia não vai
durar, pois é jogada de especuladores espertos, que ganham muito no curto
prazo, enquanto investidores tradicionais vão como sempre, tomar na tarraqueta.
Sou totalmente favorável a privatização da Eletrobras, só
que o negócio é complicado.
A começar por esse ministréco Bezerra Filho, outro
abcesso fruto de negociatas que acabou
de para-quedas no Ministério de Minas e Energia.
Filho de político enrolado no Lava-Jato, cuja formação é
desconhecida, tem como experiência propor incentivos aos carros híbridos e também
um projeto de lei visando incentivar a produção de etanol a partir da mandioca.
Consta ainda que o Bezerrinho e muito bom no acionamento do interruptor de
energia de sua sala, fatos que o credenciam a ocupar tão importante ministério.
O grupo Eletrobras, que já sofria alguma influência política antes da era PT, com a
chegada de Mula ao poder tornou-se abrigo de políticos rejeitados pelas urnas,
compadres, cupinchas e sindicalistas, corruptos de preferência.
Eletronorte, Chesf, Eletrosul, Furnas, Itaipu, Eletronuclear
e a própria holding, a Eletrobras, foram loteadas entre políticos dos estados próximos
a suas sedes, que tentaram inclusive tomar conta das Fundações sem lograr êxito,
ao contrário do que ocorreu no Banco do Brasil, Petrobras, Correios, que até
hoje amargam prejuízos imensos, devido a má gestão e roubos.
Com Mula a Eletrobras começou a balançar, mas com Dilma, a
anta, entrou em ritmo de falência, só não chegando as vias de fato por ser uma
empresa do governo.
A dívida da Eletrobras é imensa, difícil de quantificá-la,
pois durante a gestão petista, foram criadas na encolha, diversas empresas no país e no exterior, as
SPE- Sociedade Para fins Especifícos(fins específicos de trambicagem), cujos prejuízos
até hoje não foram quantificados(coisa beirando a casa do bilhão).
Como alguém em sã consciência pode comprar parte desse
monstrengo, pois o governo insiste em ficar com um naco da empresa, as Golden
Shares, ações que dão direito a interferir na sua gestão?
Até que as usinas e linhas de transmissão, mesmo
superfaturadas, poderiam ser um bom negócio para aventureiros estrangeiros, mas
como desvincular esses ativos dos milhares funcionários que lotam as sedes
espalhadas das empresas do grupo?
A cargo de quem ficaria esse imenso abacaxi e seus encargos
trabalhistas?
O próprio presidente atual da estatal, afirmou há alguns
meses atrás, que a Eletrobrás é um cabide de empregos com 40% de vagabundos que
recebem altos salários sem fazer porra nenhuma, alem das centenas de cargos
comissionados que rendem uma grana para esses apadrinhados.
Que a Eletrobras deveria ser privatizada, não restam dúvidas,
porem sem um “saneamento preventivo e limpeza geral” é praticamente impossível.
Quando muito, poderá ocorrer uma oferta maior de ações ao
mercado, que não é bobo e logo perceberá a jogada.
Talvez essa conversa de privatização tenha sido um balão de ensaio,
para desviar a atenção dos problemas que afligem a Presidência da Republica e
tendem a piorar, com a delação do doleiro Lúcio Funaro.
Apesar de ex-funcionário da empresa, não boto um tostão em
suas ações.
José Roberto- 23/08/17
Com certeza alguém botou muita grana ontem na mão e encheu os bolsos. Também duvido que este "desgoverno" tomará rumos para a privatização de empresas. Nossas estatais são dos partidos e dos políticos. Só não enxerga quem não quer ver e o povão domado pelos "esquerdopatas". Mas, se depender do Wilson Ferreira , com certeza a Eletrobrás será privatizada. Ele é que se cuide com a CUT, demais sindicalistas e mais ainda, com os políticos e partido proprietários da Eletrobrás.!
ResponderExcluirPo. Jose Roberto põe algum nessas ações vamos prestigiar o Temer.
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