PLANOS DE SAÚDE DAS ESTATAIS
Todo ano é a mesma aporrinhação, mas... como quem tem fiofó
tem medo, é melhor seguir as recomendações do nosso médico de confiança e fazer
a batelada de exames alcunhada de “check-up”, normalmente para os de idade mais
avançada, anual.
Sem querer fazer trocadilho, a droga é que a “dedada” tem
que ser anual(apesar de ter muita gente que gosta, partindo para segundas,
terceiras, quartas, e quintas opiniões).
A lista de exames de sangue era de quase uns cinqüenta, alem
de outros mais sofisticados, de imagem, ressonância e outros com nomes impronunciáveis.
As dificuldades começam no momento em que nos propomos a
agendar essa porrada de exames.
A gentil atendente quer saber qual é a nossa classificação
no Plano, pois dependendo dessa classificação, nem todos os exames são
cobertos.
Aposentados, para a Eletros Saúde, são os “assistidos”, ou
melhor, os fodidos, com bem menos direito que os da ativa, embora nossas
contribuições mensais sejam mais elevadas.
Tudo devidamente acertado, eis que no dia dos exames de
sangue, aproveito para levar a urina e as fezes, colhidas pela manha, pouco
antes de chegar ao Laboratório.
Cagada e mijada bem fresquinhas, ainda quentes.
Ao relacionar os inúmeros exames que seriam feitos, fui
informado que meu plano não cobria o exame de fezes a seco, aquele em que
colocamos nossa merda no recipiente sem aditivos.
Explicou a atendente, que a cobertura abrangia apenas o
exame de fezes com aquele liquido amarelo que vem em alguns potinhos.
Para que minha merda fosse analisada e comprovada sua
pureza, teria que arcar com 150 pratas, o que concordei, me arrependendo
tardiamente, pois não tinha dúvidas quanto a qualidade da minha excreção.
Dito e feito.
Os resultados foram ótimos e minha merda foi aprovada com louvor, só que gastei
inutilmente 150 mangos.
Nessa hora, me lembrei com inveja dos planos de saúde de
algumas estatais privilegiadas, que alem de cobrir todos os exames imagináveis,
ressarcem integralmente os gastos com remédios, até mesmo os despendidos com cães
e gatos, a exemplo do pródigo BNDES.
Pelo menos esse episódio me deixou alerta.
Com minha merda, não gasto mais nenhum tostão.
José Roberto- 28/07/16
Pode se sentir feliz quem tem a possibilidade de pagar um "Plano de Saúde". Quem não tem sofre, sofre e sofre muito...
ResponderExcluirCiduca Barros
ResponderExcluirAs pessoas estão morrendo no chão dos corredores dos hospitais brasileiros, mas o Ministro da Saúde, Ricardo Barros (não é meu parente), disse um dia desses que a maioria dos pacientes que procura atendimento em unidades de atenção básica da rede pública apenas “imagina” estar doente, mas não está.
De acordo com o ministro, é “cultura do brasileiro” só achar que foi bem atendido quando passa por exames ou recebe prescrição de medicamentos e esse suposto “hábito” estaria levando a gastos desnecessários no Sistema Único de Saúde (SUS).
Atenção você do povão: pare de morrer nas calçadas e corredores dos hospitais.
Apenas “imagine” que está morto.
Haja diarreia mental!
Fonte: http://bardeferreirinha.blogspot.com.br/
Saúde em nosso país é uma vergonha.
ExcluirPobre morrem nas filas, por falta de cirurgias, tratamentos, pois todos os recursos são preferencialmente destinados ao políticos, principalmente aos nababos do Congresso.
Eu, felizmente ainda tenho e posso arcar com um plano de saúde, mesmo que não seja dos melhores.
Concordo integralmente com sua opinião.
A saúde da população, assim como a maioria das coisas que nossos caros impostos bancariam, não é preocupação dos políticos. E isso não muda porque quem pleiteia cargo público, almeja economia privada. Enquanto isso, quem consegue pagar impostos e plano de saúde, não tá tão ruim ainda. Mas o prognóstico não é favorável. Falamos sobre os planos de saúde em nosso site e, de acordo com o feedback de nossos leitores, não há luz no fim do tunel.
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