sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

OS PRAZERES DE UM BOM VINHO

OS PRAZERES DE UM BOM VINHO

Acredito que ao longo da existência do meu Blog já tenha escrito algum texto sobre vinhos, deixando claro minha falta de qualificação para explorar o tema com maior profundidade.
Apesar de já ter participado de algumas palestras com degustações propiciadas pelo finado banco CCF, visitado diversas vinícolas, ter alguns amigos sommeliers que entendem do riscado, ter outros amigos metidos que não entendem patavina, acreditando que o preço alto se traduz em qualidade, suponho, que alguma coisa  aprendi sobre essa nobre bebida ao longo dos anos.
Pouco, muito pouco, porem dentro de meus parâmetros, média de R$ 40,00 por garrafa, com algumas raras exceções, tenho conseguido descobrir algumas marcas que satisfazem meu paladar.
Em minha lista de preferência, embora exista alguns argentinos e portugueses, inclusive o fora de série que ilustra o texto(Monte dos Cabaços, mais ou menos 70 pratas), os chilenos dominam de ponta a ponta.
Por uma feliz coincidência, na primeira e única viagem que fomos ao Chile há uns cinco anos atrás, no anexo do hotel em que ficamos alojados( eu e Regina), estava ocorrendo uma exposição de todas as vinícolas do país. Os hospedes, pagavam para visita e degustação, um preço simbólico.
No dia da chegada, após um breve descanso, nos juntamos ao bloco do abre alas, os primeiros a chegar e cair matando na degustação.
Ao contrário de minha mulher que só toma vinhos brancos que não causam enxaquecas, prefiro os tintos que predominavam na exposição.
Em todos os quiosques o mesmo ritual. Um pouco de vinho num copo imenso, inclinar, balançar, cheirar e listar aromas que nunca consegui sentir, alem da predominância do padrão alcoólico.
Depois de mais de uma dezena de provas, senti pela primeira vez algo diferente, no quiosque da vinícola  Undurraga.
Foi o vinho que mais chamou minha atenção, apesar de já estar meio zonzo.
Nossa peregrinação não durou muito, pois alegres e já com o passo não tão firme, nos retiramos para nosso quarto.
Ainda bem que a “maguaçaria” foi no próprio hotel, senão...
Aqui no Rio, o preço normal do Undurraga gira em torno de setenta reais. Compro algumas garrafas quando o Lidador, a mais tradicional casa carioca do ramo, faz algumas ofertas pela metade do preço.
Todos sabemos que o vinho, tomado parcimoniosamente é um santo remédio,
Listo alguns benefícios provados cientificamente, que essa bebida, dádiva dos deuses, nos proporciona:
1- Promove a longevidade( tomara que sim!);
2- Melhora a capacidade de memorização(ops: preciso caprichar mais nas doses, pois ando meio fraquinho nesse quesito);
3- Reduz o risco de doenças cardíacas(estou tranqüilo);
4- Promove a saúde ocular(hummmmm):
5- Melhora a saúde dentária(vou checar com meu sobrinho Ricardo);
6- Ajuda a reduzir o colesterol(nessa passo com louvor);
7- Reduz o risco do câncer(Deus nos livre) e
8- Melhora nossas defesas contra a gripe comum.
Independente de qualquer beneficio terapêutico, o vinho deve ser tomado por prazer, estimulando nossos sentidos e trazendo aquela agradável sensação de bem estar.
Para complementar, um bom vinho fica ainda melhor se degustado calmamente, num lugar acolhedor e em boa companhia.
Aí, é imbatível!

José Roberto- 30/01/15





quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O BALANÇO PERIGOSO DA PETROBRAS

O BALANÇO PERIGOSO DA PETROBRAS

Depois da publicação desse Balanço vergonhoso, peça de ficção de baixíssima qualidade, se não fosse estatal, a Petrobrás estaria irremediavelmente fodida.
Com uma dívida superior a 100 bilhões de dólares, com seu patrimônio e valor em bolsas sendo reduzido a cada pregão, sem dinheiro em caixa para tocar os investimentos no pré-sal e com a queda brusca do preço do barril de petróleo, a gigantesca empresa está realmente balançando.
Outra séria ameaça à estabilidade periclitante da empresa, são as causas ajuizadas pelos fundos americanos, que sofreram grandes prejuízos com a queda significativa do valor das ações, devido a péssima gestão e a grossa roubalheira instalada no ventre da petroleira.
Sabemos que os tribunais dos USA são duros e inflexíveis, aplicando multas imensas em empresas corruptas e corruptoras.
Difícil estimar o tamanho da cacetada que atingirá nossa ex-gloriosa estatal.
Até aqui no Brasil, país sem tradição nessa área, grupos de pequenos investidores estão ingressando com ações judiciais, tentando recuperar ao menos parte de suas mal fadadas aplicações. Acreditaram que as ações da Petrobras eram as tais “Blue Chips”, aquelas que a longo prazo sempre dão lucro.
A longo prazo, as ações da Petrobras estão se desintegrando, virando pó.
Em nota explicativa acompanhando o Balanço, a empresa informa ter desistido da construção de duas refinarias no nordeste, Maranhão e Ceará, projetos megalomaníacos e inviáveis do ex-melhor presidente Mula.
Não sei se mencionaram, que essa empreitada quixotesca do energúmeno Ex, custou aos cofres da empresa quase 3 bilhões de reais.  Grana obviamente muito bem alocada em contas secretas, meias e cuecas.
Dona Sem Graça Foster que me perdoe, mas alegar que durante sua longa permanência como chefe, superintendente e diretora, jamais suspeitou que a empresa estava sendo depenada por facções políticas gananciosas, é muita incompetência e ingenuidade.
Se foi tão cega a ponto de não enxergar tamanha roubalheira, não têm condições nem de ser gerente de um posto de gasolina!
Esse Balanço publicado, esboço de prestação de contas de um botequim de esquina, é uma vergonha, mais um motivo de gozação internacional e munição extra para os processos indenizatórios, tendo em vista que esse arremedo de Balanço, é um atestado de incapacidade explicita.
Duro é pensar que nos finalmente, a conta de toda essa imensa improbidade recairá em nossas costas, com aumento da gasolina, dos derivados de petróleo e dos impostos.

José Roberto- 29/01/15






quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

PRESENTE GREGO

PRESENTE GREGO

Nesse último final de semana os gregos se auto concederam um verdadeiro “Presente de Gregos”, elegendo para comandar o debilitado país, o partido da extrema-esquerda.
O Syriza, partido vencedor, conseguiu a simpatia popular contestando a austeridade imposta pela comunidade européia, como contra-partida aos empréstimos bilionários, ventilando inclusive, a possibilidade de excluir a Grécia da zona de influência do euro.
A Grécia, berço da civilização ocidental é um país inviável.
Um Brasil piorado, com um povo alegre, bonachão, acostumado com mordomias e privilégios, que eram concedidos pelos governos, sem medir conseqüências futuras.
Na Grécia, proporcionalmente, o número de funcionários públicos era e ainda é, muito maior que o de nosso país, alem dos altos salários, privilégios e aposentadorias invejáveis.
Para um pequeno país que vive basicamente do turismo, com um parque industrial incipiente, exportando alem de gregos, um pouco de azeite, suportar esses custos é tarefa inviável.
Burrice do Mercado Comum Europeu, aceitar a Grécia como membro, conhecendo de antemão a índole do povo.
De nada adiantaram empréstimos superiores a 200 bilhões de euros, nem medidas de contenção impostas, como corte de aposentadorias, demissões de funcionários públicos, racionalização dos gastos.
Alem da recessão, desemprego, crises e greves, o resultado das eleições demonstra o tamanho da insatisfação popular.
A economia grega é um saco sem fundo, sempre necessitando de aportes adicionais para não degringolar de vez.
Será que esse novo ministro realmente terá peito para cumprir suas promessas eleitorais, pondo fim a regime de austeridade imposto pelo MCE?
Quem já visitou a Grécia, teve a oportunidade de conhecer o espírito e alma do grego, muito parecida com a do carioca.
Notei, que o valor das corridas de táxi para um mesmo local, variavam sensivelmente de preço dependendo do tamanho do bigode do motorista.
Quanto maior o bigode, mais cara!
Obviamente corridas cobradas pelo taxímetro, logicamente alterado, como ocorre normalmente em nossa terra.
Os gregos sempre foram grandes pescadores.
Talvez, por não se importarem com as leis da natureza, acabaram praticamente com a fauna marinha de seus mares, fato que redundou em grande diminuição da frota pesqueira, que para o consumo interno, importa ou pesca em águas internacionais.
Dei alguns mergulhos em praias da Grécia constatando a “desertificação”, a ausência total de peixes, inclusive dos pequeninos. Até mesmo sargentos e cocorocas são raros.
O belo país, com todos seus monumentos, sua cultura milenar, seus maravilhosos sítios arqueológicos, está a beira do precipício.
Como diria nosso ex-melhor Presidente, o “doutor honoris causa” Mula: “O importante e não desanimar e dar um passo a frente”(eh,eh,eh,...)
Constatamos, tal como nosso povo acabrestado, os gregos também não sabem votar.

José Roberto- 28/01/15






terça-feira, 27 de janeiro de 2015

SEM ÁGUA E SEM LUZ

SEM ÁGUA E SEM LUZ

Quem poderia imaginar que chegaríamos a essa situação terrível, entre a cruz e a espada?
Alem de toda a corrupção que se instalou nos órgãos e empresas públicas, doze anos de administração petista causaram danos irreparáveis ao país, pois nós que moramos na região sudeste, jamais poderíamos imaginar que faltaria água em nossas torneiras.
Alem da água que está zerando em nossas represas, a falta de luz e outro sério problema que nos ronda, mesmo com a utilização maciça de geração térmica.
Como já frisei em textos anteriores, o setor elétrico foi tomado de assalto por “paraquedistas”, técnicos de proveta gerados pelo PT e sindicatos, que sem qualquer experiência prática levaram o país a essa situação insustentável.
Tentaram copiar experiências que funcionam em paises sérios, no qual não nos enquadramos, transformando o suprimento de energia num balcão de negócios escusos, de lucro rápido e fácil, obviamente com os intermediários ficando com a maior fatia do bolo.
Dentre a falta de água ou luz, situações criticas que estamos em vias de nos deparar, prefiro que falte a energia elétrica.
Dá para quebrar o galho com fogão a gás, com velas e lamparinas.
Duro mesmo é ficar sem as cervas geladinhas.
Teremos que adaptar nossas geladeiras para utilizar o gás.
Uma perspectiva de bons negócios para jovens empreendedores, caso a desgraça se confirme.
Fico pensando no tamanho dos problemas domésticos advindos da falta d’água.
Descargas nas privadas, só depois de seis mijadas ou duas cagadas(ou agüentaríamos o fedor de três?).
Banho a “la francesa”, uma vez por semana.
E assim por diante.....
Nossos políticos imbecis, para não enfrentar de imediato o problema implantando um racionamento mais suave, temendo o aumento da rejeição, protelam o obvio, aguardando ajuda divina.
Será que o ministro cretino das Minas e Energia acredita mesmo que Deus é brasileiro?
Antes de falar asneiras, deveria lembrar o célebre provérbio: “Deus ajuda a quem cedo madruga”, que conforme já disse, não é o caso de nossos políticos e administradores.
Nesse meio tempo, continuam enrolando o povão, fugindo das palavras simples e objetivas para definir os riscos e as carências que nos ameaçam, sacando do bolso do culote,  palavreado empolado tipo “Rolando Lero”.
Na atual conjuntura, somente um meio dilúvio nos livraria dessa situação aflitiva que nos encontramos.
Infelizmente, Dona Dilma não tem qualquer semelhança com Noé, muito menos capacidade e perseverança para construir uma arca, salvando nossa sofrida população.
Ainda bem que não sou daquela turma que toma litros e litros de água por dia, acreditando que faz bem a saúde. 
Tomo muito pouco e quando a crise chegar, estarei bem preparado.

José Roberto- 27/01/15


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O SILÊNCIO DO BATRÁQUIO

Além de Dona Dilma que fechou-se em copas, o Sapo Barbudo(como dizia Brizola) também tomou chá de sumiço.
Dilmona tem lá suas razões, pois fez “mesmo o diabo” para ganhar as eleições, mentiu pra cacete e envergonhada, não quer dar as caras para ser vaiada, pois está fazendo exatamente o contrário do que prometeu em campanha.
Já o Batráquio apedeuta está coçando os fios de sua barba desgrenhada, pois aos pouquinhos, a merda do Petrolão está começando a respingar, por enquanto nos sapatos, mas a fedentina tende a piorar.
Depois de dois meses em cana, sem privilégios, os executivos das empreiteiras já estão mais que satisfeitos com a amostra do que lhes espera nas penitenciarias por esse país a fora.
Não querem pagar o pato sozinhos.
Cansados, exauridos, já estão no ponto, loucos para abrir o bico e delatar todos os corruptos envolvidos na roubalheira geral, inclusive os graúdos.
Pois é justamente aí que a coisa pega, a língua grande dos empreiteiros vai fazer um estrago geral.
Por essas e outras é que o língua presa, o ex-melhor Presidente desde Cabral segundo ele mesmo, está com as barbas de molho e com ardume no fiofó.
Será que qualquer brasileiro razoavelmente alfabetizado acredita, que todas as empreiteiras envolvidas no Petrolão, pagavam 200 mil dólares para escutar uma palestra de um semi-analfabeto, onde o ruminante arrotava durante aproximadamente uma hora, piadas velhas e mentiras novas, obviamente turbinado com algumas doses de scotch, misturadas disfarçadamente no cafezinho?
Será que esse substancial agrado concedido ao Batráquio, não fazia parte de um esquema maior, abrindo as portas das grandes empresas estatais para entrada triunfante desses gulosos empresários?
As fotos nos intervalos das palestras(os intervalos sempre ocuparam a maior parte dessas lambanças), invariavelmente mostravam a alegria contagiante de todos, ao redor do grande guru Mula, rindo e pensando nos altos lucros que adviriam desse “pequeno” investimento.
Não sei exatamente o numero de “palestras” que essa sumidade proferiu aos ávidos empresários, mas acredito que os membro do “ clube” não deixaram por menos de umas cinco ou seis.
Com certeza, “Lula e Hexa”.
Mas, porem, todavia, etecetera e tal,  conforme dito acima, a fedentina está aumentando, e os executivos encanados cagando de medo, estão prontos para contar o que sabem, escolados com o exemplo do Mensalão.
Por essas e outras razões, que só os safados conhecem, é bom mesmo deixar as barbas de molho, inclusive o filhote bilionário, ex-catador de bosta de elefante.
Nossa justiça tarda e falha, mas nesse caso, com o envolvimento de gente grossa, de um juiz porreta , um time de promotores aguerridos e a policia federal querendo mostrar sua independência, tudo leva a crer que não teremos um final “pizzaiolo”.
O ano da graça de 2015, realmente promete!

José Roberto- 26/01/15






sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CARAVELAS 2015, O ANO QUE NÃO FUI.

Fiquei sabendo a data da viagem na maravilhosa peixada que meu sobrinho Ricardo ofereceu a turma, numa quinta-feira no início de janeiro.
Com exceção de Mario Moreno, retido em Piracicaba por conta do ofício, ocupado em “arrancar dentes” de uma dezena de clientes, todos do grupo estavam presentes e mais alguns convidados.
Anualmente, a expedição à Caravelas conta com baixas e renovações, sempre mantendo o corpo principal, eu, meus sobrinhos(Ricardo, Marcelo, Renato, Rodrigo), Carlinhos Peba e o campeão de mergulho de El Salvador, o quase  brasileiro, Mario Moreno.
Ricardo é o organizador, que define as datas em função das marés mais oportunas, quem cuida de todos os acertos, hotéis, barcos, etc.
Degustando a espetacular peixada feita com o toque de mestre do meu sobrinho, conheci José Fernando,  eminente médico sanitarista de Mongaguá, que eliminou as pragas da cidade, expulsando pernilongos, muriçocas, mutucas e mosquitos pólvoras, que aterrorizados, procuraram asilo na vizinha Itanhaém.
A conversa fluiu facilmente, pois impossível não haver interação entre apreciadores de um bom charuto, um bom conhaque e do velho e tradicional Scotch.
Difícil foi comunicar, com o coração partido, minha impossibilidade estar com a troupe, nessa tão esperada e desejada aventura.
Motivos particulares inadiáveis, me tolhiam de participar de mais essa expedição de mergulho, ritual cumprido há mais de trinta anos.
Como consolo, alem de repetir a peixada três vezes, degustei calmamente um Monte Cristo(antes) e um Romeu e Julieta(depois), entremeados com pequenos goles de um ótimo conhaque, generosa oferta de meu sobrinho.
Regressei ao Rio com aquela sensação de perda, de uma oportunidade que se esvaiu entre as brumas de um mar revolto.
O velho lobo do mar, retido em terra firme.
Pouco antes da partida, as 19,00 horas do dia 15 passado, recebo uma mensagem de Ricardo informando que estão prestes a cair na estrada. Respondo de imediato, desejando boa viagem e muita atenção.
Acordo de madrugada e imagino onde estarão.
Será que já fizeram a tradicional escala no Posto Flecha, na entrada de Campos?
A outra parada obrigatória é num Posto depois de Vitória, famoso por vender ótimas panelas de barro, por seus quitutes e uma variada oferta de bons produtos. Sempre lotado.
Notícias com mais detalhes, receberei após reencontrar meus sobrinhos, mas de antemão, sei que os peixes estão rareando, devido a pesca predatória feita pelos caiçaras da região. Já realcei esse fato nos textos dos anos anteriores.
Sei que Ricardo, conhecendo essas carências mergulha pouco, preocupado em caprichar nas moquecas feitas e devoradas no barco. Está mais ansioso em visitar no domingo, a feira de Caravelas, onde renova seu estoque de farinha, alem de comprar dúzias de Guaiamuns, transportados vivos para Itanhaém, onde são cevados e degustados aos poucos.
Marcelo e seu filho Digão, levam o mergulho mais a sério, tentando garantir a moqueca do dia e alguma sobra. Digão, quase dentista(conclui o curso no final do ano) é o mais jovem e o mais esforçado. Como não pegou os tempos áureos de Caravelas, tenta com garra demonstrar que é um bom aluno.
Mario Moreno é outro entusiasmado.
Impedido de treinar em Piracicaba, pois o rio praticamente secou(conseguiu matar apenas alguns cascudos), tenta tirar o atraso nas águas claras e tépidas dos corais baianos. Tem nome e reputação a zelar, no Brasil e em El Salvador.
Renato, um dos mais experientes mergulhadores da turma, também não quer saber de esforços. Mal cai na água, limitando-se o conversar e pesquisar sobre “passarinhos”, talvez seu principal hobby.
Carlinhos Peba, cultivando uma bela pança, alem de mergulhar com gosto não perde chance para ficar de prosa com os barqueiros, ilustrando com gestos o bate papo.
É o rei da mímica.
Tenho certeza, que consegue se comunicar em qualquer língua com seus gestos histriônicos e bem humorados. É uma figura!
Acredito que José Fernando tenha ocupado meu lugar de velho conselheiro. Como não mergulha, deve ter ficado no convés molhando iscas, queimando alguns charutos e obviamente, tomando alguns goles.
Deve ter ficado alguns dias em terra, para conhecer as atrações da bela e antiga cidade.
Difícil mesmo é ficar de longe, elocubrando todas essas peripécias, lamentando não  estar presente nessa aventura que faz parte da minha rotina, imaginado situações que adoraria ter vivido e presenciado.
Não posso me dar ao luxo de perder essas oportunidades.
Sei que o retorno foi tranqüilo.
Inicio agora, um novo e longo ciclo de espera.

José Roberto- 23/01/15
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E.T. Capeando o texto, foto da turma.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

URUCUBACA OU SORTE?

URUCUBACA OU SORTE?

Será que comecei 2015 com o pé esquerdo, ou melhor, com o joelho esquerdo?
Devido a problemas decorrentes da idade avançada, andava com uma razoável dor no joelho direito, principalmente após a disputadas partidas de tênis.
Utilizo uma joelheira bem apertada, que confere uma sensação de estabilidade, permitindo que eu jogue e “vença” as partidas sem perda de eficiência.
A dorzinha chata vem depois.
Talvez, de tanto poupar o lado direito, a danada da dor mudou de lado, transferindo-se para o joelho esquerdo com força total.
Joguei no final de semana, mas as vitórias custaram caro, pois durante a noite, não consegui pegar no sono, incomodado pela dor, principalmente quando os joelhos se tocavam, dando a impressão que levava uma descarga elétrica.
Seguindo os sábios conselhos de minha mulher, logo de manhã tomei o primeiro comprimido de Alginac 1000, um santo anti-inflamatório que após o segundo dia já apresentava resultados.
Meu amigo, parceiro e freguês, Edmar, grande cirurgião plástico com a metade da minha idade, que tem por principal objetivo conseguir me vencer ao menos uma vez até o final de 2015, recomendou que tomasse o anti-inflamatório durante cinco dias, para que pudesse me “pegar de jeito”, manco, no próximo final de semana.
Hoje, quarta-feira, já estou bem melhor, as dores sumiram como por milagre.
Edmar que me espere, pois a sarrafada vai ser de lascar!
Ontem, feriado municipal, dia do padroeiro da cidade maravilhosa, São Sebastião, estava eu tranqüilamente apanhando um solzinho a beira da piscina do prédio, por volta das 11,00 horas, quando de repente, sinto que algo visguento atingiu a minha nuca.
Pensei logo de cara: “ainda bem que não foi bala perdida”, acontecimento comum no Rio atual.
Imediatamente levei a mão ao pescoço e a dita cuja voltou impregnada por uma crosta verde, que não ousei levar ao nariz para perscrutar o aroma.
Puto da vida, olhei para o céu azul sem uma única nuvem e pensei: “porra!, as gaivotas me acertaram!”
Firmei a vista e não vi nenhuma gaivota. Elas costumam sobrevoar o prédio a grande altura, nos prenúncios de mudança do tempo, soltando suas “bombas”, tentando atingir a quadra de tênis, com razoável sucesso, a contar pelas marcas.
Aprofundando a investigação sobre o fiofó certeiro da ave que me atingiu, descartei as gaivotas, pois sua merda é branca e a depositada em minha nuca era verde.
Firmei novamente a vista e topei com algumas andorinhas sobrevoando o prédio.
É uma espécie diferente, maior e meio amarronzada, que faz seus ninhos na grande pedreira que fica atrás do nosso edifício(anexo uma foto).
A cor verde do excremento deve ter sua origem no musgo que surge nas quinas e reentrâncias das rochas, alimento provável dessas andorinhas.
Devo ser o único cara do Brasil, que levou uma cagada de andorinha.
Se fosse de pomba, que infesta o centro das cidades, inclusive Piracicaba e Itanhaém, não seria nenhuma novidade.
Mas de andorinha.....
Minha mulher alega que deve ser um sinal de sorte, pois talvez eu até entre para o livro dos recordes.
Sorte ou urucubaca?
2015 pelo jeito, está prometendo!


José Roberto- 21/01/15

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

DURA LEX SED LEX

DURA LEX SED LEX

Posso até entender a dor dos pais e parentes do brasileiro executado nesse final de semana na Indonésia, todavia, não faço parte daqueles que consideram um absurdo a aplicação da pena máxima.
Esse brasileiro, de classe média alta, garotão surfista, era habitue em suas esticadas para Jacarta, Bali e imediações, provavelmente sondando o ambiente e traficando pequenas quantidades de droga.
Ao desembarcar na Indonésia portando 13,4 kg de cocaína, sabia exatamente o risco de corria, pois até nos formulários de desembarque, obrigatoriamente preenchidos e entregues na aduana, estava clara e evidente a advertência: Contrabando de Drogas, punido com pena de morte!
O brasileiro tentou o lucro fácil e perdeu!
As organizações de direitos humanos, especialistas em defender direitos dos bandidos cerrou fileiras, fazendo forte campanha tentando comutar a pena imposta ao brasileiro, sem lograr êxito.
Cada país tem o direito de criar e aplicar suas leis.
Se para o tráfico de drogas,  está previsto a pena de morte, os indonésios devem ter suas razões para optar por essa drástica solução.
O tráfico de drogas é uma praga resistente, difícil de ser extirpada.
Talvez seja o principal elo deflagrador de uma série infindável de crimes, de dissolução de famílias, pois o vício enlouquece e altera os comportamento das pessoas. Para pior.
O Brasil é um triste exemplo da ineficácia de nossas leis no combate a essa desgraça, com grupos de traficantes altamente organizados, dirigindo o comércio das drogas até mesmo de dentro das penitenciarias ditas de segurança máxima.
Como o volume de dinheiro arrecadado com esse sujo comercio é imenso, policiais, autoridades e administradores são seduzidos pelo suborno, facilitando a operação dessas quadrilhas, gerando efeitos devastadores na população.
Talvez, se tivéssemos pena de morte para traficantes e outros crimes hediondos,  não nos sentíssemos reféns do medo, impossibilitados de sair a noite, de andar tranqüilamente pelas ruas de nossas cidades sem ser assaltado.
Analisando a execução do brasileiro dentro do atual contexto de violência e insegurança, não reprovo a conduta da justiça Indonésia, que cumpriu o determinado em sua legislação.
O brasileiro de livre arbítrio, escolheu a rota do dinheiro fácil, mesmo conhecendo os grandes riscos de sua fatídica empreitada.
Apostou e perdeu!

José Roberto- 19/01/15


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

POR ONDE ANDA O DUQUE?

POR ONDE ANDA O DUQUE?

Quando a sujeira aflora e as digitais dos corruptos não podem ser apagadas, o negócio é ser membro ou amigo da gangue do PT.
Mesmo pego no flagra, com dólares escorrendo das meias e cuecas, se você é da “turma”, receberá tratamento Vip, principalmente do STF.
O Supremo foi azeitado pelo partido, que antigamente diziam ser dos trabalhadores, mas que ao longo de doze anos mostrou sua verdadeira face, gerando uma elite corrupta de facilitadores, intermediários, lobistas, e ladrões.
Renato Duque, um inexpressivo engenheiro da Petrobras, por ordem e graça de José Dirceu que manobrava livremente antes de se enrolar no Mensalão, foi alçado a Diretoria e Engenharia e Serviços, numa promoção sem precedentes na história da petroleira.
Operou tranqüilamente durante dez anos, superfaturando contratos, a absoluta maioria firmados sem concorrência, repassando ao PT 3%(três por cento) e como não era bobo(apenas corrupto), reservava uma parte substancial da propina para o próprio bolso.
Essa tarefa ficava a cargo de seu assistente Pedro Barusco, que também era um “garoto esperto”, aliviando parte do “bolo” do chefe, a ponto de se prontificar a devolver espontaneamente, a bagatela de 252 milhões.
Se o sub roubou essa grana toda, imaginem o Duque, que ficava com a parte do leão?
O petista Duque foi preso com a maioria dos diretores das empresas envolvidas na roubalheira, mas provando que realmente era um “nobre”, não esquentou o catre do xilindró.
O Ministro Teori Suvaco de Cobra Zavascki(Sargento Tainha), rigoroso com os empresários, não se furtou a gentileza de conceder hábeas corpus ao corrupto de estirpe.
Com a recente prisão de Nestor Farol Baixo Cerveró, Renato Duque é o único diretor da Petrobras diretamente envolvido na maior roubalheira da nossa história, que não está vendo o sol nascer quadrado.
Será que o canalha mor José Dirceu, continua tendo toda essa influência, assegurando a liberdade de seu pupilo?
Será que o Ministro, acuado pelos fatos e evidências, não irá se despir da toga petista e encanar esse malandro?
Vamos lá senhor ministro, o povo brasileiro está de olho(os 10% alfabetizados).
Aproveitando sua estada na prisão, Cerveró poderia procurar o SUS ou uma UPA, para corrigir a horrível pálpebra caída(repassou toda grana aos filhos).
Se a cirurgia, feita as pressas por um medico incompetente não der certo, ficará bem melhor com um “tapa olho de pirata”.
Já estará com meia fantasia para “brincar” no carnaval da penitenciária.

José Roberto- 16/01/15


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O LIMITE DA INCOMPETÊNCIA

O LIMITE DA INCOMPETÊNCIA

Quando pensamos que para tudo há um limite, até mesmo para a incompetência e burrice galopante, nos surpreendemos, constatando que mais uma vez erramos em nossos prognósticos.
Dona Dilma é a expoente máxima da Lei de Murphy, um “caixote bolofo” de surpresas negativas, a gerentona de araque inventada pelo ex-presidente Mula.
Certos que seu repertório de desacertos atingiu o clímax, ficamos pasmos, pois a PresidAnta, num passe de magia, retira das mangas uma nova atitude ou diretriz totalmente inoportuna, aumentando seu déficit de desacertos.
Inexplicáveis as atitudes dessa Senhora, que insiste em nadar contra a corrente, sem saber nadar.
Em quatro funestos anos, que custaram caro ao país e ainda nos penalizará por longo tempo, nada aprendeu.
Ao contrário de vinho e de outras coisas que melhoram com o tempo, Dona Dilma se esmera em ficar pior, mais amarga, conduzindo o país por caminhos tortuosos.
Mesmo antes da posse a PresidAnta fez questão de deixar bem claro, que se o primeiro mandato foi ruim, o segundo será pior. Muito pior.
Faz lembrar o caso do barítono fraquinho, vaiado após sua apresentação no Scala de Milão, que enraivecido, se dirigiu a platéia dizendo: “Esperem até ouvir o Tenor”.
A escolha de seu ministério é a prova cabal, de que capricha para continuar errando.
Das trinta e nove chances, apenas dois ou três acertos, cercando-se de incompetentes e corruptos, numa tentativa desesperada de assegurar apoio para concluir o segundo mandato, assombrado pelo Petrolão e outros escândalos prestes a eclodir.
Num momento crucial, em que nossa balança comercial apresentou déficit de quase 4 bilhões, o primeiro desde 2000, nossa ilustre PredidAnta, ao invés de marcar presença no importante Fórum Econômico Mundial em Davos, irá comparecer a posse do novo mandato do presidente bolivariano Evo Morales, em La Paz.
Mais uma notável escolha da gerentona, que deixa de manter contatos com representantes de paises que poderiam incrementar a importação de nossos produtos, prestigiando republiques fajutas de um Mercosul falido, que só nos tem causado prejuízos e contratempos.
A perspicácia dessa Senhora é mesmo um espanto!
Pagaremos o preço de nossa escolha infeliz.

José Roberto- 15/01/15


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA

BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA

Se não fosse trágico, seria motivo para risos e gargalhadas.
529 mil redações com nota ZERO.
Admiro a ousadia desses 529 mil imbecis ao participar do Enem, pois mal conseguem segurar um lápis e uma caneta com as mãos(talvez, com os pés tivessem mais sucesso), não conseguindo ler nem entender patavina sobre o conteúdo das questões.
Os pobres cretinos acreditaram, que na redação poderiam optar pela sorte, cravando X nos quadrinhos das opções.
Quase tiveram enfarte ao se deparar com páginas em branco, prontas para serem preenchidas com palavras relativas ao texto selecionado.
Sem condições de formular uma frase conexa, os mais ousados devem ter “tascado” com grafia errada, trechos de algum funk ou rap bombadão.
Esse é o retrato em preto e branco dos filhos do Brasil, pátria educadora.
-“Ainda bem que podemos jogar essa vergonha, essa herança realmente maldita nas costas do governo anterior”, deve ter ruminado Dona Dilma ao tomar conhecimento desse descalábrio.
-Epa! O governo anterior era meu e os dois que me precederam foram tocados pelo meu inventor, o “ex-melhor presidente” Mula, que para me eleger mentiu ao povo, jurando de pés juntos que eu era uma gerentona fodida.
Continuando com suas elocubrações secretas e discutindo consigo mesma, Dona Dilma respira aliviada ao lembrar que descascou o abacaxi, bolando um novo lema para seu derradeiro governo, “Brasil, Pátria Educadora”, nomeando para a pasta da Educação um gênio nordestino chegado a mordomias e outros rolos, o topetudo Cid Gomes.
Como Cid provou ser um ás ao lidar com o dinheiro público, esbanjando-o em viagens com a família, nos cardápios do palácio, no pagamento de artistas e “otras cositas mas”, Dona Dilma cortou 7 bilhões do orçamento da área, não dando chances ao ministro perdulário de torrar essa grana.
Com a gerentona no comando geral e com esse cabra da peste na Educação, o futuro do país está garantido, com uma safra de jovens que voltarão a usar tambores e sinais de fumaça para se comunicar.
Quase uma utopia acreditar que um país com 70%(setenta por cento) de analfabetos funcionais, pessoas que concluíram o ensino básico, mas não conseguem ler, entender e redigir um texto, possa ter a chance de formar especialistas e técnicos, capazes de competir com nossos parceiros do primeiro mundo.
Estamos fadados a continuar entre os times de segunda ou terceira categoria, a divisão dos bolivarianos, limitados por nossa estreiteza intelectual.
Todo esse blá blá blá é choradeira das elites, concluiu Dona Dilma, após ser bafejada na “oreia” com um arroto do Batráquio.
O importante é aumentar o numero de Bolsas Família, garantindo a reserva de votos de cabresto  e gastar uma nota preta em propaganda, pois embora nossas escolas sejam uma merda, os professores mal treinados e mal remunerados, o lema é bonito: “Brasil, Pátria Educadora”.

José Roberto- 14/01/15


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O DESMONTE DO SETOR ELÉTRICO

O DESMONTE DO SETOR ELÉTRICO

A bagunça toda começou no governo FHC, quando tentamos copiar dos paises civilizados, o modelo de fornecimento de energia elétrica aos consumidores, acabando com as concessões de áreas exclusivas.
O mercado foi aberto a empresas privadas, autorizadas a construir usinas e linhas de transmissão, concorrendo com as concessionárias estaduais, negociando contratos e vendas de energia futura num mercado livre, com regras próprias, similar as comodities.
A Aneel, agência reguladora do setor, antes composta por um corpo técnico experiente, exigência básica para preenchimento dos cargos da agência, passou a ser ocupada por “estrangeiros inexperientes”, pessoal ligado ao mercado de ações, craques em matemática e estatística, mais nulos em conhecimento do setor e no relacionamento com os consumidores.
O conceito de tarifas que vinha sendo aprimorado desde o início dos anos setenta por experts da área, de modo a torná-la neutra, evitando aumentos intempestivos, foi deixada de lado, em favor de um expansionismo apressado, com finalidades tipicamente políticas.
O programa “Luz para Todos” instituído no final de 2003 pelo presidente “Mula”, com publicidade maciça, foi o grande salto para desequilibrar as finanças do Setor Elétrico.
A idéia em si era boa, não a forma apressada de execução, onerando as empresas, que receberam subsídios, mais tarde, incorporados aos aumentos tarifários.
Os desmandos e a incompetência da Aneel frutificaram no segundo governo do Batráquio, atingindo o ápice no penúltimo ano do governo de Dona Dilma, que de olho na reeleição, forçou uma baixa fajuta nas tarifas, desagradando as concessionárias e enganando os consumidores, custeando essa malfadada aventura politiqueira com recursos do Bndes, que é bancado com o dinheiro de nossos impostos.
Essa falsa alegria durou pouco.
Antes mesmo das eleições, algumas concessionárias não suportando os déficits de caixa, foram forçadas a aumentar suas tarifas bem acima dos enganosos descontos concedidos indevidamente.
Após o pleito, com a vitória da situação, a PresidAnta contrariando as juras e promessas, liberou geral e os aumentos espocaram em todos os setores.
Com a falta de chuvas, pois até São Pedro deve estar de saco cheio com esses canalhas petistas e com o uso intensivo das usinas térmicas, os custos de geração estão atingindo níveis insuportáveis, forçando aumentos cruzados e repicados das tarifas, penalizando os consumidores pela demagogia, falta de planejamento e incompetência dos responsáveis pelas políticas e diretrizes do setor elétrico.
O mercado livre, com regras esdrúxulas que beneficiam apenas os intermediários, adiciona combustível nessa situação incendiária que atravessa o setor, um navio sem leme num mar de águas revoltas.
Notícias recentes publicadas nos jornais dão a exata medida do que está reservado para nós, pobres consumidores, o último elo da cadeia, que temos que agüentar o rojão.
Se está ruim, com certeza vai piorar e nossa grana, será que vai dar?

José Roberto- 13/01/15



segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

OS TETÕES DE ANITA

O TETÕES DE ANITA

Os peitões de Anita Ekberg, foram os primeiros que vi pululantes, na tela do cinema e que marcaram minha infância, influindo com certeza na formação do meu mega-libido.
Minha primeira musa morreu sábado, dia 10, aos 83 anos, pobre e com certeza muito fodida(nos dois sentidos).
Em sua homenagem, reproduzo o texto que escrevi há exatamente três anos, em 03/01/12.

“LA AMARGA VITA”

A velhice é mesmo uma merda!
Li entristecido, uma minúscula nota na revista Época dessa semana, que a ex-maravilhosa Anita Ekberg, atriz sueca que se tornou mundialmente famosa ao estrelar o filme “La Dolce Vita”(1960), do diretor italiano Frederico Fellini, encontra-se na maior “pindaíba”.
A situação da octogenária diva está tão ruim, a ponto de seu representante Massimo Morais(algum velho fã tarado, que deve trabalhar de graça), pedir encarecidamente a Fundação Fellini um ajutório, para que a velha dama não precise ser recolhida a um asilo.
Anita Ekberg foi minha primeira e inesquecível musa.
Foram os primeiros peitos que vi numa tela de cinema.
Não me esqueço jamais daquela cena, quando a deslumbrante e generosa loira, baixa o vestido, deixando vislumbrar aqueles dois melões maravilhosos, que por muitos e muitos anos povoaram meus sonhos eróticos.
Essa apresentação aos “frutos do prazer” ocorreu em Piracicaba, nos meados de 1956, entre dez para onze anos, quando os hormônios iniciavam a reação nuclear em meu libido.
O maravilhoso filme cujo titulo também jamais esquecerei, “Seduzida pelo Vício”, proibido para menores de 18 anos, “passava” no Cine São José, o velho e bom pulgueiro da cidade.
Para entrar no cinema, eu com alguns amigos, escalamos a noite uma casa vizinha, conseguindo entrar pelo telhado do banheiro da geral, que ficava no mesanino e não era vigiado pelos inoportunos “lanterninhas”, que provavelmente deveriam temer os freqüentadores do infecto recinto.
A geral do São José era barra pesada.
Os habitues estavam tão viciados, que antes mesmo dos peitos surgirem na tela, já  antecipavam o momento de supremo gozo, balbuciando: é agora, é agora!
É obvio que aos dez anos e pouco, convivendo com marmanjos, já havia visto peitos em revistas pornográficas, mas tremulando, praticamente ao vivo, foi a primeira e inesquecível vez.
Anita Ekberg tinha um peitões invejáveis, rijos e rosados, com seus bicos diretamente apontados para o céu.
Pareciam ter vida própria, tremulantes, o maior espetáculo da terra!
Para mim, esse foi o grande filme da atriz, e não La Dolce Vita, que assisti alguns anos mais tarde, já mais empenado e achei um saco.
Por sinal, nunca gostei dos filmes de Fellini, mas como era modismo e os metidos que se julgavam intelectuais consideravam as porcarias do italiano o máximo, o negócio era não contestar.
Muitos anos depois, quando ouvi pela primeira vez Gal Costa cantando, se não me engano, musica de Caetano, “Vaca de Sagradas Tetas”, na mesma hora fiz a viagem no tempo, ligando a musica, a divina tetuda de minha infância.
Fiquei triste ao saber que a ex-tetuda não foi previdente, não “guardando do riso pra chora”, pois deve ter sido “sugada” em seu inevitável ocaso por algum jovem sabichão, seduzido quem sabe, pelas já cadentes tetas ou mais provável, pela sedutora grana.
Caso o representante da atriz, divulgue na Internet uma conta bancária para doações, de bom alvitre, contribuirei com uns 10 dólares, “in memoriam” das maravilhosas imagens e lembranças dos velhos tempos, que permanecem tão vivas em minha chamuscada memória.

José Roberto- 03/01/12






segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

ANO NOVO, VELHAS MENTIRAS

ANO NOVO, VELHAS MENTIRAS

Tenho pena dos jornalistas que cobriram os dois discursos de Dona Dilma, pois foram obrigados a ficar atentos, ou pelo menos fingir que prestavam atenção nas baboseiras balbuciadas tropegamente pela nossa governante.
Alem de cacarejar deficientemente, a Presidanta, mesmo com “ponto” na orelha, parecia perdida e atemorizada, pois apesar de burra, deve estar ciente de suas limitações verborrágicas e culturais.
Petistas de todo o país foram tangidos a Brasília para fazer volume e bater palmas, em troca de refeições e uma magra diária, com grana provavelmente desviada da Petrobras ou de algum fundo de pensão.
A Presidanta, recebendo a faixa dela mesmo, brindou aos sofredores presentes e a nação via rede de TVs, com dois longos e sofríveis discursos, abordando temas e assuntos, que para os razoavelmente informados, pareciam ser de algum outro país e não especificamente do Brasil.
Dona Dilma dá mostras que não aprendeu nada em quatro anos.
Com seu palavrório desconexo, torce a verdade para justificar suas “barbeiragens” na condução do país, começando um novo mandato com promessas que de antemão, sabemos, não irá cumprir.
Fica evidente, que alem de orelhuda é extremamente orgulhosa para reconhecer seus tropeços. Não levanta nem sacode a poeira, continua aos trancos e barrancos.
Pela escolha dos 39 ministros temos antecipadamente uma noção da penúria dos próximos quatro anos.
Novesfora os 3 da área econômica, o resto é como se diz por aí, rebarba ruim.
Sou forçado a discordar do Tiririca, “pois pior que tá, com certeza vai ficar”.
Gostei da explicação de Dona Dilma,  sobre o grande assalto a Petrobras.
Foi tudo muito bem organizado, com toda certeza é coisa de gente de fora.
Ao menos, contas, bancos e grana era tudo no estrangeiro.
Os gringos são os culpados pelos maus feitos e bem feitos.
Não demorou uma semana para Senhora demonstrar seu mau humor, exigindo que Nelson Barbosa, Ministro do Planejamento, desmentisse comunicado que havia feito, sobre alteração do calculo da correção do salário mínimo.
O cara nem entrou na “luta” e já levou uma cotovelada.
Deve estar arrependido de ter deixado seu ótimo cargo no Bradesco.
Se fosse mesmo um “cabra de saco roxo”, chutava o pau da barraca e se mandava de Brasília.
Talvez seja o contrário, gosta de apanhar.
Vamos aguardar os acontecimentos, tentando tocar nossa vidinha do jeito que der, nem que a vaca tussa!
José Roberto- 05/01/15