SEU CABRAL VINHA NAVEGANDO...
Fuça aqui, fuça ali, aos poucos os promotores vão
desenterrando as excrescências que políticos corruptos julgavam estar bem
escondidas.
Sérgio Cabral, o corrupto governador que quebrou o estado do
Rio de Janeiro, apesar de uma leve cisma estava relativamente tranqüilo, pois o
caso Delta/Cavendish já havia sido objeto de uma CPI no Congresso, sem dar em
nada.
Nem mesmo as celebres fotos das noitadas em Paris, ao lado
do amigo Cavendish e de assessores, foram suficientes para incriminar o
governador no superfaturamento das obras estaduais e federais, onde a
empreiteira Delta aparecia soberana, deitando e rolando.
Mas, porem, todavia... o fogo cívico do Lava-Jato despertou
nos procuradores cariocas a sanha de justiça, que com faro fino revigorado,
seguiram as velhas pistas chegando ao covil dos corruptos.
Cavendish e Cabral tinham motivos de sobra para comemorar
quase semanalmente em Paris, pois adendos generosos praticamente dobravam o
custo das obras e Cabral, o malandrão carioca, embolsava tranqüilamente 5% do
bolo, alem de outros favores e mordomias propiciadas pelo querido amigo.
Bastou olhar com um pouco mais de atenção a papelada, para
que os promotores constatassem as gritantes distorções e favorecimentos
descabidos, inclusive para inúmeras obras que jamais foram executadas, como a
canalização de um rio que ficou só no papel, mas a grana foi para o bolso do
empresário, novesfora as comissões pagas a Cabral e companhia.
Até o velho Carlinhos Cachoeira, pivô do Mensalão, corrupto notório, com farta ligação em
Brasília e Goiás participava do esquema, criando dezenas de firmas fantasmas
para simular contratos, receber a grana e fazer a partilha entre os corruptos
envolvidos na rapinagem.
Com a exposição explicita da roubalheira, os corruptos
ligados as empreiteiras, laranjas e doleiros, começam a ser encaminhados ao
xilindró, faltando apenas chegar aos políticos, mais especificamente ao Sr.
Sérgio Cabral.
Cabral já teve seu apartamento sitiado pela população no
auge dos escândalos das fotos em Paris, sentindo de leve, o gosto amargo da
restrição do ir e vir, algo, que se Deus quiser e justiça brasileira der uma
forcinha, ocorrerá de forma plena, muito em breve.
Até lá Sr. Cabral!!!
José Roberto- 01/07/16
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